7-Megumi e poemas

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Eu estava lendo o caderno que Megumi me deu, deixei algumas lágrimas caírem sobre as páginas, os poemas eram lindos, todos me fizeram chorar, principalmente ao lembrar do desespero dele ontem. Tenho julgado Megumi de arrogante todo esse tempo, mas ele é só um garoto afetado pelo luto, assim como eu.

Nobara entra no meu quarto.

—Vamo logo, Yuuji. Maki tá esperando a gente lá embaixo.

Guardo o caderno na mochila que trouxe, esse caderno nunca vai chegar perto de Sukuna.

Haviamos ido pra casa dos Fushiguro depois da escola, vamos passar a noite aqui. O pai de Megumi ainda não voltou do hospital, então ele e Maki estavam sozinhos, usariamos a tarde para o último ensaio do trabalho do professor Gojo passou e curtiremos o resto da noite.

Estendo o caderno e um lapis para Megumi.

—Escreva mais um!

—Por quê?

Nobara e Maki observavam de longe.

—Por que são bons—respondi.

Ele pega o caderno e o lapis e escreve rapidinho.

“Perdas

Será que tô velho demais pra sentir a dor da perda?

Será que se a dor se instalar minha lágrima despeja?

Será que isso é apenas perda?”

O resto da noite nós passamos jogando, vendo filmes, comendo besteiras. No fim Megumi dormiu no meu colo e Maki o zoou por isso.

—♩♪♫♬—

A voz de Nobs soava no microfone do auditorio enquanto ela cantava Sexy Drug, enquanto eu tocava a bateria, enquanto Maki admirava a namorada e ao mesmo tempo tocava o baixo e enquanto Megumi estava focado na sua guitarra. Professor Gojo sorriu calmo e orgulhoso pra nós.

—♩♪♫♬—

Quando saimos do auditorio eu abraço Megumi, um abraço amigavel.

—Aqui—Tiro um pingente do bolso e o entrego, uma pequena guitarra—Lembrei de você assim que vi.

Ele ainda confuso pega o pingente com um sorrisinho e coloca na corrente, agradecendo. Eu sorrio mais largo.

—Não se acostuma não, é só porque você escreve bonito.

Eu ia embora, mas dou meia volta e abraço Megumi novamente, dessa vez mais forte.

—Me desculpe—Sussurro em seu ouvido.

De conflitos à confortosOnde histórias criam vida. Descubra agora