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DAMON

Faltava pouco para as garotas saírem do colégio eu sentia a ansiedade dominar cada parte do meu corpo, estava excitado para reunir o grupo para contar sobre nossa descoberta e revelar a Celine sua verdadeira origem.

Isso era tão perigoso para nós, em um nível absurdo, já experimentamos como era a sensação de ter um caçador entre nós e percebemos o quão perigoso e ruim isto é. Não desejamos nem um pouco ter outro, mas isso não significa que estamos dispensando a ideia de desvendar mais desse caso.

Me sinto aliviado ao ver as quatro garotas desfilando até meu carro como se estivessem saindo de um filme dos anos dois mil, meu irmão me encarregou de levar todas para nossa casa, nem disfarçam que me odeiam quando olham em minha direção e começam a sussurrar entre elas.

"Não aguento mais olhar para casa desse demônio...todo santo dia."— Caroline murmurou olhando diretamente para mim. Ela sabia que eu ouvia.

"Você é péssima"— Bonnie devolveu e olhou para Celine que estava quieta.— "Se você quiser ir para casa posso pedir para ele te levar."

"Está tudo bem, de qualquer forma estou curiosa para saber do que seu trata."— Respondeu a garota.

Notório seu desconforto com a minha presença, podemos ter conversado ontem mas ela ainda não está em clima de conversar comigo...e eu não estou no clima de conversar com ela.

As garotas chegam ao meu carro, Bonnie se senta no banco ao meu lado enquanto as outras duas se sentem no banco traseiro.

— Saudações, loiras, morena e bruxa.— É a única coisa que falo pondo meu óculos escuro antes de darmos partida com o carro.

•••

Não demorou para chegarmos a pensão da minha família, descemos e seguimos até a casa. Adentramos e um cheiro adocicado passou por nós. Caroline e as garotas ficam na sala enquanto eu vou para cozinha a procura de meu irmão.

O mesmo derramava um molho vermelho em cima de uma massa.

— Chegamos, cozinheiro.— Me encosto na porta cruzando os braços e Stefan olha de relance para mim.— O que está fazendo?

— Torta de maçã. O almoço está pronto.— Disse ainda concentrado demais na torta.

— A mamãe da chapeuzinho vermelho perde para você na cozinha, sabia?— Sigo para os pratos salgados na bancada e os pego levando a sala de jantar. Ao voltar para cozinha questiono logo:— Como vamos contar? Depois do almoço ou antes?

— Depois, gente de barriga cheia é mais fácil para conversar.— Meu irmão afirmou tirando seu avental, pegou a torta em mãos e começamos a seguir para fora da cozinha.

— Convoco toda nossa tripulação para encher a barriga!— Faço uma concha com as mãos chamando as garotas que não demoram para nos seguir.

Infelizmente a porta bate e eu sinto o cheiro de cachorro de longe.

— Eu atendo.— Celine se apressou até a porta e automaticamente reviro os olhos. Analiso a cena de longe cruzando meus braços enquanto os outros vão para sala de jantar.

A loira abraça os irmãos Mikaelson— e não sei o que eles fazem aqui, já que não foram convidados— dou as costas da cena irritante que fez meus olhos sangrarem e sigo para sala de jantar.

Stay-Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora