37 | Miller

14.3K 1.1K 1.4K
                                    

Quando saímos do calabouço viemos até a sala aonde Bill me colocou sentada no sofá e está me olhando atentamente esperando meus comentários sobre o ocorrido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Quando saímos do calabouço viemos até a sala aonde Bill me colocou sentada no sofá e está me olhando atentamente esperando meus comentários sobre o ocorrido.

— Eu ainda quero ver esse seu lance de arremesso com facas – Georg menciona enquanto me mantenho ainda estática apenas mexendo levemente no anel em meu dedo sentindo um turbilhões de sensações pelo meu corpo – Por que nunca nos contou? Só o Tom sabia.

— Eu não o contei – Digo algo finalmente e dou de ombros tentando não estender o assunto.

— Como ele sabia? – Bill pergunta levando seu olhar até mim.

— Eu não sei – Murmuro vendo Madalena passar pela sala sem nos olhar e entrar na cozinha com rapidez.

Eu ainda não sei o porquê Kaulitz pegou aqueles papéis com informações sobre mim e ainda fico mais intrigada ainda dos outros meninos não saberem disso. O que ele quer de mim e da minha família?.

— Você deveria tomar um banho – Bill diz olhando para meus braços. Minha roupa está toda suja com respingos do sangue de Bryan enquanto minhas mãos estão vermelhas pelo mesmo motivo.

A porta da sala é aberta e entra Kaulitz completamente ensanguentado chamando nossa atenção.

— Deu um fim nele? – Gustav pergunta trazendo a atenção de Tom até nós.

Sua feição está séria e seu olhar parece vazio, como se eu não conseguisse ver qualquer sinal de humanidade através dele.

— Ele só aprendeu uma lição – O moreno de tranças informa e leva seu olhar até mim.

— Com todo esse sangue? – Bill pergunta estranhando as vestes de seu irmão praticamente encharcadas com o líquido vermelho.

Não sei como não estou me sentindo enjoada com todo esse sangue e cheiro.

— Sim – Respondeu de forma monótona dando de ombros ainda me fitando com seus olhos indescritíveis. Ele parece tentar ler minha mente.

Tom deixa de me fitar e começa a andar até a escada, mas antes de subir ele se virou em nossa direção.

— Vou marcar de encontrar o filho da puta do Miller essa noite para ele me pagar o que deve – Informou Kaulitz – E devolver o babaca que ele chama de filho – Acrescentou rispidamente voltando a subir as escadas.

Então pelo jeito Bryan realmente não está morto, apesar de todo esse sangue em Tom.

— Isso significa que teremos que ir junto – Bill diz e me olha.

— O pai do Bryan vai contar aos meus pais se me ver – Digo ainda mexendo no anel em meu dedo.

Esse anel está em meu dedo a bastante tempo, minha mãe me deu na minha formatura do ensino médio, desde então, não o tirei. E nesse momento, mexer nele é como se estivesse perto dela de alguma forma aconchegante. Essa pequena joia é muito importante pra mim.

FAVORITE CRIMEOnde histórias criam vida. Descubra agora