capítulo 8

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A casa realmente não era às mil maravilhas, mas Yuuji fez questão de chamar o alfa para se juntar à sua residência. Suguru, por sua vez, teve que se abaixar um pouco para passar pela porta da frente e entrou, notou que o ômega era humilde, por isso não parecia arrogante. A sala era pequena, estilo americano, com a sala e um balcão que dividia a sala e a cozinha. Logo depois, um pequeno corredor que ele deduziu ser o corredor do banheiro com outra porta que seria o quarto.

As paredes estavam um pouco desgastadas, faltava decoração. Yuuji virou-se para o alfa que tirou os sapatos e ficou de meias para entrar na casa. Mesmo que a casa não esteja tão limpa, Suguru fez questão de respeitá-la ao entrar.

Itadori: não é tão bom quanto o seu apartamento, mas espero que você fique confortável (ele sorriu nervoso e um pouco envergonhado com o lugar para onde trouxe o alfa)

Geto: Estou normal, não se preocupe (sorriu ao afrouxar a gravata do terno)

Yuuji vira o rosto envergonhado enquanto não tenta olhar para a maneira elegante como segura a gravata. Respirando lentamente para eliminar a tentação de achar geto elegante, o Itadori caminhou em direção à cozinha, deixando o alfa confuso.

Itadori: então... quer beber alguma coisa? Ou comer? (pergunta procurando algo com pouca dificuldade com um único braço)

Geto: hmmm... O que você tem para me oferecer? (ele se apoia no balcão e olha para o ômega de costas para ele)

Itadori: bemm.. ( procurou)

Parando o que estava fazendo, Yuuji ficou incrédulo quando percebeu que sua geladeira estava completamente vazia. Fechando, foi até o armário e estava quase na mesma situação da geladeira, tinha até um achocolatado, mas o prazo de validade não batia (produto vencido). Incrédulo com sua situação, o ômega ficou triste. Suguru ficou confuso ao ver os ombros do rosado caírem, seus feromônios florais enfraqueceram e um cheiro de decepção e tristeza no ar.

Por pura gentileza e pena, Suguru se aproximou do ômega, ficando logo atrás dele e tocou seus ombros com as mãos. Yuuji estava tão distante em seu mundo depressivo que nem se importou quando foi tocado pelo alfa que direcionou alguns de seus feromônios para não desanimá-lo.

Geto: o que aconteceu? (pergunta cautelosamente)

Itadori: nada, é só... Você foi tão bom comigo, mas... não tenho nada para te oferecer. Eu estava fazendo algumas compras para essa semana com meu salário, e bom... perdi minha melancia... e a hora de fazer o estoque (murmura triste, sentindo-se um mendigo por não ter nada)

Suguru relaxou a expressão preocupada e fechou os olhos, exalando pela boca para se tranquilizar. Ele foi o culpado por isso, além de deixar o ômega impossibilitado de cumprir suas funções. Como ele trabalharia, faria os afazeres de casa com apenas uma mão? A barriga do rosado roncou o que o deixou completamente vermelho de vergonha, Suguru sorriu com isso. Então ele estava morrendo de fome?

Geto: bem, eu não comi nada hoje. Então eu queria saber se você gostaria de ir comer comigo? O que você acha? (liberou o ômega que logo percebeu que o alfa havia o segurado)

Itadori: ¡ah! ( tímido)

Itadori:( como eu não percebi? ) Pensa confuso tocando o ombro.

Geto: vamos comer o que quiser (coloca as mãos nos bolsos e olha para o ômega que ficou surpreso)

Itadori: Não vou precisar pagar? (levanta uma sobrancelha)

Geto: não. Por minha conta, eu te devo isso ( deu um passo para trás)

Itadori permaneceu num silêncio pensativo e viu que realmente não tinha nada.

Onde ele se meteu? Ele mesmo havia jurado que não se envolveria mais com alfas assustadores, mas agora estava prestes a sair com um.

[ Quebra de cenário]

O carro parou em frente a um restaurante muito lindo que fazia os olhos castanhos brilharem com o lugar. Suguru desligou o carro e olhou para o lado e viu o ômega todo bobo pelo lugar.

Geto: vamos? ( pergunta)

Itadori: a-ah sim (diz sem jeito)

O chofer do restaurante abriu a porta do passageiro e yuuji ficou receso sobre sair, mas olhando suguru saindo pela a outra porta o deixou apavorado, mas o chofer deu a mão para ele segurar e sair, porém o seu lugar foi tomado por suguru que entrou no lugar do chofer e pegou a mão do ômega que se surpreende.

Tirando-o do carro educadamente, Yuuji olhou em volta e o lugar parecia surreal de tão lindo. Suguru deu a chave para o homem estacionar o carro.

Itadori: ele vai levar o seu carro? ( pergunta meio curioso quando viu o homem entrando no carro do alfa)

Geto: é o serviço dele, então não se preocupe ( sorri quando guia o ômega a andar ao seu lado)

Ainda com o outro braço ingessado. Itadori suspirou e andou ao lado do alfa meio com os passos medroso em entrar naquele lugar que era muito iluminado mais no amarelo pra dar aquele toque de luxo. Entrando no restaurante, itadori viu que geto o guiou em direção a recepção e lá a recepcionista que os olhou e pegou uma ficha.

Recepcionista: você alugou mesa ou está disposto a pagar para reservar uma? (pergunta a ômega ao olhar para geto que fecha os olhos sorrindo)

Geto: irei pagar, foi coisa de última hora (diz com uma cara tranquila)

Com a mão livre que não está entrelaçada com o braço do rosado, ele coloca a mão no bolso e tira a carteira, abre, tira um cartão Black e entrega para a recepcionista que passa pela máquina e olha para o seu computador que tinha ao lado. O alfa nem debateu o preço, pois isso era para agradar o ômega.

Itadori: esse lugar está me dando arrepios (murmurou para o alfa que abre os olhos e olha para ele)

Geto: você quer ir para outro lugar? (pergunta quando olha atentamente para o ômega negando)

Itadori: tudo bem, talvez seja porque é minha primeira vez em um lugar como esse (ele confessa ao olhar novamente para o alfa)

Geto ri e pega o cartão Black que foi devolvido pela ômega da recepção.

Geto: Espero que goste, farei tudo o que puder para compensar o mal que lhe causei (ele fala enquanto caminha e guia cuidadosamente o rosado para caminhar ao lado dele)

Itadori:(ele está sendo tão gentil comigo) pensa mentalmente com cara de choro.

Eles entraram no estabelecimento chique e logo chamaram a atenção de algumas pessoas sofisticadas que estavam lá, o que fez o itadori encolher os ombros e olhar para o chão.

Talvez todos devem estar olhando para sua roupa velha e surrada...

Continua...

ele é im(perfeito) ( sugyuu)Onde histórias criam vida. Descubra agora