Sucumbindo 🔥

167 9 1
                                    

(Tomioka off)

(Saori on)

Senti a presença de alguém por perto e despertei em um pulo, Tomioka me olhava da porta com uma expressão de tirar o fôlego, me sentei na cama, ofegante e meio zonza e ele andou até mim, subiu na cama e veio para cima de mim me deitando e me prendendo com seu peso e eu não consegui encontrar forças para o impedir, me puxou para perto pelo pescoço e roçou os lábios nos meus, sua respiração também estava pesada e minha pele ardia em contado com a dele.

(Tomioka) - Você tava sonhando.
(Saori) - Como você sabe?
(Tomioka) - Você tava... você tava gemendo, o meu nome.
(Saori) - Eu não...
(Tomioka) - Eu vi Saori, não tenta me enganar...
(Saori) - E porque você tá aqui?
(Tomioka) - Eu vou perguntar só uma vez, você quer que eu saia?
(Saori) - Eu quero você, eu... eu preciso de você Giyuu!

Ele me beijou com uma intensidade que nunca tinha sentido nele antes, arrancou nossas roupas e começou a beijar todo o meu corpo, me arrancando pequenos gemidos, consegui ir para cima dele, invertendo nossas posições, traçando seus músculos com as mãos enquanto colocava seu membro na boca e ele atirava a cabeça para trás. Lambia e o sugava e quando ele tentava me segurar pelos cabelos eu tirava sua mão, parava e ficava o olhando.

(Tomioka) - Vai ficar só me provocando?
(Saori) - Você não aguenta?
(Tomioka) - Sabe que eu vou pra cima de... ahh... de v-você quando eu quiser e...
(Saori) - Não vai não, tá até gaguejando, só fica quieto e aproveita.

E por incrível que parece ele obedeceu, agora seus gemidos tinham ficado mais altos, ele apertava os lençóis e respirava cada vez mais pesado. Sem sucesso ele tentou controlar seus gemidos levando a mão ao rosto enquanto sentia ele gozando na minha boca. O olhei enquanto limpava o canto da boca e subia deixando mordidas por seu peito, e ele, ainda ofegante, passava a mão nos cabelos e tentava respirar direito. Se sentou comigo em seu colo e me beijou, apertando os dedos na minha pele, mordeu meu pescoço me fazendo gemer e rindo disso e passou a língua no meu mamilo me deixando com o corpo mole, me deitou na cama, ficou se roçando em mim e me beijando até eu não conseguir mais respirar.

(Saori) - Agora quem tá só provocando é você.
(Tomioka) - A gente tá só começando, relaxa amor.
(Saori) - Não me chama... ahh Giyuu...
(Tomioka) - Ia dizer alguma coisa?
(Saori) - Eu.. eu ia... isso é tão bom...
(Tomioka) - Foi o que eu pensei que você ia dizer.

Ele já tinha dois dedos dentro de mim, os movendo e tocando meu ponto, me fazendo gemer e me contorcer toda, com um sorriso malicioso no canto da boca por me deixar desse jeito, a cada movimento ele me deixava mais perto, mais ofegante, não controlava mais minha respiração e nem meus gemidos. Apertei com força minhas unhas em seu braço enquanto me desfazia em seus dedos, e ele mordia meu pescoço em resposta aos meus arranhões, lambeu os dedos e voltou a ficar se roçando em mim.

(Tomioka) - Você fica linda com o rosto corado.
(Saori) - Giyuu...
(Tomioka) - Eu adoro ouvir você gemendo o meu nome.

Sentia sua mão passando por todo o meu corpo delicadamente, leves mordidas pelo meu pescoço, pelo meu peito, pelos meus seios, ele segurou meu pescoço e ficou com os olhos fixos em mim enquanto roçava os lábios nos meus e deu um leve sorriso.

(Saori) - Giyuu, não que eu não goste...
(Tomioka) - Mas? To fazendo o que de errado?
(Saori) - Nada! Nada de errado, só que, você não precisa ser tão... gentil...

Ele mudou, a força com a qual ele me segurava também e o seu olhar, eu nunca tinha visto daquele jeito. Ele mordeu meu pescoço fazendo eu me encolher e gemer com a dor, mas era uma dor gostosa e quando viu o sorriso no meu rosto o provocando, fez de novo enquanto me penetrava sem aviso e com força. Mordi o lábio para não gemer e ele virou a cabeça de lado e então começou a me estocar com força, apertando mais meus pulsos que ele havia prendido acima da minha cabeça quando eu me segurava para não gemer cada vez mais alto.

(Tomioka) - Posso saber porque você tá se segurando?
(Saori) - Talvez você não esteja fazendo o suficiente...
(Tomioka) - Você vai se arrepender de dizer isso garota.
(Saori) - Porque Giyuu? O que você vai fazer?

Ele colocou minhas pernas em seus ombros e eu fui perdendo a sanidade a cada movimento dele. Apertei suas coxas com minha unhas e ele franziu a testa e se debruçou sobre mim, indo ainda mais fundo, minha visão ficou turva e meu corpo mais quente e eu não conseguia mais respirar direito.

(Tomioka) - Você já vai gozar? Eu nem comecei ainda...
(Saori) - Eu... eu não aguento... ahh... Giyuu... forte d-demais...
(Tomioka) - Você aguenta sim, foi você que provocou.

Desisti de tentar me controlar e ele sorriu ao me ouvir gemendo e respirando descontrolada enquanto eu gozava, ele me beijou e não deixou eu nem respirar fundo, me virou e me puxou pela cintura, me colocando de quatro e apertando meu quadril com força quando minhas pernas fraquejaram, sentia ele me preenchendo devagar até o fundo, e eu já não conseguia mais me conter.

(Tomioka) - Eu disse que você aguentava sim.
(Saori) - Só... vai mais devagar...

Ele enrolou meu cabelo e o puxou para trás, fazendo eu o olhar e começando a me estocar rápido do contrário do que eu havia pedido.

(Tomioka) - Não me olha assim... ahh... como... como se você não tivesse gostando.
(Saori) - Não para Giyuu, eu... vou... ahhh Giyuu...
(Tomioka) - Com você me apertando desse jeito quem não vai aguentar sou eu.

Ele soltou meu cabelo e eu caí na cama e me virei, o encarei e o puxei até mim, o beijei com o pouco de ar que ainda me restava, tirei o cabelo que caía em seu rosto e passei minha pernas na sua cintura.

(Saori) - Mais Giyuu... mais...

Senti ele deslizando para dentro de mim já ofegante também, seu ritmo estava diferente e ele apertava os olhos cada vez que eu passava as unhas em suas costas.

(Saori) - Eu quero... Giyuu... ahh... goza comigo.
(Tomioka) - Saori... eu... ahh... não aguento mais.

Ouvir ele gemendo perto do meu ouvido era tudo, o peso do corpo dele estremecendo em cima do meu e suas mãos fortes me apertando enquanto eu me contraia com ele ainda dentro de mim e já não fazia questão de controlar os meus gemidos.
Ficamos os dois deitados olhando o teto sem conseguir respirar direito, me virei e fui até ele me debruçando sobre seu peito e fiquei o olhando, ele colocou o braço em cima dos olhos e riu e ele sorrir era uma coisa tão difícil de acontecer que me deixava boba quando ele o fazia.

(Tomioka) - Que foi?
(Saori) - Você invadiu o meu quarto.
(Tomioka) - Você tava me chamando...
(Saori) - Não tava não.
(Tomioka) - Tava falando o meu nome, tava me chamando, cabeça dura.
(Saori) - Eu falei mais cedo que andava sonhando com você.
(Tomioka) - Agora eu tenho certeza do que era. Não, volta aqui. Tá com vergonha porque?
(Saori) - Eu devia ter fechado a porta.

Ele escorou a cabeça no braço e passou a mão no meu rosto com o mesmo cuidado de mais cedo, achei que ia beijar mas parou na metade do caminho e ficou me olhando.

(Tomioka) - Tá arrependida?
(Saori) - Não, arrependida não, só que...
(Tomioka) - Sempre que a gente transa, a gente briga.
(Saori) - É.
(Tomioka) - Eu não vou pra lugar nenhum.
(Saori) - Já ouvi isso antes.
(Tomioka) - Acredita em mim, por favor, eu não mereço um voto de confiança?
(Saori) - Queria que fosse tão simples.
(Tomioka) - Mas é simples, você que tá complicando.
(Saori) - Não quero discutir Giyuu.

O puxei para perto e o beijei, o fato dele estar na minha cama não mudava o fato de que eu não confiava nele e continuar aquela conversa acabaria em briga mais uma vez, e manter ele com a boca ocupada era mais fácil.

(Tomioka) - Eu sei que você tá me beijando só para que eu pare de falar.
(Saori) - E deu certo...
(Tomioka) - Claro que sim, não sou louco de não aproveitar.
(Saori) - Você não aguenta os olhos abertos.
(Tomioka) - Você não tá cansada? Se vier dizendo de novo que não foi o suficiente...
(Saori) - Eu tava provocando você tá, eu tô exausta, e não arriscaria levantar por que não sei se eu ia conseguir... ah, esquece, você vai ficar aqui no meu quarto?
(Tomioka) - Deixei você com as pernas fracas, admite.
(Saori) - Não me respondeu.
(Tomioka) - Nem você.
(Saori) - Talvez...
(Tomioka) - Tá bom, vou levar isso como um sim.
(Saori) - Vai ficar aqui?
(Tomioka) - Vai me expulsar? Não quero ter que soltar você.
(Saori) - Então não solta. Fica o resto da noite.

Os Hashiras da Água Onde histórias criam vida. Descubra agora