Quando Lucien sorriu, Azriel sentiu seu mundo iluminar, totalmente inconsciente do quão literal a sensação era, dado que suas sombras se afastaram um pouco mesmo sem sua ordem ou permissão.
Então o espião derrubou o ruivo com cuidado no chão e subiu por seu corpo, rapidamente erguendo a camisa que ele usava para passar a língua desde o umbigo até o meio do peito, onde mordeu a musculatura forte e compacta.
Ouvir o gemido de resposta e ver Lucien se espalhar no chão como se estivesse se oferecendo como um banquete pessoal a Azriel só o atiçou ainda mais.
O illyriano sentiu sua garganta tremer com o rosnado baixo e cheio de prazer que a visão o proporcionou.
— Foderei você até que não consiga andar — Azriel disse para cortar seu rosnado animalesco.
Ele definitivamente não queria parecer um animal para Lucien, ao menos não em sua primeira vez juntos. Porquê é claro que se tudo saísse bem, ele tinha esperanças de quê se repetisse.
— Achei que o objetivo era me fazer andar?
Lucien brincou com riso na voz, então gritou sentindo Azriel agarrar com firmeza o meio de suas pernas ao mesmo tempo que passava a língua por seu pescoço e orelha, puxando o lóbulo entre os dentes.
— Oh, sim, isso.
O raposo gemeu as palavras, então dobrou as pernas para apoiar os pés no chão e poder ondular os quadris para cima, empurrando seu pênis duro contra a mão que o segurava por cima da roupa.
Ansioso por mais, Azriel arrancou as roupas do raposo facilmente mesmo sem rasgar o tecido, então abaixou as mãos e a boca sobre o corpo esguio e forte, dessa vez mordendo, beijando, lambendo e tocando com pressa sem interferência dos tecidos. Tão ansioso que parecia ser ele o necessitado ali.
Lucien começou a se sentir nervoso com os toques rápidos e pesados, mas manteve-se quieto, aproveitando ser desejado. Todavia, quando o espião desceu os lábios até o meio de suas pernas, claramente pronto para colocá-lo na boca, Lucien as fechou e recuou no chão.
O nervosismo anterior chegou muito próximo de se tornar pânico enquanto ele apertava os braços do maior com força, murmurando para que ele esperasse.
Azriel tinha que ouvir, ele disse que não faria nada que Lucien não quisesse, ele tinha que esperar. Se não esperasse, Lucien sabia que não conseguiria enfrentá-lo, não agora, não quando não conseguia conjurar uma pobre chama para fingir uma ameaça.
Azriel tinha que parar, ele disse que pararia... e parou. Não apenas isso, o illyriano soltou totalmente o raposo e recuou um pouco, menos até do que a distância de um braço, mas ainda fez Lucien respirar mais devagar novamente.
— Mudou de ideia? Não quer isso?
— Não é isso... eu só...
Lucien hesitou, fraco como estava e agora nu, ele se sentia exposto. Principalmente porque ele não conhecia Azriel, sempre evitou sua presença por conhecer sua fama como espião, as histórias de sua crueldade com aqueles baixo sua lâmina.
Claro, o raposo sabia que as histórias não eram de toda verdade, mas também poucas eram mentiras, pois o illyriano faria de tudo por seus irmãos e realizaria seu serviço com excelência.
Lucien não o viu lutar, tendo apagado durante a maior parte da batalha ao sucumbir ao seu poder, porém, ele sabia que não importava o quanto o espião tivesse que torturar alguém por informações, ele o faria.
As histórias, no entanto, não contavam como Azriel era leal àqueles que amava, como ele seria gentil e até brincalhão com seus irmãos e protegeria tudo o que para eles fosse querido.
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Sombras Outonais
FanfictionQuanto maior a luz, maior e mais escura será a sombras que se formará, é razão e consequência, não opostos, não complementares, mas uno e dois ao mesmo tempo. Para Lucien, infelizmente essa verdade é tanto figurada quanto literal. Sua vida, afinal...