— Não se preocupe, seu amigo vai ficar bem!— Seonghwa garantiu, quando já estavam na estrada para o departamento de polícia.
Após a chegada de San, Yeosang foi tomar um banho e se arrumar, enquanto Wooyoung respondia e contava toda a história para o Choi. O loiro não queria deixar seu amigo sozinho, mas não podia deixar seu trabalho de lado e o próprio Jung disse que estava tudo bem e que iria para a casa da mãe passar o dia por lá.
— O senhor toma banhos tão rápidos?— Yeosang perguntou após um tempo de silêncio.
— Eu já tinha tomado banho antes de dormir, então eu só joguei uma água no corpo para acordar. Mas não, me arrumei rápido daquele jeito pois escutei a sua conversa pelo celular.
— Ah, entendi.— o Kang suspirou, cansado.
Alguém lhe vigiando, a invasão na sua casa, a carta com a mesma letra, a caixa misteriosa... Tudo isso tinha algum envolvimento com o seu caso? Se é realmente isso, então porquê o assassino só foi atrás de si e não de Seonghwa? Todos esses pensamentos estavam revirando o cérebro de Yeosang, e o pior é que ele não havia resposta para nada.
— Você acha que quem está por trás da invasão da sua casa é o assassino que estamos procurando?— indagou Seonghwa, o que tirou o mais novo de seus pensamentos.
— Sinceramente, acho que sim.— respondeu, um pouco baixo.— Mas, por quê? É isso que eu não entendo.
— Olha, já não é de hoje que eu desconfio que o assassino e você se conhecem. Estou com essa ideia desde o dia em que encontramos o desenho seu na casa de uma das vítimas!
Yeosang ficou em silêncio, um pouco surpreso com tal observação. Não tinha certeza se aquele era apenas um comentário ou era uma maneira de dizer que o Park estava desconfiando de si.
Nenhuma palavra mais foi dita durante o resto do caminho até o departamento de policial, o que deixou o clima bastante tenso e desconfortável.
— Eu não digo isso para muitas pessoas, então se sinta previlegiado em escutar...— o de cabelos pretos finalmente falou, quando sairam de dentro do carro e ficaram lado a lado.— Tenho total confiança em você e sei que não tem nenhum envolvimento nisso.
— É sério!? Então o senhor não desconfia que eu seja cúmplice do assassino?— os olhos do Kang se arregalaram levemente.
— Nenhum pouco. Nos conhecemos há pouco tempo, mas sinto que posso acreditar em você.— Seonghwa virou a cabeça para o lado, evitando encará-lo.
Não era a melhor pessoa para demonstrar sentimentos, então se sentia envergonhado.
Tamanho era o sorriso de Yeosang, ao abraçar com todas as forças o seu veterano.
— Obrigado, senhor!— agradeceu o Kang.
O Park estava tão em choque que nem conseguiu reagir ou abraçar de volta, ficando paralisado. Quando se deu conta que Seonghwa estava imóvel, Yeosang se afastou, com o rosto avermelhado.
— Desculpa...
— Tá... Tá... Tudo bem, vamos logo, temos muito o que fazer.— o mais velho se recompôs, caminhando em direção ao prédio.
Como havia combinado no dia anterior, hoje seria o dia de ir até a casa de Park Hyuntae, uma dos três sobreviventes.
— Arrume as nossas coisas, vou pedir para Yunho dar uma olhada no celular e entregar as cápsulas com a droga para Mingi.
— Sim, senhor.
Yeosang logo tratou de fazer o que Seonghwa havia lhe pedido, pegando o material necessário para investigação e colocando dentro de uma bolsa.
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The Case (Seongsang fanfic)
FanfictionATEEZ➡️SEONGSANG Casos de mortes começaram a acontecer de forma estranha. Pessoas importantes da cidade eram encontradas mortas em sequência e nenhum suspeito era identificado! Park Seonghwa, um policial e perito criminal de 24 anos foi chamado para...