Olá, meus amores!
Antes de iniciar a história é essencial informar que ela é ação/horror e pode conter gore e descrições de violência explícita. Tentarei não descrever muitas cenas que podem causar desconforto em vocês, mas caso aconteça, sempre deixarei um aviso!Também preciso informar que optei por não usar os famosos Zumbies nessa história, mas sim os enfermos que possuem características próprias (mas são bem semelhantes a zumbies normais, só mais fortes!) Me inspirei levemente em TWD, então caso note algumas semelhanças é por isso.
Por favor, me ajudem comentando e deixando o seu voto! Desde já, muito obrigada 💜
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᪶◗ Capítulo um: Prelúdio do fim
Diferente do que a humanidade imaginou, o apocalipse não levou anos para acontecer, não era um simples tema de ficção para séries e filmes explorarem.
O apocalipse era real e aconteceu rápido demais.
Quando me recordo dos tempos vivos, sinto que foram há anos atrás. No entanto, pego um calendário empoeirado de dezembro de 2020 e sinto a visão turva ao constatar que fazem menos de quatro anos. Eu não era uma criança na infância, eu era um jovem adulto igual sou hoje. Em uma vida que antes eu sentia ser completamente conturbada, mas agora tenho a amarga constatação de que era pacata e boa demais.
Inseguranças, dúvidas internas e as crises de ansiedade. Tudo parecia tão tolo e simples hoje.
Eu faria de tudo para que crises de ansiedade fossem o meu principal problema atualmente, que as provas e seminários da faculdade fossem as coisas que tirassem o meu sono. No entanto, ao meio daqueles corpos repletos de buracos em suas peles e pus amarelada escorrendo do corpo podre, eu sabia que o mundo vivo jamais voltaria.
Os enfermos perambulavam arrastados com um único nervo em seu cérebro ainda funcionando. Eles me cercavam sem me perceber. Minhas roupas fediam a podre com todo aquele pus que revesti para me esconder deles, seus olhos amarelados e doentes eram vazios e vermes saíam daqueles pequenos buracos de seu corpo. Uma visão de causar ânsia e arrepios.
Volto a andar em meio a eles, evitando esbarrar em qualquer um. O cheiro de podre disfarçava a minha presença, mas eu não poderia arriscar um contato tão direto quanto o toque. Ajeitei os fones do walkman pendurado na cintura e minha mochila escassa de suprimentos.
O walkman era do meu pai na sua adolescência. Me presenteou com ele no meu aniversário de dez anos, junto a uma caixa de fitas com coletâneas de Trot's que ele tanto adorava ouvir. Com tudo o que aconteceu, consegui recuperar somente uma fita, nela estava gravada em torno de dez músicas que eu ouvia em looping durante esses quase quatro anos. Ela me lembrava os vivos em um mundo cheio e diverso.
Agora, o som animado da voz de Hong Jinyoung nos fones me leva para as noites de domingo. Meu pai em sua quarta garrafa de Soju cantarolava Love Battery enquanto dançava no meio do jardim. Meu irmão ria escandaloso enquanto me servia mais um copo e minha mãe envergonhada recusava todos os convites para dançar junto dele. Então, ele me chamava para dançar, rodando em volta de si mesmo enquanto o rosto estava totalmente vermelho de bebida. Eu negava por uma vergonha idiota adolescente, temendo perder a credibilidade dentro da família.
Que credibilidade? Era só uma dança.
Eu faria de tudo para voltar naquele dia e aceitar aquela dança. Faria de tudo para rir alto dos nossos tropeços e ouvir os sermões de minha mãe sobre a bebida. As piadas bestas do meu irmão enquanto tentava disfarçadamente fazer minha mãe beber junto conosco, trocando seu copo de água por Soju enquanto estava distraída. No final, ela obviamente percebia e enchia a gente de tapas.
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O Eterno Fim - Minsung
RomantikA história se passa em um mundo mergulhado em caos após um cataclismo global. Nesse cenário sombrio, Minho e Jisung, dois sobreviventes solitários, se cruzam em meio a um evento desastroso dentro de um Shopping Center. Confrontando uma realidade rep...