O conto de Júlia keuin (Lua crescente)

Não pensarei mais sobre isso

No decorrer da viagem, decidi relaxa um pouco, e como fazer isso??, eu lhe digo.... MÚSICA!. SIM MÚSICA!!.(｡•̀ᴗ-)✧

Têm melhor coisa do que ouvir música enquanto viajar(✯ᴗ✯)?

(SIM!, CONVERSAR COM ALGUÉM INTERESSANTE (⁠￣⁠ヘ⁠￣⁠;⁠) OK!. MAS ISSA NÃO SE APLICAVA A MIM. Afinal eu estava sozinha e a única opção foi ouvir músicas, ué.¯\_ಠ_ಠ_/¯

Peguei meus fones de ouvido e selecionei as minhas melhores músicas para escutar durante a viagem, dentre elas a música do cantor "𝙅𝙖𝙢𝙚𝙨 𝘼𝙧𝙩𝙝𝙪𝙧" canção "𝑁𝑎𝑘𝑒𝑑 ( 𝐶𝐴𝐷𝐸 𝑅𝑒𝑚𝑖𝑥)" foi a minha primeira selecionada, daí continuou com "𝑊𝑒 𝑐𝑎𝑛 𝐷𝑜 𝑏𝑒𝑡𝑡𝑒𝑟"" do cantor "𝙈𝙖𝙩𝙩 𝙎𝙞𝙢𝙤𝙣𝙨" e, entre outras.

Não sei você mas quando estou sò, meus pensamentos começam a fluir e lembranças e questionamentos começam também aparecerem. Uma enxurrada de lembranças do passado vinham me atormentar. Esse é o problema de ficar sozinha.

Como não têm nada para fazer, o cérebro acredita que vasculhando as coisas da mente vai nos proporcionar algo agradável e benéfico mas é neste ponto que ele falha miseravelmente, não só nos trás lembranças feliz mas também trás consigo mesmo lembranças as quais não queremos voltar a relembrar, acho que é por isso que muitas pessoas preferem ficar na frente de uma Tv ou ouvindo músicas no fone de ouvido bem alto assim como EU! (rs).

Um exemplo irrefutável são aquelas pessoas que ficam horas e horas no celular fazendo sei lá o que nele. sempre tentando se distanciar do "EU" interior. Afinal ninguém quer se olhar no espelho e ver como realmente são d'verdade por dentro. Por isso que tentamos o tempo todo fugir de nós mesmo procurando coisas para nos distrair, essas coisas são como vendas para os olhos.

{Uau! Taí uma critica desnecessária}

Bem, todos nós temos algum trauma, seja pequeno ou grandes mas temos, aquele sentimento de evitar que aquilo aconteça novamente. O passado algumas vezes é cruel, até demais, ainda mais quando és frágil e não sabe.

Então para não pensar demais decidi tirar um cochilo. Enquanto dormia comecei a ouvir alguns barulho e, ao abrir os (⁠눈⁠‸⁠눈⁠)olhos e recuperar a lucidez, ouvir um casal discutindo sobre coisas aleatória. E pelo que eu pude entender foi que o homem havia traído-a com sua melhor amiga, e bem. Aquilo foi meu atrativo durante meia hora de viagem.

Há!. Antes que me esqueça durante a noite quando levantei para ir ao banheiro, a porta da cabine estava trancada e pude ouvir alguns sons vindo de dentro, e é claro, eu voltei para meu assento e esperei até que vi aquele casal que estava brigando logo cedo saindo de dentro da cabine e eles aparentavam estar bastante feliz, vai entender (◔‿◔).

No terminal após descer do ônibus, liguei para o meu primo Luccas avisando a minha chegada e perguntei se ele poderia me buscar num terminal por causa que minha irmã que por acaso deveria me buscar não estava atendendo a droga do telefone (ತ⁠_⁠ತ. Sem pensar duas vezes ele disse que iria me buscar mais rápido possível, após passarem "alguns minutos,"ele apareceu e pela expressão dava para julgar que ele estava bastante feliz em me ver. Nisso rolou aquele velho clichê do "oi" "quando tempo" etc, etc e batatinha e mais batatinhas.

Ao pegar minhas malas ele as colocou em seu carro e partimos.

Durante o caminho fomos conversando e matando a saudades dos velhos tempos, no decorrer da conversa ele me contava que estava namorando com uma garota muito gente fina chamada Luma e pelo nome eu pude deduzi que ela poderia ser uma garota asiática. Terminando de contar sobre ela, chegamos na casa da tia Laura e só foi o Luccas abrir a porta que o povo começaram a gritaria. Até parecia uma festa mas o meu coração não ficou nada satisfeito pelo contrário, ele quase parou de funcionar pela reação inesperada. A tia Laura mal esperou eu entrar para dentro para vim me abraçar. Não foi diferente com os outros que estavam ali presente. Todos tinham me dado boas vindas mas entre todos eles só uma me chamou mais atenção. Uma garota baixinha e dos olhos puxados veio e me abraçou pela cintura, mas é claro. Ela era baixinha demais para me abraçar como uma pessoa "normal". Eu como sempre inocente, perguntei para a tia Laura: