38 | Desprevenido

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1 mês se passou desde a morte de Bryan, após as notícias correrem meu celular não parava de apitar de mensagens e notificações dos fofoqueiros de plantão querendo saber como a namorada do falecido estava perante a notícia

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1 mês se passou desde a morte de Bryan, após as notícias correrem meu celular não parava de apitar de mensagens e notificações dos fofoqueiros de plantão querendo saber como a namorada do falecido estava perante a notícia. Minha mãe me ligou e ficou horas em ligação comigo tentando me convencer a aparecer no enterro pela imagem da empresa, já que eles não sabem do término do tão adorável casal. Tentou me convencer dizendo que meu pai ficaria feliz e que poderíamos nos resolver, que eu voltaria para casa. Não apareci, é claro. Talvez eu tenha decepcionado minha querida mãe.

A cada dia estou mais envolvida na gangue e infelizmente longe da faculdade, Bill tem me levado para todos os eventos para conhecer nossos aliados – Apesar que foi deixado bem claro que na realidade não temos aliados, e sim pessoas que trabalham para nós achando que terá algo em troca, porém, trabalhamos sozinhos – e me ensinado tudo. No momento, estou ajudando na administração dos carregamentos de drogas. Estou sendo a pessoa que diz para cada empregado o que ele deve fazer e quando fazer. 

A cada dia me sinto mais viva.

— Pesamos cada grama de cocaína, Senhorita Satrina – Um dos meus empregados, Jeff, um moreno gostoso com um cavanhaque marcado e belas tatuagens nos braços aparece em minha frente  – Está tudo certo – Ele diz me entregando os papéis com toda a contagem.

— Perfeito – Digo tirando o cigarro de minha boca soltando a fumaça e lanço um sorriso ladino para o moreno que pareceu ficar preso em meu rosto.

— Estou liberado? – Ele pergunta me vendo levar novamente o cigarro até minha boca enquanto o olho de cima a baixo.

Jeff é muito atraente e gosto de provoca-lo toda vez só para ver como ele se desconcerta apenas com o meu tom de voz, porém, não seria muito profissional de minha parte se eu realmente ficasse com ele. Apesar de querer muito só pela forma que ele me olha.

— Não – Escuto a voz rouca de Kaulitz atrás de mim me fazendo revirar os olhos – Quero que faça tudo novamente para confirmar – Levanta seu óculos escuros – Também quero que separem os Ecstasy's, agora! – Ordena fazendo o homem assentir rapidamente e se retirar me fazendo bufar.

Tom Kaulitz, o homem com quem transei há semanas atrás e logo demonstrou ser mais babaca do que eu pensava. Desde que ele descobriu que entrei para a gangue tem demonstrado seu total descontentamento com a situação, parece que Bill me enfiou na gangue sem o aceite de seu gêmeo o deixando completamente irritado.

Ele sempre aparece do nada aonde estou como se estivesse sempre me vigiando ou pronto para pegar um vacilo meu. No meio disso, ele tem dado algumas investidas pra cima de mim parecendo testar se eu ainda o quero, mas acho que meus cortes grosseiros não estão sendo o suficiente para o ego do homem bipolar rejeitado que uma vez ou outra aparece com o papo de "você ainda é minha" pra cima de mim.

— Atrapalhei? – O homem de tranças me pergunta arqueando uma sobrancelha parecendo se referir a Jeff. Na realidade, com certeza é sobre Jeff.

Revirei os olhos e começo a andar para fora do estabelecimento o ignorando, sinto Kaulitz me seguir.

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