39 | Queimadura

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O carro freia de forma brusca em frente ao prédio da empresa de Miller chamando a atenção de algumas pessoas na rua

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O carro freia de forma brusca em frente ao prédio da empresa de Miller chamando a atenção de algumas pessoas na rua. Kaulitz abre a porta do carro as pressas saindo do mesmo enquanto Bill ainda desligava o carro, sai do veículo também parando ao lado de Tom que olha fixamente para a porta do prédio. Não demorou muito tempo para que os outros se posicionassem ao nosso lado.

Kaulitz saiu andando primeiro em direção a entrada passando pela recepção direto, notei a recepcionista ficar confusa e assustada.

— Não, princesa. – Georg segura a mão da recepcionista assim que ela ousou pegar o telefone para chamar a segurança – Agora você vai desligar as câmeras para mim – Aponta pra a tela de televisão na frente dela – Você não vai querer ver o que vai acontecer, eu garanto.

Olho para frente vendo Kaulitz entrar no elevador me fazendo segui-lo rapidamente enquanto os outros estão impedindo que alguém acione o Miller.

— Você sabe aonde encontra-lo? – Pergunto, pois eu sei.

— Eu conheço cada parte desse prédio, Layla – Diz encarando a porta do elevador fechada – Nunca vou entrar em um lugar sem o conhecer.

Então de alguma forma ele tem um plano em sua cabeça. E eu também conheço esse prédio muito bem.

A porta do elevador se abriu revelando um corredor enorme cheio de portas. Kaulitz começa a andar em direção a sala de vídeo da empresa, aonde cansei de vir para assistir os comerciais e dar minha opinião quando meu pai me obrigava a vir participar. Provavelmente Miller está em uma reunião nesse momento.

Seguro a arma fortemente em minhas mãos enquanto sigo Kaulitz que da passos largos até o seu destino. Tom se agachou e me puxou pela minha calça me fazendo agachar junto em baixo da janela da sala aonde conseguimos ver Miller mostrando mais um de seus slides para seus associados.

— O plano é o seguinte – Tom começa a dizer.

— Você não disse que não teria plano? – Debochei.

— Cala a porra da boca, vadia! Eu criei agora – Diz sem paciência mas vi o mesmo segurar um sorriso no canto de seus lábios – Me da sua arma – Pega a peça da minha mão – Você vai entrar e distrair ele dizendo que precisa de ajuda. Diz que te sequestrei e que você precisa de ajuda, que você não está com a gente – Me explica olhando no fundo dos meus olhos e é estranho ver ele pelo menos uma vez aceitando que estou na gangue – Ele vai liberar aqueles filhos da puta que estão lá dentro que com certeza são as pessoas as quais sabem sobre nós, vou matar cada um quando saírem por aquela porta – Aponta para a porta grande branca – Você ficará lá dentro com Miller, ele vai escutar os tiros e tentar agir... Acha que da conta, Satrininha?.

— Dou conta, mas com a minha arma – Puxo a mesma de volta da mão dele.

Me levanto do chão com cuidado para não me verem pela janela, ando até a porta branca mas antes que eu pudesse abri-la uma sirene começa a soar alto me fazendo arregalar os olhos.

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