Stay-Damon Salvatore

28

DAMON

Todos da casa estavam acordados na sala de jantar, exceto Winter. Celine estava em choque demais e sentou a necessidade de falar com os outros.

— Essa vadia não conhece o limite.— Bonnie urrou irritada.

— Isso definitivamente não eram sonhos, Cele. Era apenas sua memória voltando.— Caroline deu alguns goles no café que pegou.

— Por isso ela queria que você se tornasse caçadora.— Stefan encarava o chão fixamente e Elena foi a primeira a entender sua linha de raciocínio.

— Exato, ela matou seus pais e eles são caçadores. Ela está sofrendo com a maldição do caçador, se Celine se transformasse ela daria continuidade ao legado dos pais e assim Katherine se livraria da maldição.— Explicou Elena clareando nossa mente.

— Essa vaca é bem maquiavélica.— Murmuro me sentando ao lado de Celine no sofá, acaricio seu ombro e a mesma segura minha mão sobre seu ombro.

— Ainda lembro da sensação daquela noite, da noite do acidente.— Celine fez uma breve pausa.— Eu vou matá-la.

— Cele, ela é forte. Tem mais de quinhentos anos.— Stefan proferiu e minha loira bufou.

— Dane-se, ela poderia ser o diabo. Eu vou matar ela com as minhas próprias mãos. Vou arrancar aquele coração fora.— Celine proferiu de forma calma, seus olhos falavam por ela. O ódio estava estampado.

Disfarço o sorriso que queria deixar escapar, me sinto extremamente excitado ao ver minha garota com sede de sangue.

— Não pode fazer isso sozinha, nós iremos te ajudar.— Bonnie soou solidária porém Beatrice nega.

— Obrigada bonbon, mas eu quero fazer isso sozinha. Mesmo que custe minha vida.— Disse a mulher e franzo o cenho.

— Claro que não, você não vai sozinha.— Nego logo.

— É o que você pensa, vou me deitar...perdão ter acordado todos.— A loira se levanta.

— Tudo bem, foi um motivo necessário.— Caroline se levanta seguido da prima.

— Então vamos deitar.— Stefan entrelaça seus dedos ao da namorada.

Aos poucos nossos amigos vão sumindo até sobrar eu e ela como de costume.

— Vamos deitar?— Pergunto passando meu braço por seus ombros. A loira assentiu em silencio.

— Meu bem um conselho, quando eu falar que eu vou fazer uma coisa e você me desmentir na frente das pessoas, eu enfio um soco no meio da sua cara.— Celine se afasta subindo as escadas.

— Só quero o melhor para minha namorada.— A mulher para no meio da escada segurando o corrimão. A alcanço passando meus braços por sua cintura.

— Como?— A loira se vira franzindo o cenho, notei que a mesma segurava um sorriso.

— Não quero que a minha namorada corra perigo.— Meu coração palpita por não acreditar nas palavras que eu mesmo soltei.— O que achou? Amou ser chamada assim?