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𝐀o acordar, Jisung se surpreendeu, quando notou não estar mais na sua tão familiar cabaninha, em vez dela, porém, ele se encontrava embalado confortavelmente em alguns cobertores quentinhos e macios num quarto desconhecido, deitado numa cama desconhecida.
Dizer que o garoto ficou assustado com o cenário era eufemismo perto de todas as idéias que se passavam em sua mente. O único motivo para ele não ter se levantado da cama e ido embora correndo sem olhar para trás, fora, tão somente, por causa de uma forte dor febril que percorria seus músculos, nervos e ossos, e uma leve pontada no peito, o impedindo de se mover direito.
- Jisung! Você acordou! - uma conhecida vozinha alegre ecoou pelo quarto, quando um serzinho de cabelos escuros saltou em sua cama, o abraçando com força. - Você me deixou tão preocupado! Prometa nunca mais ficar doente de novo!
O rapaz enfermo não pode deixar de sorrir com aquele pedido tão inocente de seu amiguinho.
- Innie, tome cuidado, vai machucá-lo. - o pai de Jeongin o adverte no instante em que adentra o quarto com um sorriso no rosto e uma tigela fumegante em mãos. - Bom dia, Jisung. Como se sente?
- Estou bem, senhor Hwang, obrigado. - pronunciou vacilante, se espantando por sua voz ter saído mais fraca que pretendia. - O que houve?
Jisung não se lembrava de muita coisa desde o momento em que fora dormir, apenas de estar mais frio que de costume, em consequência da chuva que tomou ao retornar para a cabana após sua pequena aventura na Confeitaria.
Todavia, não demorou a compreender o que havia acontecido. Enquanto Hyunjin lhe explicava toda a situação desde o momento que Jeongin e o amigo o encontrara até o instante em que um médico de confiança dera seu diagnóstico, Jisung saboreava a deliciosa canja de galinha com legumes e verduras trazida pelo mais velho, o fazendo ficar instantaneamente grato pelo alimento.
- Pneumonia? - questionou incrédulo, pousando a colher dentro da tigela, agora vazia, depois que Hyunjin terminou sua narração.
- Não se preocupa com isso, Ji, nós vamos cuidar de você. - Jeongin assegurou, ainda aninhado no peito do rapaz, ao que Hyunjin acenava com a cabeça para confirmar as palavras do filho.
- Senhor Hwang, eu agradeço muito a hospitalidade, mas um tratamento desse tipo é muito caro. - lembrou desconfortável, e mesmo sentindo seus pulmões arderem pelo esforço, Jisung tentou se levantar da cama para ir embora, sendo imediatamente impedido por Jeongin. - Não posso deixar que gaste seu dinheiro assim comigo.
- Ora, deixe de besteira! - Hyunjin o repreendeu, se sentando aos seu lado na cama. - Você já cuidou tanto do meu Jeongin e o protegeu incontáveis vezes, está mais do que na hora de agradecermos e retribuirmos esse favor.
Com os olhos já marejados, não só pela dor no peito, como também pela pela emoção de se sentir acolhido e não sabendo como discutir com Hyunjin a respeito do assunto, Jisung, assentiu voltando a pousar sua cabeça no travesseiro macio, escutando com atenção Jeongin falar, animado, sobre suas novas idéias que revolucionariam o mundo para sempre antes de dar o horário do pequeno ir para a escola.