Capítulo - 7

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- Su majestad, con su permiso, traigo noticias importantes. (Vossa majestade, com sua permissão, trago notícias importantes.)

- Bueno, dilo pronto. (Bem, diga logo.)

- Nuestro soldado infiltrado en Quesadilla envió un mensajero con una carta, dice que hubo una coronación, al parecer ahora hay dos nuevos miembros en la familia real. (Nosso soldado infiltrado em Quesadilla mandou um mensageiro com uma carta, ele diz ter havido uma coroação, pelo visto agora há dois novos membros na família real.)

- Oh, eso es interesante, continúa.

- Según la carta, son dos niños, de 7 a 8 años, niños. (Segundo a carta, são dois garotos, idades entre 7 a 8 anos, crianças.)

- Tienen la misma edad que mi hija, mi Juanaflippa, mi princesita, que fue asesinada por ellos. Bueno, esa información fue muy útil, se despide, espere nuevas órdenes. (Eles tem a idade da minha filha, da minha Juanaflippa, minha princesinha, que foi morta por eles. Pois bem, essa informação foi muito útil, está dispensado, aguarde novas ordens.)

Com a chegada do dia da partida dos reis para o litoral, vinha também a melancolia das crianças, que haviam acabado de ser acolhidos em uma nova família, com amor de sobra, mas logo iriam perde-la, novamente. Eram novos demais para entender que os reis não iriam embora para sempre, perder seus pais para a guerra fora extremamente traumático para os garotos, que agora tinham trauma de abandono e estavam extremamente receosos e tristes, abraçados no colo dos reis.

- Não quero que vão embora, vão nos deixar para trás, vamos ficar sozinhos novamente, não é justo. - Richarlyson dizia enquanto chorava nos braços de q!Roier e o abraçava fortemente pelo pescoço.

- Nós fizemos algo de errado? ¿No éramos suficientes? ¡Mira, si quieres, nos vamos ficar muy callados y prometemos no fazer bagunça nunca más! Pero, por favor, no nos dejes atrás. - Bobby falava no colo de q!Cellbit, enquanto o irmão concordava com a cabeça.

- Não queridos, não fizeram nada de errado, não se preocupem com isso. Nós somos os governantes deste reino, precisamos ir para o litoral dar apoio as nossas tropas e lutar para defender-nos. Prometemos voltar sãos e salvos para ficar com vocês. - Q!Cellbit respondia as crianças sorrindo de forma melancólica ao fim de sua fala.

- No sabemos cuanto tempo vai levar, pueden ser unas semanas, meses o años, pero prometemos con todo lo que tenemos que volveremos, y que no estarás solo, estarás con Leo, con q!Foolish y q!Vegetta.

- E não se esqueçam do q!Felps, vocês podem treinar muito com ele e virarem soldados muito poderosos. Podemos trocar cartas durante este período, o que acham? - Ambas as crianças pareceram se animar levemente, mas a situação não permita muito.

- Te prometo que vou treinar muy, muy, muy duro para ir ao litoral com vocês y luchar por nuestro reino. - Bobby dizia enquanto fazia sua pose heróica, já no chão.

- Sí, sí, vas a ser un soldado muy fuerte, pero mientras no puedas ir, fique aquí y protege a tu hermano, ¿Si? Y Richarlyson, tú también, protege a tu hermano. Los dos, cuídense. - Q!Roier falava enquanto dava um beijo carinhoso na testa de cada um dos meninos, como forma de despedida.

- Puede dejar! - Bobby sorria orgulhoso por ser encarregado de protejer alguém, o mesmo se sentia importante.

- Temos que ir agora, sim? Lembrem-se, amamos vocês, com tudo o que temos.

- Adiós papás, adiós Leo, cuídense, pronto volveremos. - Q!Roier se despedia de seus pais e seu irmão enquanto o marido o aguardava, já perto dos cavalos.

- Estaremos esperando por usted. - Q!Foolish respondia ao filho enquanto acenava para amos os reis.

- ESPERE! - Ambos foram surpreendidos pelo repentino grito vindo de Richarlyson, impedindo sua partida. O garoto vinha correndo em direção aos reis, que já haviam montado em seus respectivos cavalos, segurando algo em suas pequenas mãos.

- O que é isso Richarlyson?

- Um presente! Quero que levem para lembrar de nós! - O garoto estendera as mãos, segurando um ramo de amaranto e um quadro com uma pintura.

- ¡Oh! Muchas gracias, hijo mío. ¿Fuiste tú quien lo hizo? ¡Esta lindo! Lo apreciaré.

- A pintura fui eu quem fiz, mas as flores são do Bobby! - Richarlyson falava enquanto apontava para o irmão a seu lado.

- ¡Ay, Bobby, qué adorable! Ven aquí, tengo algo para ti también. - Q!Roier dizia enquanto descia do cavalo e se aproximava dos garotos. - Aquí, un regalo, para los dos. Q!Cellbit me regaló esto en nuestro primero encontro, es muy especial para mí. Te lo doy para que me recuerdes, para que nos recuerdes a los dos, así tendrás una parte de nosotros mesmo que estejamos muito longe.

O rei entregara seu broche de amaranto para as crianças, que o pegaram com curiosidade, o encarando e apreciando com delicadeza. Logo, ambos os três se abraçavam emocionados e foram surpreendidos por q!Cellbit, que também os abraçava. Porém, o ato não durara muito, pois chegara a hora de partir, e assim o abraço foi desfeito, os reis montaram em seus cavalos e partiram, com os corações apertados pela saudade que já batia, e pela incerteza do que lhes aguardava a frente.

Amarantos pra lá e pra cá - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora