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+16O caminho de volta para a casa dos Macher-Freeman foi silencioso, o som estava tocando uma música aleatória no volume baixo enquanto as duas garotas viajam em lembranças.
Às vezes os olhos de Tara escorregavam para a imagem da Amber dirigindo sob a luz do luar, se praguejada mentalmente por estar sentindo coisas mais íntimas. Afinal, Tara nunca foi para a cama com ninguém, muito por causa das manchas e machucados presentes na sua pele, e também porque nunca sentiu essa vontade que, agora, transbordava para fora de si.
Amber, durante o caminho, notou algumas das muitas olhadas de canto que a mais nova dava para ela. A mais velha abria um sorrisinho de canto toda vez.
— Você quer passar em algum lugar antes de irmos para a minha casa? — Tara se assustou com a pergunta de Amber, já que estava focada demais nos seus pensamentos voltados para a maior no volante.
— Oi? Ah, não! Podemos ir 'pra casa se você não quiser passar em outro lugar, né. Eu espero, sabe... — Tara respondeu, perdida entre as palavras.
— Respira, Tar. Eu sei que fico extremamente gata dirigindo um carrão desses. — Disse, desviando o olhar da rua somente para dar uma piscadinha para a morena no banco do passageiro.
Tara arregalou os olhos e cruzou as pernas instantemente, sem ao menos perceber o movimento repentino. Virou o rosto para o vidro da frente tentando ignorar o calor que crescia ferozmente pelo seu corpo. Ergueu seu dedo indicador e apertou o botão para o vidro descer e o vento poder bater contra o seu rosto vermelho, mas o vidro insistia em ficar totalmente fechado.
Tara apertou mais algumas vezes, despejando impacientemente toda a força que podia naquele botão automático. Precisava de algo gelado para congelar o seu corpo quente. Culpou-se mentalmente por todas as vezes que fechava o olho e imaginava Amber em trejeitos que a deixava completamente excitada, e olhá-la dirigindo nesse momento seria como um convite silencioso para admirar cada pedaço do seu corpo como ninguém havia feito antes.
Tara ouviu uma risada sorrateira atravessando o seu ouvido esquerdo, então caiu em si e se lembrou que Amber tinha controle do carro inteiro. Ela travou a janela propositalmente.
— Amber, abre a janela... — Tara sussurrou, ainda olhando para o botão automático.
— Por que? Está tão frio, você não acha? — Perguntou, enrouquecendo a voz.
— Não estou com frio, pode abrir agora?
— Por que não está olhando 'pra mim, Tar?
Tara apertou os olhos, estava tão aflorada que nem ao menos se deu conta que Amber tinha estacionado o carro na frente da mansão. Desistiu de continuar apertando e levou a sua mão até o apoio lateral do carro, apertando forte demais, apenas para ver se a sua vontade se fugisse de dentro de si.
— Tara, olha 'pra mim. — Amber disse com firmeza na voz, esticou a sua mão e tocou no braço da Tara coberto pelo tecido da blusa rosa.
Tara se assustou com o toque repentino, engoliu em seco, sentindo o seu coração palpitar tão descompassadamente que já não conseguia raciocinar logicamente. — Não consigo olhar 'pra você agora, Amber. Dá 'pra abrir a droga desse vidro!?
— Por que não, hum? — Perguntou, sussurrando.
A sua mão que estava posicionada no braço de Tara, escorreu para a sua coxa coberta pela calça moletom, fazendo um leve carinho por cima dela. Tara cruzou e apertou mais as pernas, estava sentindo a sua calça clara molhar e o seu corpo implorar por mais contato.
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cinnamon girl | tamber
Fanficamber macher-freeman, a nova moradora de woodsboro se vê encantada pela colega de classe. tara carpenter, adolescente vítima de sua mãe alcoólatra, encontra apoio na nova fotógrafa da cidade. amber será capaz de lutar em terras desconhecidas pela s...