capítulo setenta e três;

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doha, catar 08:49PMlara herrera

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doha, catar
08:49PM
lara herrera

Após andarmos muito pelo parque com os nossos amigos, decidimos deixar eles um pouquinho de lado e viver um pouco nosso momento de casal. A lua está brilhando, a noite deixa o parque de diversões com luzes piscando de todos os lados. Passeamos de mãos dadas entre os brinquedos, o cheiro de pipoca doce e algodão-doce flutuava no ar enquanto a gente caminhava pelo parque animado.

– Isso está sendo incrível, Luma! Estou tão feliz que decidimos vir aqui hoje.

– Eu também estou adorando, Lara. E o melhor ainda está por vir. - Luma sorriu, me olhando com seus olhos brilhantes.

Trocamos olhares e seguimos para a roda gigante, decidindo que era hora de uma experiência mais tranquila. Ao chegarmos à fila, podemos ver nossos amigos explorando outros brinquedos.

– Finalmente um pouco de tempo só para nós duas. - Luma passa o braço ao redor dos meus ombros e eu sorrio, retribuo o gesto ao envolver a cintura de Luma com o braço. A fila estava se movendo rapidamente, e logo estávamos entrando em uma das cabines da roda gigante.

As cabines balançavam suavemente enquanto a roda girava lentamente.

– Lembra do nosso primeiro encontro em um parque de diversões onde fomos em uma roda gigante? Eu estava tão nervosa na época. - Luma sussurra encarando a imensidão lá fora.

– Eu também estava! Você parecia tão fofa e tímida.

Compartilhamos um beijo rápido antes de continuar a conversa. Enquanto a roda gigante subia cada vez mais alto, um rangido estranho cortou o ar. A roda parou abruptamente, balançando ligeiramente.

- O que foi isso?

– Acho que algo deu errado. Estamos paradas no topo. - Luma responde. – Isso não estava nos planos.

As duas olharam para baixo, percebendo que estavam presas na cabine no ponto mais alto da roda gigante.

– Bem, pelo menos temos uma vista incrível. - Luma suspirou e me encarou com um sorriso resignado.

– Verdade. Pelo menos estamos juntas, não é?

Conversamos sobre diversas coisas enquanto esperávamos por alguma indicação de que o brinquedo voltaria a funcionar. Com o tempo, as risadas começaram a substituir a ansiedade. Compartilhei histórias engraçadas de minha infância e de como ver a infância do meu irmão de perto era lindo, e Luma contou sobre algumas de suas aventuras mais loucas com os amigos.

– Você lembra daquela vez em que tentamos fazer cupcakes do zero e a cozinha ficou coberta de farinha? - Luma riu e eu ri junto.

– Como poderia esquecer? Acho que nunca vi tanto caos na cozinha antes.

– Sabe, Lara, esses momentos me faz lembrar de como tudo começou. Lembra daqueles anéis de papel que eu costumava fazer para nós? - Luma encosta na minha mão, e eu retribuo o carinho encostando no anel azul que a presenteei antes de virmos para cá.

– Como poderia esquecer? Foi a coisa mais adorável que alguém já fez por mim.

– E eu não paro de fazer, veja só. - Luma sorriu e tirou um papel dobrado da bolsa. Ela desdobrou o papel, revelando um anel delicado feito de papel. – Eu queria que tivéssemos um anel para cada dedo, mas acho que isso vai ter que servir por enquanto.

Ri suavemente, tocando o anel de papel com carinho. Abri a minha bolsa e retirei um papel dobrado, começando a fazer um anel com cuidado. Quando terminei, estendi o anel de papel para Luma.

– Eu também tenho um para você. Para retribuir todos o que você já fez por mim.

– Obrigada, Lara. Você sempre sabe como me fazer sentir especial. - Luma olhou para o anel de papel com os olhos brilhando de emoção. Ela pegou o anel e colocou-o delicadamente em seu dedo.

Sorrimos uma para a outra, nossos corações cheios de amor e gratidão, mesmo presas no topo da roda gigante. E ali, compartilhamos histórias, risadas e anéis de papel, percebemos que não importava onde estivéssemos, desde que estivéssemos juntas.

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