capítulo setenta e dois;

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doha, catar 08:01PMmaitê pestillo

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doha, catar
08:01PM
maitê pestillo

Havia desistido da ideia de chamar o Kai, já estou pronta e encarando a lua pela varanda do hotel, Lia aparece ao meu lado com uma taça de champanhe.

– Você com certeza irá me odiar por um tempo, mas saiba que fiz isso pro seu bem. - Lia brinda com a minha taça e sai da varanda, não entendo nada, apenas acompanho ela. Pego minha bolsa e termino rapidamente a minha bebida, Lia passa o cartão na porta e encontro um par de olhos claros e lindos nos esperando.

– Kai.

– Mai. - Kai responde com um sorriso no rosto. Cumprimenta Lia com um aceno e me dá um beijo na bochecha. Não esperava que ele viesse, na verdade, queria muito ter chamado ele, mas fiquei receosa. Karoline sai do quarto ao lado e todos se cumprimentam, vamos em direção do elevador em silêncio.

– Que bom que vocês puderam vir hoje! Prometo que não vai ser tão ruim assim.

– Relaxa, Mai! Já tenho certeza que será o melhor dia da viagem, mal posso esperar para ir em todos esses brinquedos. - Karoline balança as mãos, parecendo estar bem animada.

– Finalmente uma hora para vocês pararem de pensar um pouquinho em trabalho. - Lia sorri e o elevador abre, as duas andam atrás enquanto eu ando na frente com o Kai.

– Quais são suas expectativas para essa copa? Treinando muito?

– Mais do que achei que iria. Na última copa nossa seleção não foi tão bem, não estamos preparados para passar um vexame nessa também. - Kai responde. – Por favor, não fale que estamos pagando o 7x1.

– Não irei falar... Mas você sabe que estão.

Caminhamos juntos para o ponto de encontro com a Kiara e os amigos dela, já conhecia todos de vista, mas ter a oportunidade de me tornar amiga deles, era incrível. Após andarmos um pouco, olho para Kai, que estava parado perto dos brinquedos de basquete. Ele sorriu para mim, relembrando os dias em que costumávamos jogar juntos.

– Lembra daqueles tempos em que costumávamos jogar basquete nos parques da cidade? - Kai sorri parado em frente à uma das máquinas.

– Claro que lembro, Kai. Aqueles eram dias divertidos. E parece que hoje teremos a chance de reviver um pouco daquela diversão, você apanhava feio para mim.

– Mal posso esperar para mostrar para você como minhas habilidades no basquete melhoraram. – Kai dá risada.

Sasha, Raya, Dybala, Mason, Lara e Luma se aproximaram dos brinquedos de basquete, onde uma pequena multidão já estava reunida. Pego uma bola e lanço-a com precisão, acertando a cesta com um sorriso de satisfação.

– Acho que ainda tenho um pouco de habilidade nisso!

Kai também lançou sua primeira bola até a cesta, que deu várias voltas, mas acabou entrando, o que fez todos ficarem impressionados.

– Eu te disse que havia melhorado nisso aqui! - Kai responde com um sorriso no rosto.

– Você não parece estar tão ruim, vai.

Eles continuaram a jogar, compartilhando risadas e recordações enquanto competiam.

– Acho que está na hora de fazer uma aposta interessante, Mai. - Kai me encara na terceira rodada, jogo a bola e assim que acerto, o encaro de volta.

– Uma aposta? Que tipo de aposta? E tem certeza disso?

– Se você ganhar, eu vou conseguir para você uma camisa autografada pelo Lionel Messi. - Kai responde acertando seu terceiro arremesso.

– Sério? Uma camisa autografada por Messi? Isso é incrível!

– Mas se eu ganhar, você terá que me dar um encontro. - Kai responde enquanto pega a outra bola de basquete.

– Um encontro, Kai?

– Está nisso ou não? - Kai me encara com seu olhar mais desafiador.

– Aceito a aposta, Havertz.

A partida continuou, e a competição se intensificou ainda mais. Kai mostrava suas habilidades, aproveitando cada momento da partida, mas eu não fiquei para trás em nenhum momento. O jogo estava acirrado, com ambos marcando cestas impressionantes.

– Mal consigo acompanhar, não sei se isso um dia irá acabar. - Dybala brinca.

– Parece que a aposta deixou a partida ainda mais emocionante. - Sasha comenta.

O relógio estava quase chegando ao fim do jogo quando Kai conseguiu uma última cesta, garantindo sua vitória.

– Não acredito que eu consegui perder nisso. - Kai me encara com seu ar de vencedor. – Um encontro, né? Tudo bem, Havertz, você venceu. Um encontro está acordado.

– Mal posso esperar. - Kai estende a mão. – Ótima partida, parceira.

– Ótima? - O encaro, demoro um pouco, mas aperto sua mão.

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