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MIDORYA

Estava beijando katsuki, finalmente, depois de tempos. Quando recebi a notícia que surpreendemente ele estava com dúvidas em sua sexualidade, eu comecei a fazer coisas que nunca havia feito para conquistar seu coração de fogo.

Nunca havia cantado em público.
Nunca havia bebido álcool.
Nunca me vesti com roupas curtas ( só em casa ).
E tudo isso deu....Certo!

O beijo estava me deixando quente, meu feromônios estavam realmente à flor da pele.

Mas tive que parar pois escutei o toque especial para minha mãe saindo de meu celular. Apertei para atender, e não era ela que estava falando. Era sua enfermeira. Oh meu merlin, o que pode ter ocorrido? Por que ela estava no hospital? Eu estou entrando em desespero!

Resmunguei para ela falar imediatamente o que havia de errado. Ela disse.....que o câncer da minha mãe, piorou.....o que eu faço agora?!

Fiquei muito tenso. Nem continuei a prestar atenção. Não poderia perdê-la também! Já não basta meu pai!

Estava muito tenso e preocupado com minha mãe. O que diacho eu iria fazer agora?..

•••

Percebo que Midorya estava ficando tenso demais, e que seus olhos estava lacrimejando. Começo a ficar preocupado, o que era difícil de ficar, fico em sua frente e vejo ele me olhar. Assim que a ligação termina, ele começa a chorar desesperadamente e corre para me abraçar, retribuo seu abraço.

Ele parava de chorar aos poucos ( e quando é aos poucos, é bem aos poucos ), mas estava decidido que iria ajudar o mesmo, não importa o custo nem quem é. Vê-lo chorar mexe muito comigo de alguma forma.

Fui o acalmando aos poucos, o que foi difícil, quando menos percebi, estávamos no chão um em cima do outro se abraçando. O que era para ser sexy, virou um desastre.

...

Um tempo se passou e quando eu percebo que ele havia dormido, resolvi levá-lo para a minha casa, que assim que ele acordar, o pergunto calmamente o motivo de ter tudo aquela crise.

O pego no colo como noiva e o levo para o meu carro.

Destranco e o coloco deitado no banco de trás, pego uma coberta, que sempre deixo ali por conta das minhas viagens, e o cubro. Vou para frente, sento e logo dou partida.

Em menos de 15 minutos já estávamos na minha casa.

Tiro ele do carro e como a porta estava destrancada por ser um condomínio afastado, e também um pouco desconhecido, já entro com ele nos meus colos e subo com o mesmo pela escadaria de mármore, entro no quarto de hóspedes e o deixo lá, não antes de colocar-lhe uma coberta para deixá-lo aquecido.

Mas assim que ele sai do quarto, ele começa a se arrepender de tudo. O que ele havia feito?!

•••

Acordo em um lugar desconhecido, com as mesmas roupas de ontem, começo a me preocupar, mas assim que me lembro de ontem, me preocupo mais ainda! Onde está minha mãe? Ela está bem? Sei que ela não está bem, mas pelo menos, aí não sei eu estou entrando em colapso!

Escuto a porta ser aberta, e um Katsuki entrar com uma bandeja de madeira, com frutas e pão integral com geleia, e outras coisas, ele estava com os olhos vermelhos.

O que havia acontecido? Fiz algo que não devia? Espera, Kami disse que ele era homofóbico, mas que estava com dúvidas sobre sua sexualidade assim que me viu. Sinto muito mas não posso controlar o brilho! Ele só aparece quando almas gêmeas são encontradas. Mas.......

Saio dos meus pensamentos quando escuto Bakugou fungar e colocar a bandeja em pé em cima da minha virilha, a bandeja não era grande, ao contrário era pequena, mas grande o suficiente para couber as coisa que ele pôs.

Ele estava....chorando? Nunca havia visto Katsuki chorar.

Ele deixou e foi embora sem dar nenhuma palavra ou comentar sobre a noite passada.

Não fiquei triste pois já sabia o que havia ocorrido. Ele ficou abalado demais por ter me beijado. Eu e esse meu coração, não posso ir tão assim. Preciso ir devagar. Isso!

Levanto da cama e assim que abro a porta vejo Katsuki chorando de costas para minha porta, tinha aberto devagar, por isso ele não me escutou.

Dou um abraço por trás e com isso ele se assusta e limpa as lágrimas rapidamente.

Katsuki: O que está fazendo?! - Ele pergunta nervoso e querendo chorar, ele tá com febre?

O viro e rapidamente coloco minha mão em sua testa, fazendo com que eu tire logo em seguida por estar fervendo.

Fico puto da vida. Mas que ca-

•••

Midorya tira sua mão de minha testa e faz cara de bravo, mas é uma cara de bravo, que me faz ficar com medo. Me lembra minha velha.

Ele pega meu pulso e joga seus feromonios para cima de mim, me fazendo ficar mole? Ele desce as escadas e vai em direção ao kit médico que havia na casa, nem sabia que tinha kit médico aqui gente. Ele pega uma maleta enorme com o símbolo, e pega um termômetro e um remédio.

Ele coloca em mim o termômetro e depois espera. Depois que apita ele vê e fica mais puto ainda. Ele pega o remédio e coloca umas.... sei lá quantas gotas, e tenta me dar, mas eu desvio.

Engole logo! - Ele fala ficando mais puto, me fazendo ficar puto.

Baku - NÃO - Falo alto, o fazendo ficar mais puto ainda.

Ele coloca na boca, aperta minhas bochechas, fazendo um bico, depois me beija.

O beijo era uma forma de colocar o remédio na minha boca. Só fui descobrir depois que ele jogou o líquido e limpou sua língua com a minha.

Fico extremamente perturbado. Por que foi bom? Não é errado?! POR QUE!!?!??!?!?!?!?!?

Saio do meu transe assim que vejo Midorya ofegante e com a boca marcada e inchada.

Fico com a testa franzida e coro bem de leve. Ele pega meu pulso, joga novamente seus feromônios para que eu o siga sem questionar, o que funcionou.

Ele sobe novamente as escadas, entra no meu quarto, me joga na cama, me cobre, depois saí pisando em ovos, depois volta com um pano molhado, coloca na minha cabeça o pano com água gelada e sai. Ainda puto.

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Sinto muito estar pequeno e obrigada de verdade a todos que estão lendo. Minhas aulas voltam semana que vem e já estou preparando minha rotina, então vou adiantar vário capítulos para vocês antes das aulas, muito obrigada a todos! Amo-vos! ❤️

Um Alfa MudadoOnde histórias criam vida. Descubra agora