Capítulo - 2

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Q!Cellbit andava pelo campo de treinamento a procura de q!Pac e q!Mike, sabia que eles eram os únicos que poderiam ajudá-lo.

- Q!Mike! Q!Pac! Ainda bem que os encontrei, vocês estão muito ocupados? Preciso de um favor. - O rei disse assim que se aproximou dos amigos, que ainda não haviam o notado.

- Q!Cellbit! Estamos livres agora. Do que precisa? - Q!Mike falava acenando para o rei.

- Bem, primeiro, eu gostaria de apresentar-lhes, este é Bobby e este é Richarlyson. - As crianças saiam de trás de q!Cellbit, olhando curiosamente para os homens a frente. - Você lembra deles, certo? Afinal, foram vocês dois quem os resgataram.

- Ah, sim. Não sabia que esses eram seus nomes. Olá, crianças, eu sou o q!Pac, fui um dos soldados que os resgatou, não sei se vão lembrar. - O soldado dizia agaixando-se na altura das crianças.

- Moço, sua perna é de ferro? Ela é muito legal. - Richarlyson perguntava de forma inocente para q!Pac.

- A minha perna? É sim. Sabe, eu perdi ela em uma batalha quando era mais novo, mas eu e meu amigo q!Mike fizemos esta novinha. Você também perdeu uma perna, pelo o que posso ver, somos muito parecidos.

- Era sobre isso que eu queria falar com vocês, consiguiriam fazer uma prótese para ele, assim como fizeram a do q!Pac? - Q!Cellbit perguntava de forma esperançosa para os moços.

- Bem... Seria um pouco mais difícil, por ser menor e mais trabalhosa, mas acho que damos conta, ainda mais de um pedido vindo do rei, não é. - Q!Mike falava fazendo graça da posição do amigo.

- Muito obrigado, não tem noção fo quão agradecido eu fico. Qualquer material que precisarem, falem comigo e eu providenciarei em um instante.

- Ei, q!Cellbit, vem aqui comigo, só por um instante. - Q!Mike susurrava para o rei o puxando discretamente para o lado. - Olhe, q!Pac está encarando q!Felps com essa cara novamente.

- A que cara você se refere?

- A de um bobo apaixonado, a mesma que você faz vendo q!Roier. Acha que pode haver algo entre eles?

- Talvez possa. Nossa, q!Pac e q!Felps, é um casal que eu nunca imaginei, mas até que não me parece tão ruim.

- De fato... Eu aposto duas moedas da prata que o q!Felps não vai perceber que o q!Pac gosta dele. - Q!Mike falava enquando dava um leve sorriso de canto.

- E eu aposto que vai, nem que alguém vá até ele e diga.

- Fechado. - Ambos os amigos concluem sua aposta e apertam as mãos, como se fossem adolecentes novamente.

Com o fim do passeio se aproximando, q!Cellbit levara as crianças de volta para dentro do castelo, deixando que brincassem até o horário do almoço.

Durante a tarde, q!Roier os levara consigo para o jardim, esse que Richarlyson mal podia esperar para ver. Como o mesmo havia pedido anteriormente, colheu várias rosas brancas, até encontar algumas flores que não conhecia.

- Que flores são essas? Nunca as vi onde eu morava, acho que não crescem lá. São muito bonitas, e estranhas, não parecem flores normais.

- Ah, esos son amarantos, hijo mío. ¿Sabes lo que significa? - O rei perguntava para a criança enquanto se aproximava, e em resposta, Richarlyson apenas balançava a cabeça pra dizer que não. - Ya sabes, es muy común regalar flores de amaranto a quienes amamos, es una representación de cariño y amor eterno por quien las recibe.

Q!Roier sorria ao lembrar-se do marido e o quanto o amava. O mesmo colheu três ramos da flor, e em seguida chamou a Bobby, dizendo para aproximar-se.

- Este es para ti, Bobby, y este es para ti, Richas. - O rei entregava um ramo de amaranto para cada uma das crianças, que sorriam e brincavam com suas respectivas flores.

- ¿Pero para quién es la última rama que arrancaste? - Bobby perguntava de forma curiosa apontando para a flor nas mãos de q!Roier.

- Para mi amor, mi esposo.

Amarantos pra lá e pra cá - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora