A Solidão de Emmaline PARADA

Cap 1

Uma vez me contaram que todas as pessoas são destinadas a um destino, acho que o meu destino é torto demais, acho que ele foi traçado para eu ser assim mesmo depressiva, oprimida e solitária e morrer na companhia daquela que me acompanha todas as manhãs, noites, tardes á solidão. 

Estou parada, olhando para uma foto minha com meu pai, de quando eu tinha 15 anos, era a festa de aniversário que toda menina sonha em ter, mas o que chama minha atenção é que essa foto me lembra o último dia que fui feliz, o ultimo dia que a nebulosidade da solidão e da frieza não me atacou, ou quer dizer, o dia que o meu verdadeiro eu foi exposto para o mundo, hoje estou com 17 anos, desde o acidente que sou assim a "Estranha" de international falls, ele era piloto de avião, deve ser por isso que tenho o costume de olhar o céu, amava quando ele chegava de uma viajem, todas as vezes me trazia presentes, hoje sò restaram lembranças, hoje faz três anos que ele se foi, eu ainda não superei totalmente desde que ele morreu, a verdade é que superação não é algo que eu domine bem, minha vida mudou radicalmente, de doce ao amargo, se bem que desde os meus 13 anos que sou solitária e fria, ninguém nunca soube o que aconteceu realmente com meu pai, e isso é o que me deixa frustada, passei todos esses anos procurando respostas mais nada, até que desistir, eu era uma menina doce, meiga, amável, mas é como falam, toda garota fria, grossa e sem sentimentos já foi doce um dia, desde que ele morreu sou só eu e minha solidão,  não sou o centro das atenções, não tenho amigos mas a verdade é que não os quero, é essa sou eu, uma completa deslocada e anti romântica no mundo.

EMMALINE

Alguém está à me chamar suponho que seja minha mãe, abruptamente sou tirada de meus devaneios, irei a o cemitério visitar meu pai, pouso a foto na cabeceira a o lado da minha cama e enxugo a tempestade que se formou em meus olhos.

Emmaline :Já desço mãe.

E lá vou eu. Quando chego lá em baixo kristen já está vestida, Um vestido rosa bebê e sapatos perfeitamente limpos acrescenta seus cabelos loiros,e seus olhos castanhos, basicamente eu sou a anormal da família todas minhas primas são loiras, algumas oxigenadas,  e eu nasci assim, esse monstro de olhos claros e excessivamente pálida, não é atoa que sou a estranha e deslocada da família. As vezes acho que sou adotada.

Kristen : Vamos Emmaline, deixarei você lá e irei à o trabalho, aqui a quantia para o táxi. Ela pousa as mãos nos bolsos e me dá o dinheiro, sigo para o carro, tenho que falar que elá precisa de comprar um carro novo, e um fusca amarelo, porém novo ela ama colecionar fuscas.

A viajem a o cemitério foi em um silêncio absurdo, e eu agradeci mentalmente por ela entender que não quero falar, mas me aqui pra nos quando quero me socializar com alguém?

Kristen : Emmaline, tomas cuidado, hoje terei plantão, podes ir ver tuas amigas.

Emma : Os amigos imaginárias não precisam de visita estão sempre comigo.

O tempo frio que esta em international falls, afinal quando não faz frio aqui? não é atoa que é conhecida como a cidade mais fria dos Estados Unidos.

 Aperto mais minha jaqueta é sigo para o tumulo de Giovan Makines, minhas mãos ficam tremulas  e mais uma vez a tempestade é  narrada de meus olhos, uma tempestade impossível de se controlar, a angústia e a tristeza estão presentes, Sento na relva junto a o tumulo, me sinto protegida. Sinto que meu pai esta sempre comigo mais não é fácil, aliais nada é fácil pra mim, tudo que eu toco ou tudo o que me envolva se torna difícil.

Emmaline:  Acho uma puta sacanagem você morrer, mas a quem estou querendo enganar? ninguém se importa comigo,talvez a morte seja a melhor amiga que uma pessoa desejaria ter, sabe tentei 3 vezes ir ao teu encontro, porém todas falhadas, não sei o que me impede, não tem nada que me prenda aqui minha vida não muda, todos os dias a mesma nostálgica rotina. Sabe todo mundo tem com quem contar mas acho que sou uma exceção. A faculdade esta esclusa, irei a o exército morrer em batalha, uma morte digna, mas por outro lado queria ficar em meu mundo, vai ser muito difícil esta longe da mamãe, mesmo que as únicas palavras que ela me dirija seja sempre as mesmas todos os dias, sentirei falta do meu refugio que é o meu quarto, sentirei falta até dessa cidade fria mas gosto daqui porque o frio e o céu nublado combina comigo, obrigado por escutar meu singelo desabafo Pai. 

Me encontro em profunda angústia.

Esta anoitecendo, tenho que ir, não me apetece ir de taxi, prefiro ir caminhando, meus alls stars se faz ouvir sobre o calçamento desgastado,chuto algumas pedrinhas, aqui esta escuro e faz me lembrar da escola, de minha vida meus olhos começam a marejar balanço a cabeça pra ver se essa sensação se esvanece, mas piora porquê começa a chover e sim a chuva também combina comigo.Pessoas como eu gostam da chuva, porque dá um pensamento que não estou chorando ou sofrendo sozinha.

Avisto minha casa.

 Ela é verde água não é luxuosa como as casas que tem por aqui, moro em um bairro de pessoas simples. Pego as chaves nos meus jeans extremamente largos, é que andei fazendo umas dietas, entro e dou de cara com uma televisão ligada e minha mãe dormindo, fecho a porta pra não acordá-la e entro em meu quarto.

 Ligo pra haley minha prima, ela sempre foi o mais próximo que tive de amizade, já tive uma melhor amiga mas ele se suicidou quando completou quinze anos foi duro pra mim, porque desde que me entendo por gente que ela e minha amiga, ela dividia os mesmos problemas que eu e alguns a mais, mas acho que só era eu que a considerava como melhor amiga pois, ela sempre agia de forma contraria a minha, sempre me contrariava mesmo estando certa, implicava com tudo que eu falava, por isso que nunca contava nada a ela, mais teve um dia que ela descobriu através do tumblr tudo o que eu sentia, o meu eu, mas tratei de a bloquear.

Olá, estou com demasiadas ideias para esta fic original, comentem votem, sei que e chato pedir isso mais e preciso, irei viajar por uns dias não sei exatamente, e só colocarei mais quando chegar. deixem a opinião de vcs nos comentários.