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DAMON

Chego a festa e as primeiras pessoas que encontro é Caroline e Matt, sigo até eles o mais rápido possível, a encontrar puxo seu braço lhe afastando do loiro, isso a fez bufar revirando os olhos.

— Cadê a Celine?— Pergunto franzindo o cenho.

— Não te interessa.— Respondeu curta e grossa, dou ombros.

— Vou achar ela de todo jeito mesmo, ela sabe de algo sobre a gente? Você deu verbena ela?— Cruzo meus braços em frente ao meu peitoral.

—Não...ela não sabe de nada. E nem vai saber, quero proteger ela desse mundo complicado que é o vampirismo. Minha mãe preparou um suco para ela com verbena, não sei se ela tomou. Não se aproveite dela.

—Não, eu não vou me aproveitar dela, Caroline. — Murmuro e começo a sentir seu cheiro se aproximar, dou as costas para loira farejando Celine e quando a encontro trato de ser rápido ao ver seu olhar assustado e longe, como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos.

— Damon...oi.— Me encara se esforçando para sorrir.

— Você está bem?— Perguntei tocando seu ombro.

— Sim, só preciso de bebida. Vamos pegar cerveja.— Começo a caminhar ao seu lado a procura do barril, seu comportamento está estranho ao ponto dos outros notarem, o que aconteceu?— Como está a festa?

— Está ótima para mim...sua jaqueta ficou maneira.— Elogio enquanto a mesma enche um copo de cerveja me entregando logo enchendo outro para si.

— Valeu, ela vai estar em todos looks que eu vestir.— Disse firme e sorrio ladino.

Essa sabe ter bom gosto.

— Como está a festa, para você?— Pergunto tentando disfarçar minha preocupação.

— Estava sendo boa, mas você acredita que tinha um corpo no chão para o lado da floresta...morto.— Respondeu cabisbaixa e franzo o cenho.

— Como assim? Onde?— Pergunto curioso.— Quer que eu ligue para polícia ou algo do tipo?

— Não tem sinal de nada aqui, amanhã vão encontrar, sabe eu só acho que não consigo mais aproveitar a festa...porque ver o corpo daquele jeito, me lembrou o corpo do meu pai quando fui no necrotério um dia após sua morte.— Sinto seu corpo se arrepiar.

— Como assim? Seus pais morreram em um acidente de carro, certo?— Pergunto e a garota assente.

— Eles tinham chance de sobreviver, porém algum animal chegou e aproveitou. Os médicos falaram que se meus pais não tivessem sido atacados eles teriam chance de sobreviver.— Celine não me encarava por nada, mas percebi que segurava as lágrimas.

— Que situação ruim...mas já passou.— Me afasto do barril parando a sua frente, entrego meu copo para mesma pondo minhas duas mãos no rosto da loira a fazendo me encarar.— Me de um beijo bochecha.

Assim Celine fez. Ótimo, está livre de verbena.

Celine, quero que esqueça o corpo que viu na floresta. Em momento nem um você deixou de se divertir aqui.— Celine repetiu minhas palavras hipnotizada e logo saiu do transe abrindo um sorriso para mim.

Stay-Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora