remember me. || rabia

11. Fight for you

AMIGOS, O QUE FOI A NOITE PASSADA???

tive que trazer att pra comemorar, porque MEU DEEEEEEUUUUUS que felicidade!!!!!!

espero que estejam todos bem, tô de férias do meu trabalho e vou tentar dar uma atualizada aqui com mais capítulos, sei que demorei, mas a vida da universitária que trabalha não é fácil, mas eu não desisti daqui! prometo.

espero que gostem! vejo vocês no próximo! 🤍

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[...]

— Mari, eu preciso de você para verificar a sobrancelha dela. — a voz de Marina ecoou entre nós, eu vi que ela tentava parar o sangue enquanto levantava a mão para observar o ferimento. — Eu não tenho certeza, porque todo esse sangue não me deixa ver bem, mas acho que a pedra no anel de Bianca pode ter danificado parte do olho.

Eu concentrei toda a minha atenção em minhas mãos ensanguentadas e machucadas. Eu tinha quase todos os meus dedos sangrando e eles estavam começando a doer. Mas isso não importava, porque agora a única coisa que minha mente poderia registrar era o fato de que o anel que Rafaella tinha me dado no dia do nosso casamento, estava banhado de sangue.

Eu queria vomitar por causa da aversão que sentia por mim mesa.

— Eu acho que não posso... — Mari estava de pé, imóvel ao meu lado e eu não precisava olhar para ela para saber que ela estava se sentindo igual ou pior do que eu. — Eu não posso... eu... 

Miguel entrou na sala correndo, ele estava respirando com dificuldade por causa da corrida e suas mãos estavam cheias de equipamentos médicos. Ivy correu até ele e depois de pegar tudo o que ele estava segurando, inclinou-se para acordar Bruna.

Dois minutos depois, Marina e Camila estavam ajudando-a a levantar.

— Merda! — ela reclamou. — Minha cabeça está me matando! — ela ia levar a mão à cabeça quando Bailey a deteve.

— Não, não pode tocar. — ela recomendou suavemente. — Você está bastante machucada. Dra. Hunt e eu vamos analisar os ferimentos e vou lhe dar um pouco de morfina para dor.

— NÃO! — Bruna quase chorou antes do remédio ser injetado, mas em seguida cerrou os dentes tentando suprimir a dor. — Não me venha com drogas, se você me der drogas, então eu não vou estar ciente do que está acontecendo ao meu redor e estarei atordoada demais para falar. Não, eu não quero que você me dê nada, porque ainda há coisas a serem resolvidas. 

— Mas nós temos que limpar e fechar os seus ferimentos, você vai precisar de analgésicos. — o tom de Bailey estava surpreso e chateado. Bruna sacudiu as mãos como se estivesse tentando minimizar as palavras de Ivy e estendeu a mão na direção de Camila.

— Você pode ajudar uma senhora a sentar? — ela perguntou tentando sorrir, mas ao fazer sua expressão mostrou um novo choque de dor. Mais uma vez, eu me senti como uma merda.

Por sua parte, Camila levantou-a delicadamente e lhe sentou no sofá que estava em frente a nós. Bailey revirou os olhos e se aproximou dela.

— Bruna, sua cabeça, nariz e parte da boca estão quebrados, além de um corte na sobrancelha que pode prejudicar o olho. — ela disse no mesmo tom que usaria com qualquer paciente teimoso.

— Eu posso ver perfeitamente e...

— Nós temos que limpar toda essa bagunça e acredite em mim quando digo que vai doer, porque vai te machucar como o inferno. — ela continuou como se nem tivesse sido interrompida. — Você pode falar o que quiser, mas apenas e exclusivamente depois que terminarmos de limpar todo o rastro de sangue em seu rosto.