Sex Demon - SasuNaru

Capítulo 01

🌺Olá, queridos leitores!

🌺Antes de começar a leitura da história, gostaria de informar que está história não pertence. Apenas estou respostando. A autora original bille-b me autorizou a repostá-la. Então, todos os créditos são direcionados a essa escritora mavilhosa. Muito obrigado pela permissão.

🌺Boa leitura ❤️

[...]

O suor escorria pela testa do loiro, que tinha seus fios grudados na testa enquanto jogava a cabeça para trás, gemendo alto, sentindo os beijos quentes descerem pelo seu corpo e a língua áspera percorrer sua barriga até seu baixo ventre. Ardiam, mas era bom. Ele não conseguia mover seu corpo, nem mesmo um único dedo. Sua respiração estava desregulada e ele mordia o lábio com força para evitar emitir sons impróprios. Naruto não sabia o que raios estava acontecendo, mas já fazia três dias desde que, todas as noites, antes de dormir, alguma coisa o paralisava e seu corpo entrava em chamas. Algo ou alguém o tocava, e ele não conseguia pedir para parar, porque ele não queria parar.

Ele gemeu baixinho quando a mão fria escorregou pelas suas coxas nuas e, com as unhas afiadas e compridas, arranhou a pele bronzeada. A língua quente desceu pela virilha do loiro, deixando uma trilha de saliva pelo local que de certa forma queimava.

— P-para! — pela primeira vez, o loiro conseguiu sussurrar uma única palavra.

Uma risada macabra e sombria ecoou pelo local, e os pelinhos de seu corpo se arrepiaram, seu corpo tremeu. O loiro fechou os olhos com força quando a pessoa que estava sobre si se encaixou entre suas pernas, ficando cara a cara consigo. O hálito quente bateu contra sua bochecha. Era uma presença grande e esmagadora.

— Abra os olhos — O sussurro ecoou pelos seus ouvidos como um sino, e sem sua vontade, ele abriu os olhos, vendo a criatura em frente a si. A pele pálida, olhos vermelhos e vibrantes que pareciam sangue e ódio misturados, língua afiada passando pelos lábios, um sorriso de canto e afiado, e os cabelos tão escuros quanto a pena de um corvo. — Bom menino...

Naruto sentou de uma vez na cama, ofegante, e olhou ao redor assustado, vendo o quarto completamente vazio e sem sinal de que outra pessoa, além dele, estivera ali. Ele abaixou o olhar para seu corpo que estava vestido e coberto pelo edredom. O menino passou a mão no rosto, regulando a respiração, e olhou para o relógio no criado-mudo ao lado da cama, que marcava 10:20 da manhã.

Ele respirou fundo e jogou a coberta para longe, levantando-se com força preguiçosa e caminhando até o banheiro. Retirou a própria roupa e, quando se virou para o espelho, deu de cara com uma marca roxa em sua coxa e várias marquinhas em seu ventre. Ele abaixou o olhar, passando em cima do local que agora estava limpo, e virou para o espelho mais uma vez. Estava tudo limpo.

— Eu estou ficando louco, só pode. — Naruto entrou no chuveiro e ligou a água no frio, arrepiando-se quando a água gelada bateu contra seu corpo. Quando terminou o banho, vestiu suas típicas roupas largas e desceu para o andar de baixo, mas antes, pegou o seu óculos ao lado do despertador e pôs sobre o rosto.

— Bom dia, querido! — Sua mãe falou enquanto colocava o bolo sobre a mesa. Kushina era uma mulher de cabelos ruivos, sempre usando um vestido verde e de personalidade forte, totalmente diferente de seu pobre pai, um homem loiro, calmo e o único que aguentava os berros daquela mulher.

— Bom dia, mãe. — O loiro falou e deixou um beijo sobre os cabelos dela, depois sentou-se. — Onde está o papai?

— Saiu mais cedo. — Kushina e Minato eram donos de uma padaria no centro da cidade, ela era bem movimentada. — Ele teve que ir no mercado antes de ir para o trabalho.

— Ah, sim. — Naruto murmurou, mas seus pensamentos estavam longe, mais especificamente na noite passada, ou talvez em seu sonho. Ele não entendia o que estava acontecendo, todas as noites ele passava por aquilo.

— Quer uma carona para a escola? — A mulher perguntou, enfiando um pedaço de bolo na boca e depois bebendo a xícara inteira de café, pegou a bolsa em cima do balcão junto das chaves. — Vou sair agora, se der sorte, eu te busco também.

— Claro, pode ser.

O carro de sua mãe parou na frente da escola, e Naruto já podia sentir os olhares julgadores e ardentes sobre suas costas. Era sempre assim, pessoas julgavam sua pessoa por motivos idiotas, como sua sexualidade ou como se vestia. Elas sempre queriam que você estivesse dentro dos padrões da sociedade, e quando isso não acontecia, você sofria e era isolado do resto como um animal selvagem.

— Vamos lá, é só mais um dia no inferno. — O loiro murmurou para si mesmo, como um mantra, quando pisou no corredor, onde já havia alguns alunos conversando. O menino andou até o seu armário, colocou a mochila dentro e pegou só os livros que iria usar. Quando se afastou um pouco, alguém bateu na porta de seu armário com força, atraindo a atenção de todos.

Mais um dia normal.

— Olha só! O baixinho chegou! — Naruto olhou para o lado e segurou o máximo para não revirar os olhos. Kabuto, um típico idiota que não tem mais o que fazer além de encher o saco e jogar bolas dentro de uma cesta, o típico jumento ambulante sem cérebro.

— Eu não sou baixinho. — O loiro resmungou emburrado e, quando foi se virar, Kabuto bateu a mão em cima dos seus livros, fazendo eles caírem no chão. — Por que fez isso?!

— Desculpa, baixinho. — E ele saiu rindo, e alguns alunos fizeram o mesmo. Naruto se abaixou e pegou os livros do chão, já acostumado com aquele tipo de humilhação, e seguiu para a sua sala.

Ele só queria chegar em casa e descansar, sem ninguém olhando para ele ou falando com ele. Só queria fechar os olhos e sentir que o mundo não estava contra ele a cada esquina que passava. Só queria dormir e nunca mais acordar.

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