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CELINE


Minha alma visitou o paraíso e todas suas belezas antes de voltar para terra após comer o Bucatini all'amatriciana de Damon pela primeira vez. Não tinha noção do quão bem ele cozinhava, porém não aumentaria seu ego lhe elogiando.

— Vai querer mais?— Pergunta o Salvatore enchendo minha taça com mais vinho.

— Não, obrigada.— Agradeço relutante pondo o prato ao meu lado.— Cozinhou assim por qual motivo? só está você na casa.

— E você. Primeiro, cozinhar é para mim uma terapia depois de deitar na estrada para bater o ponto claro.— Rio baixo com sua resposta.

— De qualquer forma, obrigada mesmo. Estava morrendo de fome.— Me levanto levando o prato até a pia. Damon sorrio assentindo e caminhamos juntos para fora do cômodo. Já estava em minha terceira taça de vinho e almejava por algo mais forte.

Me sento no sofá e Damon vai a sua adega brevemente voltando com uma boa garrafa de uísque cara e dois copos apropriados para beber. Tudo que eu queria.

— Achei que estaria proibida de me ver.— O Salvatore mais velho é sarcástico enquanto enche os dois pequenos copos me entregando um.

— Eu gosto de ser rebelde as vezes.— Sorrio ladino.

— E eu gosto desse seu estilo...Celine, como soube que estaria sozinho em casa?— Questionou franzindo o cenho.

Viro o copo de uma vez sentindo o adocicado do vinho ser substituído pelo amargo da nova bebida.

— Estudo com sua cunhada, esqueceu?— O mesmo assentiu relembrando.

O silêncio tomou o ambiente, tudo que tínhamos para conversar conversamos durante a janta, nem cogitei falar sobre o homem que agiu estranho mais cedo pois tenho certeza que Damon iria adorar tomar atitudes.

— Quer que a gente saia? tipo sei lá...ir em algum bar ou algo do tipo.— Sugeriu e nego.

— Liz tem olhos e ouvidos por toda cidade, esqueceu?— Franzo o cenho quando o mesmo para de me responder olhando fixamente para algum ponto no chão.— Damon?

— Levanta.— Pediu se levantando em seguida.

— Porque?

— Levanta, loira.— O Salvatore seguiu até seu toca discos procurando alguns.

Sorrio confusa com o que ele planeja fazer.

— Tira essa jaqueta, fica livre.— Pediu e logo o som de Black in black ecoou.

Um sorriso se orelha a orelha surge em meu rosto, levanto-me pondo meu copo de lado e Damon começa a balançar seus quadris enquanto canta a música.

Seguiu em minha direção e o olho de cima a baixo me aproximando do mesmo, apoiou suas mãos em meu quadril enquanto retiro a jaqueta vagarosamente entrando em sua onda.

Questão de segundos estávamos feito loucos dançando por todo cômodo, nunca ri tanto em toda minha vida, ao som do rock me sentia viva.

Viva.

Ao pegar a garrafa de tequila viro em minha garganta, Damon se aproximou também bebendo do álcool. O Salvatore desabotoou os botões de sua camisa deixando seu abdômen a vista. Difícil não desviar o olhar diante de seu ótimo físico.

Ou meu corpo estava começando a arder ou a bebida estava começando a fazer efeito.

— Ora, ora...até que Damon Salvatore sabe divertir uma mulher além de levá-la para cama, óbvio.— Lhe alfineto e o mesmo ri revirando os olhos.

Stay-Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora