𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 2

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Alara Prescott Kincaid.

Após 5 longas horas de viagem enfim chegamos em Woodsboro. fizemos algumas paradas para comer, ir ao banheiro e abastecer o carro, e agora estávamos a caminho do hospital, onde meu pai me deixaria e iria para a delegacia encontrar seus antigos colegas de trabalho. Apenas Wes sabia que eu havia chegado na cidade, meu plano era chegar de surpresa no hospital, e quem sabe, deixar Tara um pouco mais animada.

A viagem inteira foi cansativa, a única coisa que passava pela minha mente era o maldito assassino. Poderia ser alguma brincadeira de mal gosto ou um babaca tentando assustar todos? Sim, poderia. Mas e se realmente o gosthface houvesse voltado? Eu iria presenciar tudo aquilo que minha mãe havia vivido a anos atrás? Eu iria conseguir ser forte como ela foi? Apesar de ser uma Prescott tenho consciência que minha mãe sempre foi mais forte e corajosa que eu. Ela sobreviveu a 7 assassinos, será que seria assim comigo também? Eu era forte o suficiente?

Enquanto minha mente vagava em questionamentos profundos, sinto o movimento de meu pai ao pousar uma mão sobre meu ombro esquerdo.

— Você está bem? Está pálida. — Ele indaga percebendo minha inquietação.

— Eu estou assustada pai. Não sei se consigo fazer isso — digo desviando meus olhos da janela e os fixando em minhas próprias mãos.

— Alara, qualquer pessoa no seu lugar ficaria em casa trancada no quarto com medo. Mas você veio comigo, está arriscando sua própria segurança para ver seus amigos. Isso è bonito filha, e è muito corajoso também. — ele parou o carro, havíamos finalmente chegado no hospital, e meu coração começou a errar as próprias batidas.

— Esse è problema. — o encaro — E se isso tudo foi um erro?

— Você consegue fazer isso. Eu sei que consegue. —Não disse nada. Apenas o envolvi em um abraço, o mais apertado que pude.

— Obrigada pai.

Me deixando levar pela coragem, saio do carro.

Olhei ao meu redor tentando me localizar, a cidade havia mudado muito des da última vez que estive aqui. As ruas aumentaram, o movimento estava maior, sons de motores e buzinas ecoavam pelos meus ouvidos. Tudo estava diferente, talvez fosse a hora de mudar também.

— Eu te amo filha, qualquer coisa è só me ligar. — ele  diz por último, antes de fechar a pequena janela do carro.

— Eu te amo pai, pode deixar.

Apenas me afastei e o observei dando partida e saindo do hospital.

Abri meu celular para avisar minha mãe que eu havia chegado, e no mesmo momento recebi uma mensagem de Wes, dizendo o número e o andar do quarto que Tara estava. Andei em direção a porta do hospital, que por sinal, estava vazio. Cheguei na recepção e disse o nome de Tara, a enfermeira me lançou um sorriso educado pedindo para que eu a seguisse, e assim o fiz.

— Aqui. — Ela apontou para um dos últimos quartos de um corredor mais afastado. — fique a vontade.

Fiquei por alguns minutos parada em frente à porta pensando em o que dizer quando eu entrasse. Eu me perguntava mentalmente se eles iriam gostar da minha volta. E por um pequeno instante, pensei em largar tudo e sair correndo.

Mas ignorando todas as vozes em minha mente, abri a porta devagar entrando no quarto. Assim que coloco um pé para dentro, recebo olhares de todos. Eles estavam ali, Mindy Chad Wes Amber e Tara, e também havia uma garota com Chad da qual eu não me recordava. Deveria ser alguma namorada, ele sempre foi muito bom com as garotas.

— Alara? — escutei Tara chamando meu nome, um sorriso tímido tomando forma em seu rosto.

— Surpresa! — disse e abri um largo sorriso indo em sua direção.

 𝑰𝒏 𝒃𝒆𝒕𝒘𝒆𝒆𝒏 𝒖𝒔 - Sam carpenter Onde histórias criam vida. Descubra agora