Eu e meu pai estávamos sentados na sala de estar, era época de férias escolares e ele estava de folga do trabalho. Tínhamos passado o dia juntos e agora estávamos apenas descansando. Ele estava lendo um exemplar do profeta diário, enquanto eu lia uma carta que minha avó me mandou - ela mora em Londres, então são raras as vezes que consigo vê-la, porém ela sempre escreve para mim contando as novidades.
Após um tempo de silêncio, escuto um pequeno barulho e olho na direção da janela. Uma coruja tinha acabado de pousar no peitoril da janelq, com uma carta no bico. Imediatamente a reconheço: era Errol, a coruja Weasleys:
- Olha pai, é a coruja dos Weasleys. - falo animada, me levantando e caminhando até a coruja, pego a carta que estava em seu bico é começo a analisa-la. A carta tinha meu nome em seu envelope, reconheci a caligrafia nela como a de Fred e Jorge:
- Eles estão me chamando para ir assistir a Copa Mundial de Quadribol com eles, disseram que o Senhor Weasley conseguiu ingressos para todo mundo, e caso eu vá ele vai vir me buscar. Posso ir papai? Por favooor. - peço com um pequeno sorriso. Já imaginava a resposta, mas ainda assim precisava de sua confirmação.
- Claro que pode. Vai ficar com o Arthur e com a Molly, então vai estar em boas mãos. Porém ainda assim precisa ter juízo, não vá ficar aprontando com os gêmeos. Molly provavelmente já vai ter muito com o que se preocupar para ter que ficar vigiando você. - ele fala me olhando com um pequeno sorriso e depois volta a ler seu jornal.
- Obrigada pai, te amo. Prometo que vou me comportar. - falo dando um beijo em sua bochecha e subo as escadas em direção ao meu quarto.
Escrevo uma pequena carta, os avisando que iria com eles e estaria pronta quando o senhor Weasley viesse me buscar. Desço as escadas com a minha carta em mãos e a coloco no bico da coruja novamente - que volta a voar na direção da toca, enquanto eu a observava pela janela.
𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟𓆝 𓆟
𝐀𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚𝐬 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬; 𝟏𝟖:𝟒𝟓 ⏱️
Eu estava me arrumando para jantar fora com meu pai, tínhamos combinado de comer em um restaurante trouxa.
Ajeitei meu cabelo e vesti um vestido preto, coloco uma sandália com um salto não muito alto no pé e faço uma leve maquiagem. Ao descer as escadas, meu pai esperava por mim na sala de estar.
Assim que cheguei no cômodo, meu pai segura em minha mão e aparata para perto do restaurante, um um pequeno beco.
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- Você está linda, querida. - escuto meu pai me elogiar enquanto caminhavamos lado a lado em direção ao restaurante.
- Obrigada pai, o senhor também não está nada mal. - falo retribuindo seu elogio, com um sorriso brincalhão no rosto.
Caminhamos por uns dois minutos até chegarmos no restaurante, sentamos em uma mesa e fizemos nossos pedidos. A noite foi calma e agradável, meu pai falava sobre seu trabalho no St. Mungos - ele era um dos médicos mais respeitados no mundo bruxo.
Assim que a comida chegou, comemos enquanto continuamos conversando.
Logo que terminamos de comer, desapatamos de volta para casa.
Apesar de meu dia ter sido calmo e agradável, eu ainda assim estava cansada. Quando chegamos em casa, dei boa noite ao meu pai e fui em direção ao meu quarto. Chegando lá, me preparei para dormir - escovo os dentes, ajeito o cabelo e visto uma camisola.
Ao me deitar na cama, é como se todo o cansaço que eu sentia tivesse desaparecido e meus pensamentos foram tomados pela carta que os meninos me enviaram mais cedo.
Eu pensava principalmente em Jorge. Pouco tempo antes das férias, percebi que me sentia diferente sempre que estava perto dele. Bastava um olhar ou um sorriso dele sendo direcionado para mim, que todas as borboletas do mundo começavam a levantar vôo em meu estômago.
Não sei exatamente quando o sono interrompeu meus pensamentos, mas em algum momento meus olhos ss fecharam, e o cansaço me dominou.
