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Chegamos na mansão de Tio Dusham, na Romênia, achei melhor ser um território neutro, se estou com medo? Morrendo, mas jimin e eu somos um só e nada nem ninguém irá nos afastar.
— Minha preciosa. — Tio Darko já está na porta quando descemos do carro. — O que era tão urgente que não pôde esperar até que todos chegassem?
— Tio, o que temos para falar é algo muito sério — jimin avisa.
— Rosé, seu câncer voltou? — Seu olhar azul preocupado me enche de amor.
— Não, Tio.
— Ótimo, qualquer coisa que não seja uma doença podemos lidar.
Caminhamos eu e jimin de mãos dadas até o escritório, nem mesmo os donos da casa estão aqui.
— Sentem-se.
— Tio, escolhemos você porque um dia me disse que se precisasse do que quer que fosse me apoiaria.
— Seja o que for, Rosé, você e jimin são meus protegidos, são como meus filhos e mataria por vocês.
— Tio, eu amo Roseane, somos um casal, nos amamos e é isso que vamos contar aos nossos pais e tios.
— Rosé é a sua pessoa? — sonda arqueando a sobrancelha, essa é a forma de ele falar sobre amor, ser a pessoa de outra para Tio Darko é sagrado.
— Sim, Tio — jimin responde seguro de si.
— E qual o motivo do medo? — Olha-nos como se não entendesse.
— Fomos criados como irmãos, tio — constato o óbvio.
— Mas não são irmãos, estão muito longe disso, não tem o sangue e não tem o sobrenome, ao menos nisso aquele demônio acertou ao proibir Damian de mudar a sua documentação.
— Não está com raiva? — jimin questiona.
— Não, por que estaria?
— Porque agora precisamos contar isso a todos eles.
— Não se preocupem, eu socarei a cara de quem quer que se opuser. — Sorrimos de suas palavras.
Logo as horas vão se aproximando e todos começam a chegar.
