cap 7

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Pedro

Que droga. Porque o Nicolas foi se enfiar naquele buraco do inferno. Com duas malditas.

Ele solta a minha mão do seu braço, e da aquele sorriso dele. Esse sorriso mata. Mas tive que manter a postura.

-Pedro! Quanto tempo eu não te vejo. Vamos aproveitar bastante.

Era Nicole falando. Uma garota que vive se metendo em confusão nos bailes.
Vontade de ficar com ela não tenho,mas eu preciso.

-Nicolas, eu vou sair rápido. Daqui a pouco eu te busco.- Saio andando em direção a minha moto com a Nicole atrás de mim.

(...)

A noite foi rápida. Nicole é uma garota considerada "gostosa", mas... Comecei a colocar as minhas roupas e a menina veio em minha direção com cara de choro.

-Mô você ja tá indo?

-Primeiro, eu não te dei essas confianças. segundo, sim eu já tô indo.

-Bebe um copo d'água antes, pra você não ir de garganta seca.-Nem deu tempo de eu responder, ela já tinha enfiado um copo na minha mão. Depois disso eu não lembro de mais nada.

Nicolás

Já são 01:39 e nada do Pedro. Eu realmente não sei o que fazer, pequepe.

-Pessoal- Todos da rodinha se viravam pra mim. No momento era só alguns noias fumando. Marcos- um garoto de olhos verdes e cabelo cacheado- soltou o vape.- Será que algum de vocês poderia me levar? Eu não quero incomodar nem nada... Eu só realmente preciso que alguém me leve.

-Eu Levo.-Marcos diz já pegando a moto. Eu dou um suspiro de felicidade.-Mas vai ficar me devendo um favor.

-Pode cobrar.-Dei uma piscadinha pra ele.

(...)

Quando chegamos na minha casa, Marcos me acompanhou até a porta.

- Amanhã, lá pras 12:30, bora tomar um açaí. Eu te busco.

- Estarei esperando.

Fiquei na porta esperando ele ir embora.
Quando entrei em casa minha tia já estava dormindo, subi pro meu quarto,tomei um banho e coloquei uma blusa grande branca e uma cueca.

No dia seguinte acordo as 10:00 em ponto, levanto e vou pra cozinha fazer um café da manhã pra mim.

Hoje é domingo e minha tia está em casa, mas não estamos nos falando. Ela tá com uma birra enorme pelo o que aconteceu no trabalho dela. Nem falar comigo está falando, mas se ela não vai falar comigo eu vou fazer o mesmo.

Estava terminando as torradas quando escuto a porta se abrindo.

-Bom dia, Pedro. Quer café?

Ele entrou e se sentou na cadeira com toda aquela marra dele. Não vou mentir, eu tô muito puto. Mas não vou mostrar, não vale a pena.
Eu já tava ficando imcomodado. Ele não parava de olhar pra mim. E nem respondia as minhas perguntas.

- Foi mal por ontem.-Ele se levanta e fica na minha frente.- Mas eu apaguei, aquela piranha deve ter me drogado.

- Tá tudo bem. O importante é que eu tô vivo né.- Entrego uma xícara de café com leite. É a única forma dele tomar café.-Eu já vou subir pra me arrumar porque eu vou sair.

-Pra onde?-Ele cruza os braços e fecha a cara.

-Tomar um açaí com o Marcos.- ele começou a me seguir pro quarto- Ele que me levou pra casa enquanto você tava fudendo.

- Você não vai.-Ele abre a porta do meu quarto e fecha com força.

-Vou sim. Eu devo um favor pra ele.

-Deve porra nenhuma! Deixa ele aparecer aqui pra ver o que acontece.

Ignoro completamente o que ele tá falando e sigo caminho pro banheiro pra tomar um banho. Do chuveiro da pra escutar ele reclamando pra cacete.
Troquei de roupa e fui pro quarto pra terminar de me arrumar.

Sento em frente a "penteadeira" e começo a finalizar meus cachos com a técnica dedo liz. Do reflexo do espelho eu consigo ver o Pedro me olhando com ódio.

Termino de me arrumar e quando eu estou quase desistindo de ir pela incistencia do Pedro, escuto batidas na porta. Eu e Pedro nos olhamos antes de sair correndo em direção a porta.

Com muita sorte chego na porta antes de Pedro. Abro e vejo Marcos encostado. Ele usava uma blusa preta, um short azul marinho e fumava um pod que parecia ser de melancia.

-Vamos? Eu trouxe um capacete pra você.

**"

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