— Estou aqui, senhor.— Yeosang abriu a porta do carro e entrou.
— Era muito importante?
— Não, não.— o mais novo deu um sorriso mínimo, enquanto colocava o cinto de segurança.— Vamos?
— Vamos.
Como já era de se esperar, o caminho inteiro foi em silêncio, onde somente se escutava o barulho dos outros carros.
— Uau, esta é a casa mais distante, até agora.— comentou Yeosang, quando desceram do carro de frente para uma casa que não era tão grande quanto as outras, mas que ainda sim tinha um ar chique e moderno.
— É, tem razão.
Como o esperado, não havia nada de importante nos outros cômodos, exceto pelo trinco de uma das janelas da sala que estava arrebentado.
— Foi por aqui o assassino entrou.— Seonghwa concluiu, já tirando as fotos.
— Senhor, não tem nada no quarto dela.— Yeosang apareceu, minutos após.
— Vamos então para o escritório, onde ela foi encontrada.— o Park foi na frente e o menor foi acompanhando.
Dentro do cômodo não havia nada muito bagunçado, mostrando que não houve luta corporal, mas algumas coisas pareciam fora do lugar.
— Ela foi morta nesta cadeira e a arma estava caída no chão. A necrópsia diz que a hora da morte foi às 1 da manhã e como não houve luta corporal, acredito que Sumin acabou cochilando enquanto trabalhava e o assassino a matou!
— Sabe o que é mais irônico? Tanto o local da morte, como o trajeto do assassino são em locais que não tem câmera de segurança...— Yeosang comentou, o que fez Seonghwa parar para encará-lo.
— Você tem razão, não tinha parado para pensar nisso!
Se esse fosse realmente o caso, o assassino era bem mais espertos do que pensavam e que capturá-lo não seria tão fácil.
Enquanto revirava as gavetas da escrivaninha, Seonghwa achou um envelope dentro de um livro.
— É uma carta.— o Park comentou, após abri-lo.— Quem escreve cartas hoje em dia?
— O que está escrito?
— "Yoonjun,
Eu não sei o que está acontecendo e nem sei se conseguirei lhe entregar esta carta. Acho que serei a próxima a morrer, eu sinto isso...
Ele veio para nos punir, para pagarmos pelos nossos pecados! Aquele dia... Desde aquele dia que não tive mais uma noite em que eu não me culpasse, que não me arrependesse do que fiz. Mas é tarde demais para arrependimentos. Nossos amigos morreram, e isso vai acontecer com você, comigo, e com todos que estavam lá!Que minha morte não seja tão horrível, Choi Sumin
— É só eu que está inteiro arrepiado com isso?— Yeosang estremeceu.— Ela escreveu isso na hora do desespero, dá para perceber só de olhar!— Seonghwa colocou a carta em um saquinho, para ser usado de evidência.— Sumin queria enviar esta carta para Yoonjun, mas não deu tempo.
— E Yoonjun também está morto. Ela sabia que isso ia acontecer!— Yeosang pegou sua caderneta.— Eles tem ligação, senhor, todos eles eram amigos!
— Ela citou "aquele dia". Seria o incêndio? E "ele veio para nos punir", ele quem?
— São muitas perguntas para poucas respostas!— o Kang soltou um suspiro pesado.— Vamos dar mais uma olhada.
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The Case (Seongsang fanfic)
FanfictionATEEZ➡️SEONGSANG Casos de mortes começaram a acontecer de forma estranha. Pessoas importantes da cidade eram encontradas mortas em sequência e nenhum suspeito era identificado! Park Seonghwa, um policial e perito criminal de 24 anos foi chamado para...