PEDRO
{Rio de Janeiro, Brasil.}
Eu estava louco, é meio óbvio meu interesse no Nicolas, mas tê-lo assim tão vulnerável é perfeito.Com os lábios selados aos meus, eu subo ele no meu colo e sigo para beijar seu pescoço. Mas o Nicolas me interrompe. Filho da puta.
-Pedro- puta que pariu, que voz.-Vamos devagar, né?- ele sai do meu colo. Faço uma cara confusa.
Eu não quero ir devagar. Eu quero rápido, aqui e agora, eu gosto dele e ele me beijou, pra que esperar?
-Esperar pra quê? Se você já sabe que é meu!- Levanto da cama procurando meu celular.
-Seu? Pedro eu não quero brigar nem nada... mas eu não sou seu, e bom, nunca devo ser.
Mas que droga, ele quer morrer é?
-Você tá dizendo isso por que, Nicolas? Tá apaixonado naquele seu amiguinho? Eu resolvo isso bem rápido.- Meu tom de voz já se altera.
-Olha, primeiro abaixa a voz aí, segundo, eu sou seu amigo, não quero estragar uma amizade pra ser tratado que nem marmita por você- Ele levanta arrumando suas coisas dentro da eco bag.- e tem mais, você não é o tipo de cara que assume um relacionamento, Pedro, sabe quantas meninas eu já vi você fazendo de lixo por aí?
-Cala a boca, você não sabe de nada!
Ele toma uma atitude que eu não esperava, se senta na cama e fica me encarando por alguns segundos.
-Então agora você vai me explicar. Foi nesse momento que eu desabei.
-Você tá na porra da minha casa, sentando na droga da minha cama, aonde eu nunca, nunca trouxe ninguém!- Exclamo.- Você conheceu o meu irmão, eu te apresentei a ele, Nicolas, você mas do que ninguém sabe como a minha relação com ele é fudida, e mesmo assim você tá duvidando?
As veias na minha testa começavam a aparecer, o quarto estava gelado pelo ar condicionado no 16° a nossa briga tinha a trilha sonora de "marretada do thor" que tocava no andar de baixo, e o cheiro de perfume de bebê do Nicolas ainda impregnava as minhas narinas.
O choro baixo do cacheado tornava-se presente no ambiente.- Desculpa vai, eu...eu sei lá, só fiquei nervoso.
-Vem cá- o puxei para os meus braços.- Eu entendo, sei que você nunca teve algo parecido com isso. Vou com calma, mas o pescoço não tem como evitar.
Ele da uma risada baixa e gostosa de ouvir, como música em uma tarde fria. Mas como eu disse, não podia evitar. Me direcionei de volta ao pescoço dele, cheirando o local e mordendo.
Até que eu escuto o barulho da porta sendo aberta com força, hoje que uma biqueira vai ser incendiada.
-Eita. Porra.
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Olá meus sereiuros, mas um cap saindo do forno. Bom feriado para todos!
S.B
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Por Você
RomanceUma história se passada no morro do alemão entre o irmão do maior traficante da região e o seu então melhor amigo carismático. Um pouco de possessividade, bruxaria natural e muito baco exu do blues, é a mistura perfeita de Nicolas e Pedro. S.B