Capítulo dezessete

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— Então ele te ofereceu dinheiro apenas para ficar parado na janela? — Yunho interrogava o  homem de aparência cansada.

— Foi isso o que eu disse. Eu havia sido roubado, precisava de dinheiro para voltar para casa e com ele me oferecendo tanto por um favor tão simples... — sua voz estava embargada. Sentia medo e agora só desejava ir para casa.

Seonghwa estava ao lado de Yunho e tentava ao máximo prestar atenção, mas vez ou outra seu pensamento ia para Yeosang, que estava no hospital passando por uma cirurgia. Será que estava bem? Já haviam tirado a bala?

— E não passou pela sua cabeça que havia possibilidade de estar ajudando um assassino?

— Claro que não! Eu estava desesperado, acha mesmo que tive tempo para pensar nessa possibilidade? — disse, alterado. — Senhores, sou uma pessoa de bem, a minha ficha é limpa!

— Peço por favor que se acalme, senhor! — Yunho pediu cautelosamente. — Não se preocupe, se responder as minhas perguntas, em breve será liberado.

— Está bem...

— Você já disse a aparência física do sujeito e também o motivo de estar lá. Tenho apenas mais uma última pergunta: por que não fugiu quando o policial Park e Kang voltaram para a casa da vítima?

— Bem que eu queria, mas por algum motivo não consegui.  Acho que foi por medo! — confessou.

— Entendi. Neste caso, eu já vou te liberar, não tenho mais perguntas. — o Jeong se levantou e Park também. — Aguarde só mais um pouco, logo estarei de volta. Vem, Seonghwa.

Yunho fechou a porta de entrada da sala e Seonghwa se encostou na parede.

— E então?

— A estatura física do suspeito bate com o homem que estava vigiando Yeosang e também com aquele que foi flagrado na câmera de segurança do hospital — respondeu o Park, pensativo. — Ele também deu características muito específicas, que também bate com o depoimento da recepcionista no hospital.

— Estamos bem perto de pegar este assassino, Seonghwa. — Yunho tinha um sorriso triunfante. — Três dias. Este é o tempo que vou levar para descobrir a sua identidade!

— Uau! Isso é bom — o Park conferiu o horário no relógio. — Yunho, será que posso sair agora?

— Quer saber como Yeosang está, certo? — Seonghwa assentiu com a cabeça. — Caramba, você se apegou mesmo a ele. Não pude deixar de notar a sua inquietação durante o interrogatório.

— Estava tão na cara assim?

— Só um pouquinho. — Yunho gesticulou com as mãos. — Vai lá, deixa que eu cuido do resto.

Seonghwa agradeceu e foi andando em passos apressados até o estacionamento do departamento de polícia. Durante o caminho até o hospital, o Park não deixou de notar o quão solitário era estar sozinho naquele carro após tanto tempo com Yeosang ao seu lado.

Ao chegar na ala médica onde Yeosang se encontrava, de acordo com a recepcionista, viu San estendendo um copo de água para Wooyoung. Já que Seonghwa precisava interrogar o suspeito junto com o Yunho, o policial Choi foi enviado para ficar de olho no ferido. Já Wooyoung, o próprio Yeosang pediu para avisar ao seu melhor amigo e, desesperado ao receber a notícia, foi correndo ao encontro do Kang.

— Oi. — Seonghwa se aproximou o bastante para cumprimentá-los.

— Oi, é... Seong... Seonghwa! É este o seu nome, não é? — Wooyoung tentou sorrir, mas dada as circunstâncias, não conseguiu.

— Isso mesmo. — o Park se virou para San. — Já tem notícias dele?

— Acabamos de receber. Fica tranquilo, ele está bem e a bala já foi retirada. Está descansando.

Seonghwa soltou um longo suspiro de alívio, como se um peso tivesse saído das suas costas.

Após quatro longas horas de espera, finalmente Yeosang foi liberado para visita. San foi o primeiro a ir e Seonghwa aproveitou para usar o banheiro e tomar água. Quando chegou, Wooyoung já estava se preparando para ir, mas em cinco minutos, já estava de volta.

— É o máximo de tempo que eles estão deixando. — respondeu, após Seonghwa perguntar o motivo de ter voltado tão rápido.

— Certo. — o Park se levantou da cadeira e foi caminhando em passos afobados até a sala onde Yeosang estava. — Com licença...

— Seonghwa! — o loiro abriu um largo sorriso ao vê-lo. — Entra, entra.

— Como você está?

— Dói um pouco, mas estou feliz de não ter acertado em um local mais fatal. — ele acompanhou com os olhos os movimentos do mais velho. — Entretanto, San disse que eu terei que ficar afastado da polícia até a recuperação total, o que seria um ou dois meses longe!

— Isso é bom, é importante que você fique bem. — Seonghwa estava ao seu lado, sentando em uma poltrona.

— Mas e o nosso caso, Seonghwa? Estamos tão perto...

— Exatamente... — o Park levou sua mão até o rosto de Yeosang, acariciando sua bochecha direita. — Por estarmos quase no fim, não há mais tanto trabalho, então você pode focar na sua recuperação. Yunho e eu damos conta do resto.

— Eu queria tanto terminar a investigação. Seria o meu primeiro caso completo na polícia... — lamentou.

— Não se preocupe, muitos outros virão. — um pouco tímido, Seonghwa ergueu o seu corpo e próximos o bastante,F depositou um beijo na testa do loiro. — Foca na sua recuperação. Tudo bem?

— Aham. — murmurou, sentindo suas bochechas queimarem.

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⏰ Última atualização: Sep 21 ⏰

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The Case (Seongsang fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora