NOVE

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1 dia depois.

Eu fui uma boba, e achar que o Caio queria ou sentia algo como eu só serviu para provar isso

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Eu fui uma boba, e achar que o Caio queria ou sentia algo como eu só serviu para provar isso. Ele não me queria como eu o queria e isso me feriu, mesmo ele não sabendo que estava me machucando. Eu não conseguia ficar com raiva dele, porquê mesmo machucada, ele era a única pessoa que fazia parar de doer.

Poderia ser justificável a sua revolta com o meu pai, porque ele não pediu para ser ajudado, mas mesmo assim o meu pai fez questão de dar tudo do bom e do melhor para o Caio. E embora ele mesmo tenha decidido seguir um caminho bem específico, o preço dos anos vividos como um filho legítimo estava custando muito caro. E o que eu não entendia era a idéia dele querer jogar toda a culpa na nossa família, e principalmente, no Weliton.

- Como assim, eu não posso entrar? O Chefin quem me mandou aqui, meu querido - ouvi uma voz alterada vindo do primeiro piso da mansão, me despertando dos meus pensamentos.

Fiquei quieta na esperança de entender o contexto do babado, mas o barulho um barulho irritante me fez perder a continuação de uma gritaria coerente que me daria mais nomes envolvidos.

- Qual foi, Dólar. Tem uma mulher aqui falando que 'tá com uma encomenda que o Chefin mandou trazer... e aí, o papo é esse mesmo? - uma voz eletrônica, vindo de um rádio comunicador soou alta do outro lado da porta se misturando com a gritaria lá em baixo me deixando aborrecida.

Além de ficar dentro do quarto com apenas um vestido para usar, eu não poderia ouvir uma fofoca alheia da minha janela porque estavam fazendo barulho demais.

Mas quando tudo ficou em silêncio, eu decidi sair de perto da janela e pulei sobre a cama, indo até a porta para colar o meu ouvido lá e tentar ouvir algo interessante, foi quando a porta foi aberta de uma vez e eu caí sentada no chão com um possível galo na cabeça.

- Mas, que droga! - resmunguei, quase choramingando e na porta eu só vi os pés do Caio no chão em minha frente.

- O que tu 'tava fazendo aí, tampinha?! - questionou me erguendo do chão de uma vez, fazendo meus olhos irem de encontro aos seus - Machucou? - analisou o meu rosto com atenção, e segurando o meu queixo ele virou o meu rosto com cuidado procurando resquícios de algum machucado.

Segurei em sua camisa com afinco sentindo meus olhos lacrimejaram. Eu sabia que ele estava perguntando sobre o encontrão com a porta, mas o que havia machucado mesmo foi a ideia de que ele não gostaria de mim de outra forma.

- Qual foi, Gabriela? - questionou visivelmente preocupado, e eu virei o rosto negando com a cabeça me afastando dele, longe o bastante para não me arrepender e o abraçar com toda a minha força.

E em meio a um suspiro pesado, ele me olhou uma última vez e abriu a porta revelando uma moça carregada de sacolas, e o Raposo, não tão diferente dela.

- O Dólar vai acertar tudo contigo, só procurar ele assim que sair daqui - o Caio disse por fim, e logo saiu do quarto, esperando o Raposo do lado de fora.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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