★ 017. POSSESSIVE!

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Chegamos... — Bill fala. — Nem foi tão ruim assim né? — Bill me pergunta. Fiquei quieta. Claro que gostei, mas não iria admitir isso nunca.

Aaaah, olha lá, ela adorou e nem quer admitir. — Georg fala.

Tá, não foi tão ruim assim. — Confessei.

Parece que temos uma garotinha que acabou de descobrir o que é adrenalina. Gustav brinca.

Bom, agora podem ir. Eu e ela ficamos aqui. — Tom fala e eu sinto o pesar em suas falas.






   Saímos do carro e eu vi o carro indo embora com os garotos, olho para Tom que já estava indo para a portaria do prédio. Já havia visto várias vezes Tom com raiva, mas agora, acho que era meu fim. Afinal, eu o interrompi de matar o líder da gangue rival dele.




    Por que simplesmente não o deixei matar aquele idiota?!




Olha, Tom... Já está tarde e acho melhor eu ir embora... — Falei tentando fugir da morte, ou ao menos atrasá-la.

Não. — Ele disse autoritário, mas sem gritar. — Você vai ficar quieta e subir comigo até aquele apartamento.






   Pensei seriamente em sair correndo, mas sabia que seria perda de tempo. Respirei fundo e o segui passando pela recepção em silêncio até o elevador. Entrei no elevador e as portas se fecharam. Seu apartamento era no oitavo andar, mas parecia no centésimo, o silêncio estava matando minha cabeça por dentro, eu sabia que iria morrer hoje, e o silêncio confirmava isso, Tom estava com muita raiva. Não tenho medo dele. Tenho medo da morte.

   A porta do elevador se abriu e ele estendeu a mão em silêncio apontando para eu sair primeiro. Um gangster cavalheiro.




   Como se isso fosse arrancar o medo da morte que eu sentia naquele momento.






   Sai e ele foi logo atrás. Tom abriu a porta de seu apartamento e me deixou entrar primeiro novamente. Ele fechou a porta e foi até a cozinha. Sentei-me no sofá enquanto observava Tom servir um copo de whisky.






Quer? — Ele me oferece.

Não bebo. — Pensei que ele já sabia.

Não sabe o que está perdendo. — Ele deu de ombros.

É, devo estar perdendo muita coisa mesmo... — Murmurei ao ver sua careta após dar um gole na bebida. — Pode... Só... Me dizer por que me quer aqui?

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 • ᵗᵒᵐ ᵏᵃᵘˡⁱᵗᶻ ༄Onde histórias criam vida. Descubra agora