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"𝐒𝐄𝐑 traído por alguém que você amava e confiava era uma das coisas que mais machucou Harry. O sentimento que ele sentia era o pior que ele experimentou em sua vida miserável.. pior que os sentimentos que sentiu quando era abusado na casa de seus parentes trouxas, e talvez essa dor fosse tão grande por saber que deu tudo de si por aquelas pessoas e sacrificou tudo em prol de fazê-los felizes. Agora depois de sacrificar sua juventude afim de salvar o mundo bruxo e ser o menino que sobreviveu ele era apenas um cordeiro que estava sendo preparado para o abate.
Ele não teve muitos momentos felizes na vida, ele foi maltratado desde que aprenderá a andar por aqueles que o deveriam o proteger, ele foi o menino que sobreviveu, o herói do mundo bruxo, aquele que derrotou o lorde das trevas mais cruel existente... Mais o que isso custou? Isso é simples, custou tudo para Harry.
Custou seu padrinho e sua família, Sirius morreu por ele, lupin morreu por ele assim como muitas outras pessoas importantes, custou anos de sonos anos de mãos tratos custou uma vida feliz que ele poderia ter... Custou muito caro e mesmo assim ele pagou o preço em prol do bem maior.. Bem maior, mais e quanto ao Harry? E quanto a tudo que ele teve que sacrificar e toda a dor? Nada daquilo valeu apena.
E agora ali estava deitado sobre a cama morrendo aos 24 anos. Não que a morte fosse ruim, céus não era só que doía.. doía muito morrer sufocando pelo próprio sangue e pelas mãos daquela o quão ele amou verdadeiramente.. Ginevra molly Weasley Potter.. ele não poderia ver seu afilhado crescer pois ela deu um jeito de o matar também para que pudesse ser a unica com direito a herança.
Ele não tinha mais nada que o prendia ali, mais ainda sim doeu muito.. e a dor o consumiu até seu último momento.
Dizem que quando você morre a última coisa que você vê é um filme da sua vida e ele não viu nada, ele não viu a luz e apenas estava parado em um fazio absoluto.
- Meu doce mestre, eu sinto muito. - uma mulher alta e pálida entrou em seu campo de visão quando a dor derepente passou, Harry avia morrido.
- Eu morri não é? - se levantou vendo seu corpo deitado na cama com olhos abertos, sua aparência era horrível nem de longe era o Harry que um dia foi. Bem não que ele tenha estado no seu melhor estado durante toda a vida.
- Sim meu pequeno mestre, vim para o levar comigo. - A mulher tinha cabelos brancos e olhos pretos, seus olhos eram vazios como um abismo que te olha de volta quando você olha pra ele. - Venha comigo, irei guia-lo.
Harry segurou a mão da criatura, era fria como alguém que não pertencia mais ao mundo dos vivos. No estante seguinte ele já não estava mas naquele quarto escuro e solitário, era uma praia e o sol tinha acabado de se por dando espaço para uma linda lua cheia.. o som do mar era tranquilizante.
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- Sente-se comigo pequeno mestre. - sentou se na grama e foi seguida por Harry.
- Diga-me, você é a morte? - perguntou mesmo sabendo da resposta.
- Sim meu senhor. - suas mãos gélidas tocaram os fios negros em um carinhos singelo.
- Por que me chama de mestre? - Perguntou olhando para a criatura.
- Por que você é meu mestre, quando você recuperou minhas relíquias você as absorveu pois elas te reconheceram como mestre. - a mulher explicou, e Harry se aconchegou ao carinho.
- Agora que sou mestre da morte o que acontece? - perguntou.
- Vou mandá-lo para um mundo diferente, você terá que proteger alguém que não pode morrer. - a mulher disse. - E com ele encontrará a felicidade..
- Eu vou poder finalmente ser feliz? - perguntou, sentindo um pontinho de esperança.
- Meu doce mestre, você será feliz e poderá viver sua vida da maneira que achar melhor. - disse. - Lê darei todas as informações e tudo o que precisa saber sobre o mundo, não precisará mais de sua varinha para fazer magia e só você terá o dom da magia naquele mundo então tome cuidado. - morte foi cautelosa. - é sempre que precisar só precisa me chamar, e eu estarei lá por você mestre.
- Obrigado. - ele sorriu verdadeiramente.
- Não precisa me agradecer, você só merece coisas boas mestre. - ela beijou com carinho e ternura a testa dele.
...
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