O recomeço

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Olá!

Eu me chamo Júlia keuin. Não sei você mas, eu detesto acordar cedo, tipo. Mesmo que a casa estivesse pegando fogo e o incêndio já estivesse se alastrado, eu não me levantaria por nada neste mundo, cedo então, no domingo!, nem pensar!. Bem, brincadeiras a partes, nem sei de onde começar!, aconteceram tantas coisas em minha vida que se eu parasse para escrever sobre isso, daria milhares de histórias para contar tudo o que passei.

Se quer saber, simplesmente me veio uma ideia de escrever um conto, contando sobre minhas experiências tanto mental e espiritualmente, Áh. E sexual. Não poderei deixar isso de lado afinal, se eu não contar sobre isso, minha história não estará completa. Sem muitos detalhes e sem muita enrolação de linguiça, fiz dois contos diferentes, o primeiro sobre mim, e o segundo, terá que descobri por conta própria. Enfim!, vamos lá...







         Isso aconteceu na sexta feira se não me falha a memória. Eu estava tão esperançosa por algo que ainda receberia do correio que mal aguentava esperar em tê-lo desde já em minhas mãos. É!, só sendo assim para acordar cedo num dia chuvoso. Se quer saber acordei bem cedinho e, em todo momento eu estava na janela verificando se o correio já havia chegado, nisso repetidamente. Mãe já estava encomendada com a minha ansiedade, ao ver a minha inquietação desenfreada por algo que nem menos deu um sinal de vida, pediu que eu saísse da janela e tomasse meu café, caso contrário chamaria meu pai para resolver aquela situação.

Depois de cinco horas deitada no sofá sem fazer nada cansei de esperar e cochilei. Nisso ouço o homem do correio chamar, sem pensar duas vezes pulei da cama e fui atendê-lo. Após Pegar a carta que tonta ansiava, comecei a abri-lá e ao lê-la tiver um surto, mãe rapidamente veio correndo para ver o que havia acontecido. Eu por outro lado, não conseguir me conter de tanta emoção. Mãe logo me perguntou porque eu estava com aquele escândalo todo, então mostrei a carta para ela.

Enquanto a examinava, meu pai entrou e viu nós duas na sala e perguntou o motivo de estarmos tão caladas. Mãe pediu que ele olhasse a carta e ao pegá-la ele me olhou e me deu os parabéns. Enquanto isso olhei para Minha mãe e pude ver claramente que ela estava bem sério enquanto meu pai estava contente.

Antes que pai dissesse algo, mãe o interrompeu dizendo que eu não iria de maneira alguma. Pai tentou convencê-la argumentando que aquilo poderia ser uma oportunidade única para mim, mesmo assim mãe não queria que eu fosse para cidade grande.

E o motivo dela de não permitir que eu fosse era por medo que as mulheres da cidade grande me influenciasse com seus modos de vida e hábitos "pecaminosos" coisa de mãe cristã você sabe como é enfim. Eu tive que pensar em um meio de "convencê-la" como eu havia ganhado uma bolsa de estudos na mesma cidade onde minha irmã mais velha morava, do nada me veio uma idéia brilhante para convencê-la a me deixar ir. Afirmei para ela que se ela me deixasse ir eu só iria estudar e após sair da universidade eu iria trabalhar e diariamente ligaria para ela para confirmar que tudo corria bem. Enquanto eu debatia com ela lembrei neste meio tempo que a tia Laura também morava na mesma cidade para onde eu iria, isso foi a cereja do bolo para convencê-la.

Como a tia Laura era uma das pessoas que a minha mãe mais admirava e confiava ela acabou sedendo, pois ela sabia que eu não mentia. Mas antes que ela permitisse que eu fosse, ela ligou para Camilla perguntando se estava tudo bem se eu ficasse na casa dela durante os estudos, mas é claro, minha irmã se alterou dizendo que "Não." Que não gostaria que eu fosse para lá, e disse para mãe não permitir uma coisa dessa.

Quando a Camilla terminou de dizer suas palavras de negação pude vê claramente meus sonhos indo por água a baixo, e eu sabia que se a Camilla não permitisse que eu ficasse em sua casa, mãe não me deixaria ir nem se meu pai se a ajoelha-se e implorasse por clemência.

O conto de Júlia keuin (Lua crescente)Onde histórias criam vida. Descubra agora