IV. "Cafeteria"

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No dia seguinte eu acordei com o sol batendo na minha cara e percebo que estava sozinho no quarto.

— Me abandonaram? — Acabo por perguntar em voz alta.

E então Cellbit apareceu no quarto. Ele estava sem camisa e com o cabelo molhado.

— Não, eu só fui tomar um banho, ninguém te abandonou não. Tem síndrome de abandono por acaso? — Perguntou Cellbit com sarcasmo.

— Hein, sabia que não é aquedado ficar sem roupa perto de uma criança?

— Eu só tô sem camisa, e isso não é errado, você nunca viu alguém sem camisa não?

— Não, só o meu pai, mas não é normal eu ver um desconhecido dessa maneira.

Cellbit deu uma risada simpática.
— Criança, vai se arrumar vai, eu e os meninos combinamos de nós encontrar para tomar café da manhã juntos.

...

Já arrumado e no sangão do hotel, nós estávamos esperando os outros chegarem para podermos ir numa cafeteria perto de lá.

— Será que eles esqueceram? Você me disse que eles já estavam aqui. 
— Perguntei ao mais velho.

— Talvez tenha sido porque você demorou aí eles foram sem nós.

— Tá querendo colocar a culpa em mim é? — brinquei com a cara dele.

Ele é legal, queria que fosse meu pai...

— Não diga essas coisas, você não conhece ele de verdade. — Aquela mesma voz feminina de antes começou a falar novamente.

Balanço a cabeça para tentar ignorar o que ela estava falando e Cellbit pôde perceber minha ação que o deixou um pouco confuso.

— Ó, cê tá bem?

— Ah... Estou sim, é que... Ah deixa pra lá. — Tento forçar um sorriso para mostrar que está tudo bem.

— Ah então vamos? Eles já devem estar lá.

— Sim! Vamos. — Acabei por me empolgar demais. — Quer dizer, vamos sim.

E então saímos do hotel e fomos em direção a cafeteria, mas no meio do caminho, Cellbit me fez uma pergunta.

— Qual é a sua idade?

— 17 anos e você?

— 17? Pensei que fosse bem mais novo. Ah eu? Eu tenho 32 anos.

Quando Cellbit diz sua idade eu me acabo de rir. — Nossa que velho.

Ele da um tapa em meu ombro. — Hein, não diga essas coisas, um dia você também terá minha idade.

Eu pôde avistar uma cafeteria perto de nós. — Hein, é aquela ali? — Aponto para a cafeteria e pergunto ao Cellbit.

— Sim, é essa mesma, vamos entrar?

— Claro, eu tô morrendo de fome, sinto que a qualquer momento vou morrer.
— Digo de forma dramática.

E então entramos na cafeteria e conseguimos avistar o restante do grupo em uma mesa esperando por nós.

— Vocês dois demoraram viu, então já pedimos pra nós. — Disse Forever.

Cellbit puxa uma cadeira para se sentar e eu faço o mesmo.

— Não, tudo bem, o Norman demorou um pouco mesmo.

— Hein, para de colocar a culpa em mim. Você que ficou meia hora só pra secar o cabelo. — Resmungo.

Uma pessoa se aproximou de nós, parecia ser um funcionário do local, na hora eu não olhei muito bem para a cara da pessoa, mas logo pude perceber que era o Quackity.

"Is it ok that I like you?" QSMP's FanFictionOnde histórias criam vida. Descubra agora