𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 4

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Alara Prescott Kincaid.

Acordei com o barulho do despertador de meu celular tocando, me virei na cama alcançado o celular e o desligando, fazendo aquele barulho insuportável parar. O relógio marcava 7:00, e o horário que marquei com todos era 8:00, era nesse horário que Tara costumava acordar. Levantei da cama bocejando e coçando os olhos, fiquei um tempo parada na tentando raciocinar que provavelmente era hoje que eu iria rever  Samantha Carpenter. Eu estava mais ansiosa do que normalmente estaria, e aquilo me deixava nervosa.

Levantei da cama indo em direção a minha mala, que estava em um canto do quarto de hotel que meu pai havia alugado. Não sei por quanto tempo ficaríamos em Woodsboro, mas meu pai sempre conseguia a diária do melhor hotel da cidade.

Peguei uma das melhores roupas que eu tinha e entrei no banheiro, me despi e entrei no chuveiro ligando-o logo em seguida, assim que meu corpo entrou em contato com a água fechei os olhos sentindo aquela sensação gostosa. Por mais que eu tentasse, não conseguia relaxar por completo, alguma voz na minha cabeça sempre me dizia que estar ali em Woodsboro naquele momento era errado, e que eu poderia estar cometendo um grande erro.

Me forcei a ignorar todas as vozes que ecoavam em minha cabeça, e tentei focar ao máximo no motivo de estar ali. Tara.

Assim que sai do banho abri meu celular mandando uma mensagem para meu pai, ele sempre saia mais cedo que eu para trabalhar então provavelmente já estaria na delegacia. Apenas o avisei para não se preocupar comigo por que iria pegar um táxi para ir até o hospital.

Saindo do hotel peguei o primeiro táxi que apareceu em minha frente, disse para onde ir e ele deu partida com o carro. A cidade realmente havia mudado muito. Passamos em frente de uma antiga cafeteria que eu adorava frequentar com minha mãe, o parque em que meu irmão sempre brincava com meu pai. Olhando tudo aquilo me fez ter um imenso deja-vu, eu amava minha vida nova em Los Angeles, mas uma parte de mim queria nunca ter ido embora de Woodsboro.

Eu estava tão distraída reparando em cada mudança que não percebi quando o táxi parou avisando que já havíamos chegado no local desejado, dei o dinheiro para o motorista e sai do carro. Entrando no hospital avistei a mesma enfermeira que havia me atendido no dia anterior, ela me reconheceu, pois sorriu para mim e fez um gesto para que eu a seguisse. chegando no quarto onde Tara estava apenas entrei vendo que todos já estavam ali.

— Bom dia, Lara.  —  Wes cumprimenta educadamente. O lanço um sorriso como resposta.

— Está melhor? — ando em direção a Tara, que já estava acordada.

— Melhor que ontem, pelo menos. — ela sorriu.

— A médica disse que ela está melhorando, só precisa fazer mais alguns exames e será liberada. — Amber diz aparecendo atrás de mim e colocando uma mão sobre meu ombro.

— Que bom. — solto um suspiro aliviada. — onde está sua namorada Chad? — perguntei assim que percebi a ausência da garota.

— Ah, ela precisou resolver algumas coisas, não pode vir.

— Nem você acredita nisso. — Amber diz debochando, recebendo um olhar indignado de Chad.

Ele abriu a boca para tentar revidar, mas um barulho na porta surgiu, fazendo com que toda nossa atenção se depositasse ali.

Andei até a lateral da cama junto de Amber, assim tendo uma melhor visão de quem estava adentrado o Quarto. Meu corpo congelou e um eletricidade estranha percorreu ate minha espinha quando vi Sam entrando com um garoto junto a ela. Todos levantaram rapidamente fazendo com que Tara olhasse para a porta e enxergasse sua irmã.

 𝑰𝒏 𝒃𝒆𝒕𝒘𝒆𝒆𝒏 𝒖𝒔 - Sam carpenter Onde histórias criam vida. Descubra agora