Insinuações

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Se passaram alguns dias até Tomioka voltar, ele parecia bem, me contou detalhes do que fez e tirou o resto do dia para descansar. Meu corvo havia chegado mais cedo naquele dia, deixei ele dormir e saí sem fazer barulho.
Inosuke me esperava lá perto, atirado perto de uma árvore, com sua cabeça de javali ao seu lado. Abriu um sorriso quando me viu e veio em minha direção, me girando no alto e me apertando o rosto contra o meu peito. Bati em seu braço e o fiz me soltar, ajeitei a roupa e vi que ele pareceu confuso.

(Saori) - Que cara é essa?
(Inosuke) - Nunca fugiu dos meus abraços? O que tá acontecendo?
(Saori) - Acho melhor a gente pegar mais leve...
(Inosuke) - É por causa do depressivo? O que foi que você viu nele?
(Saori) - Da pra não implicar com ele?
(Inosuke) - Quer mudar comigo por causa dele? Ótimo. Agora anda logo e vamos acabar logo com isso, aí você volta pro seu Hashira.
(Saori) - Inosuke, espera. Da pra não ser tão cabeça dura e ficar feliz por mim?
(Inosuke) - E você tá feliz? Não sai mais de perto dele, parece que é seu dono.
(Saori) - Você tá vendo coisa onde não tem, ele é um amor comigo.
(Inosuke) - Se é assim que você quer pensar, a Aoi me contou que viu ele...

Parei de andar e cruzei os braços, ele virou para me olhar e puxou a cabeça de javali cobrindo o rosto quando viu minha cara fechada.

(Inosuke) - Você para de implicar com elas. Você tem problema com a Shinobu, deixa as garotas fora disso.
(Saori) - Mais uma vez trocada por uma borboletinha pelo jeito.
(Inosuke) - Você me trocou primeiro, nem vem com essa, agora anda, a gente tem trabalho.

A missão não foi exatamente um sucesso e eu voltei carregada por ele até a mansão borboleta, onde Aoi cuidou de mim e quando pude ir para casa, Tomioka foi até lá me buscar.

(Tomioka) - Tem certeza que se recuperou? Você nem conseguia andar.
(Saori) - Você se preocupa demais.
(Tomioka) - Com você? Com certeza. Não posso deixar que aconteça algo que me tire você.
(Saori) - Primeiro que nada vai me tirar de você, segundo, já estamos dentro de casa, pode me por no chão?
(Tomioka) - Não.
(Saori) - Como não?
(Tomioka) - Você vai pra minha cama.

Ele passou comigo pela porta, me largou na cama com cuidado, tirou o haori, tirou a camisa e ficou me olhando.

(Saori) - O que tá passando nessa mente perturbada?
(Tomioka) - Você ainda tá se recuperando, então, não vou falar, mas vou pegar leve.
(Saori) - Tirou metade da roupa porque então?
(Tomioka) - Porque agora eu vou tirar a sua...

Eu adorava o sorriso malicioso dele, o jeito como me tocava, como abria os botões da minha camisa com cuidado enquanto tirava minha saia e beijava meu pescoço.

(Saori) - Ahh... Giyuu, você... você disse...
ahhh....
(Tomioka) - Posso parar, se você quer conversar... mas eu preferia...
(Saori) - Não, por... por favor...

Ele segurava minhas coxas enquanto me chupava, eu me contorcia e respirava ofegante, apertava os lençóis e me segurava contendo meus gemidos. Mas quando não aguentei mais e me derramei em sua boca, não controlei mais a altura dos meus gemidos e ele me olhou me repreendendo.

(Tomioka) - Você faz tanto barulho.
(Saori) - Você não gosta?
(Tomioka) - É que tá só a gente aqui...
(Saori) - Eu sei, ninguém vai ouvir, além de você. Eu não entendi o problema.
(Tomioka) - Eu só acho, desnecessário.
(Saori) - Não sabia que você via problema nisso, eu vou me conter.

Ainda ofegante me sentei na cama enquanto ele passava a mão no meu rosto, vinha até mim e me beijava.

(Tomioka) - Não quero mais ninguém ouvindo você, apenas eu.
(Saori) - O seu pegar leve era isso, certo?
(Tomioka) - Certo, não quero que você se esforce, apenas relaxe. Vou preparar um banho pra você.
(Saori) - Só pra mim?
(Tomioka) - Eu sei o que você quer.
(Saori) - E vai dizer que não? Que não quer também? Eu passei dias fora, passei dias na Mansão Borboleta, e você, não me quer.
(Tomioka) - É claro que quero, mas...
(Saori) - Quer saber Giyuu, deixa pra lá.

Os Hashiras da Água Onde histórias criam vida. Descubra agora