Tudo estava preparado ao lado da cama: algumas frutas cortadas, leite condensado e brinquedinhos, muito sugestivo.
- Você realmente se empenhou em preparar tudo - provoquei sorrindo
- Sim, mas sinto te informar que tudo isso ficará para o segundo round, porque agora eu só quero você.
Você me deitou na cama e se aproximou ofegante, sem desviar o olhar com aquele sorriso sacana característico. Minha respiração também ficou mais acelerada e senti como se o cômodo tivesse sido reduzido à metade ao me dar conta do seu porte gigantesco, como uma fera pronta a me atacar. Se aproximou perto o bastante para que eu pudesse sentir seu hálito morno em minha pele. Até me arrisquei a pensar que sentia o calor vindo dos seus olhos, tamanho desejo eles refletiam.
Acariciou meu rosto, e não pude deixar de percorrer o olhar por toda a estenção do seu braço, as veias saltando revelavam o esforço que estava fazendo para manter o controle, até os seus ombros largos, que mediam quase o dobro do meu tamanho. Me arrepiei inteira, sua presença me dominava, seu olhar me hipnotizava. E o que antes era um carinho no rosto se transformou em um aperto firme no pescoço seguido de um beijo ardente.
Apesar da excitação, brotava uma sensação de medo ao constatar que estava vivendo meu próprio conto de foda, e agora eu estava no papel da Bela indefesa nos aposentos da Fera.
- Eu não vou te machucar - disse como se pudesse ler meus pensamentos.
Suas mãos, um tanto grandes foram abrindo caminho até os meus seios, quando os apertou, um gemido escapou dos meus lábios; a força bruta de suas mão, junto com meu desejo crescente era agonizante. E mesmo com tal preliminar, eu estava inteiramente desprevinida para o que viria a seguir. Senti seu cacete, pulsando de tesão, forçando a entrada na minha buceta, pude sentir cada centímetro entrando devagarinho. Meu gemido te deixou alucinado.
- Você vai se acostumar num instante.
Mas eu já estava me acostumando antes que terminasse a frase.
- Devagar - murmurou para si mesmo, enquanto continuou com as investidas de forma gradual, mas permanente.
Entrava e saia devagar e me segurava firmemente no lugar. Tudo que podia fazer era permanecer imóvel, ofegante, morrendo de prazer num instante e, no outro, sentindo dor como se estivesse sendo, literalmente, furada. Prosseguiu em ritmo lento por um tempo, deixando que eu me acostumasse totalmente com ele. Mas por fim, seus gemidos se tornaram mais altos e selvagens e suas investidas passaram a ser mais fortes e rápidas.
Nesse momento o mundo poderia acabar que não perceberíamos, nossa única atenção estava em suprir a vontade reprimida durante tanto tempo. As expressões de prazer era como se nunca tivéssemos nos separado. Entre beijos, arranhões, mordidas e puxões de cabelo, meu corpo estava em chama de tanto tesão e eu só te queria mais.
Mais perto, mais dentro, mais em mim.
Você me muda de posição e me coloca de quatro, ainda me surpreendo com a facilidade que tem de me levar de um canto pro outro sem esforço, desce da cama e em pé puxa minha cintura pra perto de você. Não sei se você é muito bom de mira ou se seu cacete só já aprendeu o caminho pra minha buceta. Porque, me penetrou com intensidade.
- Perdi as contas de quanto tempo faz que eu revivo essa mesma cena na minha cabeça. - e então, enrolou meus cabelos na sua mão, colocou uma das pernas em cima da cama e bombou minha buceta, dava pra ouvir os estalos do seu saco em cada bombada, enquanto apertava forte minha bunda com a outra mão. Eu gemia alto, sem acreditar que finalmente estava sendo fodida por você na minha posição favorita.
- Então me fode gostoso - balbuciei em extase.
Você puxou ainda mais meu cabelo, minha bunda ficou mais empinada, e a tão esperada palmada veio. Com gosto, queimando minha pele. Soltei um grito de prazer involuntário e minhas pernas bambearam trêmulas.
Você alternava a velocidade e a intensidade enquanto distribui palmadas na minha bunda e arranhões nas minhas costas. Era quase incontrolável não rebolar nesse pau pulsando dentro de mim pedindo mais. Numa última investida com um furor que pude sentir ao longo das minhas pernas trêmulas. Gememos alto e explodimos em um gozo intenso juntos.
Com as pernas também trêmulas, você cai deitado na cama ao meu lado. Agarra meu cabelo, segura pela nuca e me faz chegar perto da sua boca:
- Yue. - meu corpo todo estremece ao te ouvir sussurrar meu nome - Você me deixa louco! - suspira baixinho.
Eu sorrio satisfeita. Essa é a melhor declaração que eu poderia ouvir de você. Me abaixo até a altura do seu pau e abocanho ele, chupando bem devagar até você relaxar.
- Vem aqui - me chama acariciando minhas costas.
Me aninhei no seu colo e ficamos alguns minutos ali, deitados, abraçados nos acariciando, recuperando o fôlego e esperando o coração voltar pro compasso.
- Nem acredito que finalmente gozei com você de corpo presente - quebrei o silêncio.
- Certeza que quebramos o recorde de namoro a distância. Ninguém nunca passou tanto tempo sem transar com a namorada. - sorrimos
- Eu estou faminta.
- Eu sei. Porque você acha que eu coloquei esse morango aqui com leite condensado, meu bem? - gargalhamos juntos.
Ainda ficamos horas entre confissões, declarações, lembranças e lavação de roupa suja dos últimos 9 anos. Mas no fim, era incontestável a felicidade e o alívio em finalmente poder estar juntos novamente. Naquela noite, o mundo inteiro estava naquele apartamento. Não havia mais nada além dali.
Sim, nós tomamos um banho decente depois. Entre amassos e pegações no chuveiro ele aconteceu.
E quando o sono bateu na porta, finalmente tivemos a nossa primeira noite juntos, sem cerimônias, sem o nervosismo que compartilhamos na adolescência. Éramos só eu e você, adultos, tranquilos dormindo agarradinho, formando uma conchinha perfeita.
- Yue, - disse baixinho, com os olhos entreabertos - esteja aqui quando eu acordar. - pediu antes de fechar os olhos completamente e adormecer.
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Déjá-vu | Uma história da saga PRA ELE LER
RomansaRin e Yue são o primeiro amor um do outro, e tiveram um namoro digno de dorama na adolescência, mas a vida adulta chegou e cada um seguiu seu próprio caminho. Mas como diz o clichê: "o primeiro amor a gente nunca esquece", e durante todos os anos s...