Suspeito

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A OBRA A SEGUIR NÃO É RECOMENDADA PARA AUDIÊNCIAS ABAIXO DE 12 ANOS, PROSSIGA COM CUIDADO.

AVISO LEGAL: Esta é simplesmente uma fan fiction baseada na obra original de Kouhei Horikoshi, Boku no Hero Academia. Quaisquer elementos canônicos sequer personagens não pertencem a mim.

A arte de capa é de confecção própria e uso exclusivo de Torikomix.

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Me pergunto como tudo começou...

Monoma e eu nunca fomos próximos para dizer o mínimo, por isso não pude evitar de suspeitar aqueles olhares pouco discretos que lançava sorrindo em minha direção sempre que nos encontrávamos no mesmo recinto; estaria ele tramando algo? Mas seu tratamento comigo começou a mudar gradualmente.

Depois daqueles sorrisos sugestivos de uma distância, seu comportamento perto de mim estava completamente diferente; não mais implicava ou chegava a me agredir, estava até mais... amigável, o que é estranho vindo do próprio Monoma.

Imagino o que tenha acontecido por trás dessa brusca mudança, estaria ele querendo um amigo? Teria o professor Vlad alguma influência nisso e, talvez, Monoma só não queria decepcionar o seu mentor? As especulações eram inúmeras, mas tudo começou a ficar cada vez mais estranho conforme as coisas escalavam para algo mais... íntimo.

- Bom dia, Midoriya.

- Hã...? Ah. Bom dia, Monoma. - Cumprimentei de volta ao fechar a porta do meu armário.

- Se importa se eu te acompanhar até a sua sala? - Convidou ele com um sorriso que não se apagava.

- Bom... tudo bem. - Aceitei confuso e deixei ser guiado até a sala A.

- Ei, vocês também receberam aquela última tarefa do professor Ectoplasm?

- Ah, sim! Parece difícil, né? Mas o Kacchan me ensinou como funciona a regra de três e agora tudo parece mais simples.

- O Bakugou...? Ele parece ter mudado bastante, né? Vocês dois andam bem próximos.

- É! Fico muito feliz de ter meu amigo de volta.

- Entendi... - Comentou devagar.

Estou ficando louco ou o Monoma parece chateado? Aquilo parece muito com um sorriso forçado; é bem estranho vê-lo se aproximando assim, mas é esse o motivo de eu me sentir mal por ele.

- B-bom... eu posso te ensinar como funciona, qualquer dia. - Convidei constrangido.

Monoma me olhou surpreso.

- O quê? Está me convidando para uma noite de estudos? - Seu sorriso quase me fez pensar duas vezes.

- É, porquê não?

- Seria de grande ajuda. Obrigado, Midoriya.

- Não tem de quê.

- Neste caso, posso pegar seu número para combinarmos os detalhes?

Hesitei. Era de se esperar que eu e Monoma nunca tivéssemos trocado números de telefone antes e eu não sei se posso confiar nele, mas com o pedido direto e com o jeito que vem me tratando, foi difícil negar.

- A-acho que não tem problema.

Monoma me olhou com um sorriso cansado e puxou o celular; paramos na caminhada para trocar números e o garoto da turma B me deixou bem na porta da sala A.

- Então te vejo depois, Midoriya.

- Claro. Obrigado por me acompanhar.

- Não vai ter problema, se não esquecer o combinado.

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