Ponto final

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Naquele momento eu o olhava em seus olhos fixamente a 17 centímetros de seu rosto, enquanto ele também olhava em silêncio......
Então do nada o som velho ligou, assim me dando um baita susto. Nós começamos a rir, então tive uma brilhante ideia. Me levantei e peguei uma das fitas da caixa e coloquei no som. [........]

Nisso comecei a me balança no ritmo da canção, eu soltei meu cabelo e relaxei os meus braços e pernas. Eu me balançava para o lado e para o outro, ia e voltava jogando meus cabelos, ele gargalhava quando eu segurava as bordas da minha saia fingindo que iria levanta-la. Nisso me curvei na frente dele e perguntei se ele iria me deixar passar vergonha sozinha, ele riu e agarrou minha mão e se levantou. Me aproximei dele e ele agarrou minha cintura, com meu consentimento é claro. Então começamos a dançar.

Ele me conduzia, enquanto me lançava para o lado e para o outro sem soltar minhas mãos. Era como se nós fossemos o par perfeito um para o outro na dança. Ele me girava ele me segurava enquanto me levantava no ar. Então a música parou e ele me desceu lentamente.




Ao pisar no chão, o abracei com toda minha força, eu estava muito feliz, e nem pensei direto o que eu estava fazendo. Ele por outro lado nem tocou em mim, suas mãos continuaram abaixadas. Então do nada ele disse:

_Saber acho que seu namorado deve estar preocupado com você, então tá na hora de você sair daqui

Quando ele disse isso, eu iria falar para ele que eu não tinha nenhum namorado mas, entendi que ele estava sendo sarcástico e preferi ficar quieta. Eu me perguntava porque é que ele estava agindo daquela forma tão furtiva de repente.

Logo disse a ele que eu havia verificado todos os cantos mas não havia encontrado um meio de sair dalí além da janela, e mesmo se tentássemos sair pela janela não daria pois a janela estava emperrada e com grandes do lado de fora. Então o único meio era pela porta da frente mas a porta estava trancada, e mesmo que a gente conseguisse quebrar a tranca da porta, o que estava do lado de fora nós impediria de abri-la.

No entanto ele me perguntou se por acaso eu tinha alguma "amiga" ou "amigo" na minha sala que eu pudesse ligar para ajudar. Sem pensar eu falei para ele que eu não tinha ninguém, mas. Inesperadamente lembrei que eu não havia apagado o número da Natasha. No primeiro momento eu pensei em exitar mas não tinha outro jeito eu tive que pedir ajuda mesmo eu não querendo. Não demorou muito para que ela me atendesse ela até aparentava está contente por minha ligação, nisso contei a ela o que havia acontecido e ela rapidamente desligou o celular sem menos eu terminar de contar.

Ao guardar meu celular ele então me perguntou se a minha "amiga" iria me tirar dalí, eu falei para ele que eu não sabia o que dizer afinal ela nem esperou que eu terminasse de falar. Entretanto, ele então disse:

_Foi divertido e tudo mais, mas tá na hora da gente se despedir garota-escandalosa você não acha!

Nesse momento eu perguntei para ele se ele estava brincando a final não dava para a gente sair dalí sem a ajuda do lado de fora. Surpreendentemente ele começou a rir dizendo-me que não era ele que estava trancado comigo mais sim, era eu que estava trancada com ele e que se ele quisesse sair dali ele sairia. Eu é claro olhei para ele e disse:

_Bobagem!, deixa de se bobo, eu que sou eu não conseguia quem dirá você.

Entretanto vi que minhas palavras não o afetou em vez disso ele simplesmente foi para trás dos armários e, de repente comecei a o vi barulhos de algo se arrastando e ao ver o que se tratava, pude ver que ali havia uma porta de ferro apôs ele tê retirado o armário que a escondia. Nisso o perguntei se tinha como abri-la (¬_¬)e ele simplesmente abriu, como num passe de mágica.↖(^o^)↗Ao sair do armazém eu fiquei com uma dúvida【・_・?

( 𝙀𝙎𝙋𝙀𝙍𝘼 𝘼𝙀!!, 𝘾𝙊𝙈𝙊 𝙀 𝙌𝙐𝙀 𝙀𝙇𝙀 𝙎𝘼𝘽𝙄𝘼 𝙎𝙊𝘽𝙍𝙀 𝙀𝙎𝙎𝙀 𝙋𝙊𝙍𝙏𝘼??)

Então decidi perguntar se por acaso ele sabia sobre aquela porta. E nisso ele disse que sabia e me revelou que àquela porta só abria do lado de dentro, mas é claro( ̄ヘ ̄;) eu dei um soco em seu ombro por não ter me contado desde o início, fazendo uma expressão de dor e surpreso ao mesmo tempo, ele me olhava com um leve sorriso em seu rosto que por sinal significava alguma coisa. Logo Cortei o barato dele e fui direto ao ponto sem rodeios e comecei a dizer:

_Tá, eu sei que você vai me cobrar por isso, então diga logo o que você quer

Dando um passo para frente direcionou seu dedo para o meu rosto, e disse:

_A sua boca!.

⁄⁠(⁠⁄⁠ ⁠⁄⁠•⁠⁄⁠-⁠⁄⁠•⁠⁄⁠ ⁠⁄⁠)⁠⁄Surpresa com sua resposta perguntei:

_O que tem minha boca!?

Ele ficou olhando diretamente para minha boca, enquanto isso me perdi em pensamento me perguntando se por acaso pensava em me beijar. O nervosismo não dava trégua para uma pessoa inexperiente cujo surtava só de imaginar algum dia beijasse alguém. No entanto para minha surpresa ele disse:

O conto de Júlia keuin (Lua crescente)Onde histórias criam vida. Descubra agora