★ 002. Let Me Go

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2:00 ᴀᴍ

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    ACORDEI EM UM QUARTO totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mais provavelmente uma luz.



Sem sucesso.





   Consegui ouvir risos exagerados distantes. Deduzi que eram os filhos da puta.

   A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, o tal de Bill acendeu a luz e logo me avistou sentada na cama com uma cara fechada. Ele comia uma maçã, enquanto me olhava de cima a baixo.





Seu cabelo esta horrível. — Ele disse.

Ah obrigada, mas você trabalha em algum salão de beleza, ou algo do tipo? Bem que eu percebi seu jeito meio afeminado. — Falei com raiva.

Se você quiser eu posso te mostrar o afeminado, gostosa. — Ele disse sendo safado.




Idiota.




Cara, o que vocês querem comigo? Me deixem ir!

Ah, isso é com meu irmão, e não sei se ele vai deixar você ir embora tão cedo, até porque... — Ele morde um pedaço da maçã. — Você sabe demais.

Eu estou pouco me fodendo pra ganguezinha de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora. Caramba. — O garoto me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente.



   Aproveitei que a porta estava aberta e saí batendo perna, o ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor enorme pude perceber que estava em um luxuoso apartamento.



Os filhos da puta ainda são ricos.




   Ao acabar o corredor eu me vi numa sala de estar enorme, onde havia dois babacas sentados no sofá e falando merda.





Eu quero ir embora dessa droga! — Gritei, parando na frente da televisão que eles estavam assistindo, impedindo eles de olharem.




Nada.




   Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de basquete e joguei-o no chão com força, como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. O garoto dos cabelos castanhos levantou-se rapidamente como se fosse me matar.







Sua vadia. Você é louca? — O outro garoto o segurava para eu não levar uns cascudos na cara. — Você quebrou o nosso troféu, esse troféu nós ganhamos no campeonato do ano passado contra os maiores times de basquete acadêmicos de Berlim. Você sabe o quanto nosso time ralou para conseguir isso?





𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 • ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻ ༄Onde histórias criam vida. Descubra agora