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1:00 ᴀᴍ
— Confesso que eu até fico meio ereto quando você me chama de Kaulitz... — Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos.
— Cala a boca e não mude de assunto, Kauli... Quero dizer, Tom. — Ele riu novamente.
— Ah claro, seu carro, o que tem ele? — Ele se fez de desentendido.
— Garoto, não se faça de sonso. — Falei dando um tapa em seu braço. — Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Kelce, é? Eu estou cansada dessas suas infantilidades. Que caralho, Tom. — Ele olhou para baixo com um certo olhar maligno, dando um sorriso nasal, com um tom de ironia.
Ele olhou em meus olhos e me empurrou fazendo minhas costas colidirem na parede gelada prensando meu braço com força, me deixando imóvel. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.
— Cooper, Cooper... Você me leva muito na brincadeira. — Ele dizia friamente com aquela sua voz rouca. — Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... — Ele riu com um ar debochado. — Você morre. — Tom segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer. Eu estava com medo, pânico.
— Me larga. — Falei soluçando. — Eu não sou sua, não nasci para ser de macho nenhum.
— Claro você já nasceu minha. — Ignorei seu comentário.
— Eu tenho que me prender a você. — Aumentei meu tom de voz. — Mas você pode comer qualquer uma que quiser?! Isso não existe cara! — Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.
— Espero que você sinta muito por Kelce... — Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, com tranquilidade em seu andar.
— Você não vai matá-lo. — Gritei. — Eu o beijei, a culpa é minha.
— Foda-se, Cooper. Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar, morre.
— Então comece se matando. — Falei já sem paciência.
— Eu já falei para você parar de me levar na brincadeira, porra. — Ele gritou.
— Você é problemático. — Gritei de volta.
— Não, Madisson... Adjetivo errado para me caracterizar. Mas se você disser possessivo, eu até aceito. — Ele disse se aproximando novamente de mim. — E Kelce... Bom, já era para ele estar morto há muito tempo. Ninguém me rouba e sai fazendo festa. Parte daqueles 15 milhões foram conquistados com o meu suor, você sabe como é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes. Mas depois vem a negociação, e depois só felicidade. — Ele disse rindo, odiava o jeito que ele banalizava as coisas. — Mas vamos voltar ao rumo das coisas... Eu sempre achei engraçado o jeito que você sabia de tudo. — Ele riu com aquele ar de idiota. — Estava pre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?
