Dias Com o Vento 🔥

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Já faziam vinte dias que eu estava no treinando com o Hashira do Vento, ele não pegava leve em nenhum momento, com certeza foi o treinamento mais intenso até agora.
Mas a noite, as coisas mudavam, mas ele continuava intenso. Não conseguia me manter longe da cama dele e ele estava adorando isso.

(Shinazugawa) - Você precisa levantar.
(Saori) - Ainda nem amanheceu, tá me mandando sair?
(Shinazugawa) - Se você não sair...
(Saori) - Se eu não sair o que?

Montei nele e o encaixei em minha entrada, deslizando devagar o sentindo me preenchendo, apoiei minhas mãos em suas coxas. Seus olhos ardiam me vendo cavalgando em cima dele. Ele segurou minhas costas e sentou, colando nossos corpos e me beijando e me apertando contra ele.

(Saori) - Ahh... Sanemi...
(Shinazugawa) - Você me deixa louco gemendo meu nome assim.
(Saori) - Eu deixo é?

Apertou os dedos na minha bunda e eu entrelacei os dedos em seu cabelo, aumentando o ritmo e sentindo ele afundando os dentes no meu pescoço eu gozei e o senti estremecer embaixo de mim.

(Saori) - Sanemi, você tá...
(Shinazugawa) - Acabando com você? Eu disse que ia fazer isso.
(Saori) - Vai me manter aqui por quanto tempo mais? Não demorei tanto tempo com os outros.
(Shinazugawa) - Eles são mais bonzinhos que eu.
(Saori) - Mesmo que você esteja pegando pesado...
(Shinazugawa) - Eu tô?
(Saori) - Eu tô falando do treinamento, não de você me arrastar pra cama todos os dias desde que eu cheguei aqui.
(Shinazugawa) - Eu sei, você precisa seguir em frente. Me dê mais uns dias.
(Saori) - Tem algo que queira me ensinar? Lá fora, não aqui na sua cama.
(Shinazugawa) - Ah, talvez. Mas eu queria perguntar uma coisa pra você.
(Saori) - Esse seu tom não tá me agradando.

Me soltei dos seus braços e vesti meu kimono. Ele me chamou para tomar café e foi falando.

(Shinazugawa) - Vai ficar encarando a xícara?
(Saori) - Você que disse que queria falar, fala.
(Shinazugawa) - Eu vi você e a Shinobu quando elas vieram aqui.
(Saori) - Não nos damos bem.
(Shinazugawa) - Você a chamou de inseto.
(Saori) - Já chamei de coisas piores, acredite.
(Shinazugawa) - É por causa do Giyuu?
(Saori) - Talvez. E ela insinuou que a gente tava transando.
(Shinazugawa) - Que absurdo. De onde ela tirou isso?
(Saori) - Sabe que eu também não faço ideia.

Rimos da situação e terminamos de tomar café, nos arrumamos e fomos para a rua, mas ele não estava satisfeito com a conversa ainda.

(Shinazugawa) - O que rolou entre você e o Giyuu?
(Saori) - Nada.
(Shinazugawa) - Eu não sou idiota.
(Saori) - Não é?
(Shinazugawa) - Tô tentando conversar com você Konishi, da pra colaborar?
(Saori) - Eu não gosto de falar sobre.
(Shinazugawa) - Então tem algo para ser falado. Eu só quero entender, porque...
(Saori) - Porque você é curioso.
(Shinazugawa) - Me conta. Eu sou curioso, mas não fofoqueiro.

Joguei minha katana a cravando no chão e me sentei do lado. Ele se escorou sentado a uma árvore esperando, ele não já parar de insistir e eu nunca havia tocado nesse assunto, não seria tão ruim assim falar.

(Saori) - Nós dois crescemos juntos, só pra contextualizar pra você. Urokodaki Sensei nos treinou e mais tarde ele assumiu meu treinamento. Fui morar com ele a gente brigava muito, ele tem cicatrizes feitas por mim inclusive.
(Shinazugawa) - E quando foi que vocês se envolveram?
(Saori) - Depois que fui morar com ele.
(Shinazugawa) - Imaginei, vocês dois lá sozinhos, você tá a vinte dias aqui comigo e eu não consigo sair de cima de você.
(Saori) - Não é o que você tá pensando, isso não acontece sempre.
(Shinazugawa) - Sempre não, só de vez em quando?
(Saori) - Só aconteceu uma vez e, bom, foi com ele que eu...
(Shinazugawa) - Tá dizendo que a sua primeira vez foi com o Giyuu? Eu preciso de um momento pra assimilar isso.
(Saori) - Idiota. Como eu disse, foi só aquela vez.
(Shinazugawa) - E o que a Shinobu tem com isso pra vocês não se gostarem?
(Saori) - Não precisa fingir que não sabe dos dois.
(Shinazugawa) - Ah, você sabe que eles escapam as vezes.
(Saori) - É claro que eu sei Shinazugawa, eu moro com ele, e eu tenho ouvidos.
(Shinazugawa) - Então, é ciúmes?
(Saori) - Só se for da parte dela. Ela me tratava bem antes, o Giyuu deve ter contado pra ela e ela não gostou.
(Shinazugawa) - E começou a tratar você mal. É a primeira vez que escuto você chamar ele pelo nome.
(Saori) - A gente prefere manter a formalidade, mas enfim, eu fiquei doente umas semanas depois, eu tava sozinha, o Giyuu não aparecia já tinham dias. Quando ele chegou, eu tava queimando de febre, ele me levou pra Mansão Borboleta, acredito que ela tenha cuidado de mim porque ele pediu.
(Shinazugawa) - Ela não deixaria você morrer.
(Saori) - Não? Enfim, quando eu acordei no outro dia e saí do quarto, vi os dois juntos, ele não me viu, mas o sorrisinho que ela deu, com certeza ele tinha contado.
(Shinazugawa) - Isso explica o jeito dela.
(Saori) - Eu ficar na sala vendo ela saindo do quarto do Giyuu e ele puxando ela pelo braço, trancando ela lá dentro.
(Shinazugawa) - Ele se importa com você.
(Saori) - De um jeito estranho.
(Shinazugawa) - A primeira vez que ele trouxe você aqui, a gente meio que brigou.
(Saori) - Eu me lembro, eu tava com o Rengoku, eu vi vocês saindo no soco. Porque?
(Shinazugawa) - Ele disse que vocês não tinham nada e eu perguntei se você tava disponível então.
(Saori) - Foi isso que ele quis dizer com limites quando eu cheguei.
(Shinazugawa) - Limites que eu não respeitei...
(Saori) - Não tenho nenhuma reclamação disso, pra você saber.
(Shinazugawa) - Achei que não tinha mesmo.
(Saori) - A gente vai ficar só conversando o dia todo? Vai pegar leve comigo hoje.

Ele pulou na minha direção com a katana na mão e rolei para o lado. Ele não me dava uma brecha para o atacar e quando consegui fazer sua katana voar longe ele me acertou um soco me deixando sem ar. Isso já era noite, mas ele não parava de vir para cima de mim, acertou o punho da katana na minha barriga e não parou até eu parar de reagir e ver tudo ficando preto.
Acordei já dentro de casa, ele tinha trocado minha roupa e feito alguns curativos, tentei me sentar mas senti uma pontada de dor na barriga onde ele havia me acertado.

(Shinazugawa) - Acordou, finalmente.
(Saori) - Você me machucou!
(Shinazugawa) - Não podia deixar você ir sem alguma marca.
(Saori) - Mas você...
(Shinazugawa) - As de mordida não contam.
(Saori) - Quer dizer que eu posso seguir em frente?
(Shinazugawa) - Pode sim, mas pode voltar pra uma visita quando quiser.
(Saori) - Não vou esquecer o caminho da sua cama.
(Shinazugawa) - Inclusive, você vai pra lá agora.

Ele me pegou no colo e me levou até a cama, não me atirou como das outras vezes e veio pra cima de mim com mais cuidado, abrindo meu kimono enquanto me beijava.
Ele me apertava com cuidado para não tocar nos hematomas, passava a mão pelo meu corpo me arrancando suspiros, a cada estocada dele eu acabava gemendo mais alto.

(Shinazugawa) - Saori, eu quero, ahh... porra, eu quero que você goze comigo...
(Saori) - S-Sanemi, eu não... aguento mais...
(Shinazugawa) - E tava esperando eu mandar?
(Saori) - Não, seu... seu...
(Shinazugawa) - Goza pra mim Saori!
(Saori) - Ahh... Sanemi...

Meu corpo não aguentou ele dizendo aquilo, e ele não aguentou sentir eu me contraindo e o apertando as unhas contra suas costas.

(Shinazugawa) - Vou esperar pra ouvir você gemendo meu nome mais uma vez!

(Shinazugawa) - Vou esperar pra ouvir você gemendo meu nome mais uma vez!

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