Capítulo 03 - Ponto de ignição!

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Boa leitura!!


— Lena! Eu posso explicar — Lucy já estava desesperada e Lena furiosa.

— Prazer em conhece-la, eu sou James Olsen a proposito — disse o moreno alto na maior cara de pau, já vestindo suas roupas e se aproximando de Lena

.— FIQUE BEM LONGE DE MIM — vociferou a Luthor, ela estava irada, o ódio a consumia de dentro para fora, ela se sentiu usada, traída, fazendo papel de besta.

— Quanto tempo? — o casal olhou para ela sem entender a pergunta

— A QUANTO TEMPO VOCÊ ESTÁ ME TRAINDO LUCY? — esbravejou mais uma vez.

— 6 meses — falou Lucy de cabeça baixa, sem se dar conta do que ia acontecer a morena menor sentiu sua bochecha arder, levara um tapa de mão cheia da casula dos Luthors e com isso tudo começou a desandar.

                                                                                   [...]

Kara havia acordado cedo, mesmo não trabalhando ela tinha esse costume, todas as manhãs ela acordava tomava banho fazia uma vitamina e depois saia para correr pela cidade, mesmo não precisando exatamente ela gostava de rodar a cidade correndo, era relaxante para ela.

Nesse dia não foi diferente, era o seu ritual, deixando o óculos na mesinha ao lado da porta a loira finalmente deixou o seu apartamento e começou a sua rotina.

Já faziam duas horas que Kara estava correndo pela cidade, e sem um pingo de suor, estava concentrando a sua audição nos prédios, ouvindo o que se passava nos apartamentos, mães acordando os filhos, cachorro latindo, um casal fazendo coisas improprias para menores e esse não foi bom de ouvir e foi quando ouviu uma gritaria em um dos apartamentos.

— ME SOLTA SEU CANALHA — a mulher berrou para o homem que a segurava, usando sua visão de raio-x Kara viu o exato momento que o homem soltou a mulher abruptamente no chão e levantou o punho para desferir um soco na mulher, ele era umas 5 vezes maior que a mulher alvo do seu ataque, a loira não podia deixar isso acontecer.

Sem nem pensar duas vezes usando a sua super velocidade a garota entrou no apartamento sem ser vista e segurou o punho do homem a sua frente antes que acertasse o seu destino.

— O que pensa que está fazendo? — perguntou Kara com uma voz imponente.

— Isso não é da sua conta loirinha, e quem é você e como entrou aqui?

— A porta estava aberta e eu ouvi a gritaria, não é da sua conta quem eu sou, mas não posso deixar você encostar um dedo nela, homem que bate em mulher nem deve ser chamado de homem, deve ser chamado de verme, um covarde, vem brigar com alguém do seu tamanho. — o homem ficou furioso e tentou bater em Kara, mas a Danvers desviou com muita facilidade, para não chamar mais atenção dos vizinhos e alguém resolver chamar a polícia a loira desferiu um soco no homem, não com a potência máxima, mas o suficiente para nocauteia-lo.

— JAMES! — gritou a outra garota que estava logo atrás dele.

— Ele vai acordar daqui a algumas horas com muita dor e confuso — informou a loira, estendendo a mão para a morena que ainda estava caída no chão atônita pela situação.
— Eu me chamo Kara e você é? — perguntou a loira ajudando a mulher a levantar.

— Lena — com as mãos ainda se tocando às duas se encararam, o verde no azul e parecia que elas estavam olhando além das estrelas.

— Quero às duas fora do meu apartamento agora, antes que eu chame a polícia — brandou Lucy segurando a cabeça de James que parecia ter quebrado o nariz.

— Eu é que não quero ficar nesse ninho de cobras e Lucy o nosso noivado acaba aqui, não me procure nunca mais, aproveite o café da manhã — falou Lena antes se sair do apartamento da morena menor, Kara veio logo atrás batendo a porta e quase quebrou a maçaneta.

Lado a lado às duas saíram do prédio, Kara já estava prestes a reiniciar a sua corrida quando Lena a chamou.

— Ei, obrigada por aquilo, não sei o que ele poderia ter feito se você não tivesse chegado bem na hora  

Kara percebeu que a garota estava se segurando para não chorar então sem pensar, de novo, envolveu a morena em um abraço acolhedor e sussurrou em seu ouvido que ela poderia chorar e foi exatamente isso que ela fez, Lena se acabou de chorar nos braços de uma até então desconhecida, na percepção dela isso era ridículo e ela precisava de recompor, mas Kara não via por esse lado, ela via um ser humano que precisava de apoio naquele momento, seu apoio.

— Você que eu ligue para alguém vim-te buscar? — perguntou a loira com Lena ainda no seu abraço.

— N-não, eu vim de carr-carro — gaguejou a Luthor ainda tremendo pelo choro intenso.

— Eu sei que você não me conhece direito, mas deixa eu levar você, você não está em condições de dirigir, se você não quiser ir agora nós podíamos tomar café, olha eu não tomei ainda, iria terminar a minha corrida primeiro — ofereceu a Danvers.

— A gente pode tomar um café até eu me acalmar, não quero atrapalhar a sua rotina mais do que eu já atrapalhei e o meu apartamento fica um pouco longe daqui. — Lena pensava que a loira morava nesse prédio e Kara não corrigiu a morena, como ela explicaria que invadira, pois ouviu a discussão e como chegou lá tão rápido.  

Com o clima uma pouco mais leve as duas seguiram para a cafeteria mais perto, fizeram os seus pedidos e começaram a conversar, para distrair a morena Kara falava um pouco sobre a sua vida, não a parte de ser filha de Cat Grand, na cabeça dela falar sobre isso com alguém que acabou de conhecer parecia ser esnobe e ela não queria ser esnobe.

— Então você é jornalista? — perguntou a morena após receber a informação de que Kara trabalhava na Catco.

— Não, eu sou assistente, Cat Grant pode ser um pouco difícil as vezes — comentou a loira brincando.

- Fiquei sabendo que ela não tem muita paciência com os seus empregados, ouvi dizer que chamam ela de bruxa pelos corredores da Catco — brincou Lena, mas óbvio que Kara não gostou da brincadeira, era sobre a sua mãe de quem estavam a falar.

— Não é bem assim Lena, é lógico que ela é exigente, ela preza pelo trabalho bem-feito, e sinceramente as vezes até eu tenho vontade de gritar com alguns funcionários naquela empresa, o meu trabalho não é só auxiliar a sra Grant, cada trabalho errado que chega na minha mesa para entregar para ela eu corrijo antes, não porque ela me mandar fazer isso e nem está no meu contrato eu só faço, eu prezo pela prosperidade daquela empresa assim com Cat - A Danvers não iria se aprofundar no assunto se não, Lena iria perceber que a relação das duas era muito mais que chefe e subordinada e ela não queria isso.  


Capítulo não revisado.


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