Capítulo - 10

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O dia amanhecera por volta das cinco horas, e com ele q!Cellbit despertara na tenda que dividia com o marido. Ainda não havia caído a ficha de que finalmente iria para casa, ver seus filhos, suas crianças, sua família.

Q!Roier despertara logo em seguida, acompanhando o marido e os soldados, logo levantaram acampamento e em poucas horas estavam prontos para partir de volta para a capital.

Ambos os reis estavam ansiosos para logo chegar em casa e ver seus filhos crescidos, os soldados mal podiam esperar para ver suas respectivas famílias.

Porém, nem tudo poderia dar certo. Q!Forever, ainda em estado grave por conta da facada levada no estômago no dia anterior, tivera que ser carregado por alguns guardas até a carroça onde se encontravam os médicos, para assim então partir.

O caminho era longo, cerca de quinhentas milhas, os cavalos se cansavam rápido, devido ao calor da época do ano em que estavam, o que fazia com que demorasse quase o dobro de tempo para percorrerem o percurso.

A notícia do fim da guerra se espalhava rapidamente por todo o reino, os viajantes contavam uns aos outros, cada um com sua própria versão de como havia acabado a grande batalha final. Alguns diziam que o rei, q!Roier, abrangera sua espada e decapitara o maligno rei q!Mariana. Outros diziam que q!Cellbit era quem havia dado uma facada no rei inimigo.

Não demorara muito para que as notícias chegassem a capital, e muito menos às criadas do palácio. Leonarda, com seus ouvidos bem treinados para captar uma história de longe, ouvira suas criadas pessoais comentando, no corredor, sobre como estavam felizes porque seus maridos logo voltariam para casa.

O garoto correu pelo corredor e desceu as escadas, escorregando pelo corrimão. Não demorara para chegar até o campo de treinamento dos guardas, onde Bobby treinava esgrima com q!Felps.

- ¡BOBBY! ¡BOBBY! ¡LA GUERRA SE ACABÓ! ¡YA VIENEN, BOBBY! - Leonarda gritava para o príncipe enquanto corria, quase tropeçando algumas vezes pelo caminho.

- ¿Qué? de que estas hablando? ¿como asi? - Bobby estava confuso.

- La guerra ha terminado, Bobby! ¡Terminó! ¡Hermanoier y q!Cellbit vuelven a casa! ¡Necesitamos hacer una fiesta! - Leonarda agarrava os ombros de Bobby enquanto o sacudia tentando conter a felicidade.

Bobby não acreditara no que acabara de ouvir, parecia irreal, mas não era. O garoto esperara por tanto tempo para ouvir tais palavras que quando finalmente ouviu, não conseguia reagir propriamente. Sem perceber, ele começara a chorar, e logo fora abraçado por Leonarda, enquanto q!Felps mal podia conter o sorriso por saber que logo veria seu melhor amigo de volta.

- Espera, primero tenemos que decírselo a Richas y luego podremos planificar la fiesta. - Bobby dissera assim que se acalmara.

Ambos os garotos corriam pelo castelo, subindo as escadas até o ateliê onde sabiam que iriam encontrar Richarlyson. Quando entraram, o garoto estava sentado em frente a uma tela em branco, a encarando com uma expressão vazia.

- ¡RICHAS! ¡Ah, hermano mío, no podrás creer tanta felicidad! ¡La guerra se acabó! ¡Eles estão vindo, Richas! ¡Finalmente! - Bobby correra para abraçar o irmão.

- Espere, é sério? Estão realmente vindo para casa? - Richarlyson perguntava completamente surpreso pela notícia repentina.

- ¡Pero es obvio! Y vamos fazer una fiesta de bienvenida. Ya basta de tanta tristeza, vamos, tenemos trabajo que hacer. - Leonarda, que estava encostado no batente da porta, finalmente falara algo, e logo puxara os garotos em direção ao salão de bailes.

Os garotos trabalhavam em como seria sua festa de boas vindas para os reis. Bobby queria que fosse algo grandioso, com muitos convidados e uma decoração magnífica. Richarlyson queria que pudesse mostrar seus quadros favoritos na festa. Já Leonarda gostaria de usar seu vestido de baile favorito, queria que fosse algo chique e formal, digno da realeza.

Os três entrarm em consenso de que a festa ficaria belíssima com suas grandiosas idéias, então, logo as puseram em prática, e começaram a produzir alguns convites, com ajuda de q!Foolish, que adorara a ideia quando ouviu.

Amarantos pra lá e pra cá - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora