Capítulo Onze

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Hello queridos do meu coração, mais uma loucura da Luana e do Teo pra vcs. Hmmmmm será que vai ter um romance entre esse dois? O que vcs acham?
Ps: Respostas nos comentários.
Beijos.

Eu não conseguia dormir, o ronco do Teo continuava ininterrupto na sala, mas eu não consegui pregar o olho.
Porcaria! Eu ia acordar que nem um zumbi do The Walking Dead.

Não sei o que me incomoda, só sei que a imagem do olhar triste e sofrido do senhor Ross não saia da minha cabeça, mais porque bulufas eu me importo? Ele não ligava para mim, e me odiava.
  Mas estaria mentindo se dissesse que não me deu pena, Deus, é claro que deu.
Me levanto, não fazia mal tomar uma xícara de chá, o Teo não acordaria, ele dormia que nem uma pedra. O encontrei babando no sofá, a imagem era engraçada, engraçada mesmo. Mas me obriguei a ficar em silêncio.

Coloco a água pra ferver e verifico meu celular. Tem alguns e-mais, encaminho todos, quem em sã consciência envia e-mail a 1h da manhã? Jesus.
  Tinha uma e-mail da Carla, eu sei não devo ler, mas que mal faria? Caramba, eu estou é ajudando, não sei como, mas estou.

De:CarlaAlmeida123@gmail.com
Para:OtavioRossExecutivo@gmail.com

Data:03 de julho de 2015

Assunto:Sua teimosia.

Otávio.
Eu não estou recebendo notícias suas como esperava, o que houve? Onde você está? Caramba não vai me responder nunca? Os dias dos namorados está chegando, e eu quero passar com meu namorado, e que por acaso é você. Deixa dessa porr* e vem logo pra mim, eu sei que você quer, você sabe onde e como me encontrar.
                        Sua Carla.

Não ouso nem questionar as entrelinhas naquele e-mail, cruz credo, o que essa mulher quer afinal? Será que é com ela que o Ross ia casar?
Ei...
É mesmo, estou me enfiando aonde não sou chamada, para com isso Luana, isso não é da sua conta. E nunca seria.
Faço meu chá e bebo, isso me relaxa um pouco, talvez amanhã... Quer dizer hoje eu vou na casa da Jass, precisava ver se ela estava bem. Eu precisava verificar, eu tinha amigas meio loucas.

Ando um pouco pela sala, eu queria poder ver um bom filme de comédia, assim aquele olhar sumiria, eu tenho certeza. Talvez eu devesse ir ver como o Ross está, afinal que mal faria?
Não!!
Droga o que está acontecendo comigo? Eu não posso, mas porque minha mão continuava sobre a maçaneta da minha porta? Como se eu estivesse a ponto de sair? É o sono, preciso dormir.

Tomo um comprimido calmante e desabo na cama, minha querida cama macia.
                 ~~°~~
Meus olhos ardem quando acordo, nossa meu corpo doí, acho que dormi de mal jeito. Mas o bom é que eu não acordei com cara de zumbi, glória Deus por isso. Visto um vestido solto, hoje era dia de visitar a amiga, o trabalho pode esperar, nada de jeans, e coque, não ainda.
__Bom dia Teo.
Ele fazia uma panqueca, e me olhou.
__Bom dia, pelo jeito está de bom humor.
__Estou sim, nada de trabalhar hoje.
__Que bom.
__Tudo bem?
Ele deu de ombros.
__Melhor impossível.
Dou a volta pelo balcão e o abraço.
__Te amo.
Ele sorri.
__Também te amo.
E saio, eu amava o Teo, e Jesus, demais. Espero que ele não sofra com isso da mãe dele, porque eu sofreria com ele, e muito.
Atravesso a rua e vou no senhor Phill, fazia tempo que eu não o via, e tempo demais que eu não comprava um cappuccino.
__Oi senhor Phill.
Ele sorri alisando a camisa havaiana.
__Você anda sumida menina.
__Não, ando não, trabalho demais.
__Pelo jeito não tem tempo de ler um livro.
Me apoio na bancada como sempre, e como sempre uso aquele sigilo.
__Bem que eu queria ter.
Ele vai na maquina de fazer café, ele me conhecia muito bem, eu nem precisei abrir a boca, graças a Deus.
__Como vai a vida menina?
Parada, entendiante, mas é claro que não vou dizer isso.
__Bem.
__Tem certeza?
__Sim.
Com cuidado ele coloca o cappuccino fumegante na bancada.
__Ta indo a algum lugar?
Às vezes ele era curioso que nem Sherlocke, me deixa viver Phill, era o que eu queria gritar, por Deus bem alto, mas eu era educada.
__Sim, na casa de uma amiga, aliás já vou.
Pego a xícara de cappuccino, eu podia levar essas xícaras porque Phill confiava que eu as traria, menos a que eu deixei quebrar mais ele não precisa saber disso, nunca precisaria.
Ando alguns minutos, uma hora pra ser exata, e chego a casa de Jass. Era média, da cor de Lima e branca, um pouco desgastada, mas ainda assim estilosa, como diziam por ai “sexy sem ser vulgar” . Ninguém atendeu a porta quando toquei, será que ela saiu? Não, não creio.
Peguei a chave reserva que estava debaixo do tapete "bem vindo"  e entrei. Eu sei, intrometida eu né ? Mais vocês já deviam está acostumados.

Estava tudo escuro e tinha cheiro de vômito por toda parte, andei as cegas. Então bati meu dedinho no que parecia ser madeira, urrei de dor e segurei meu dedinho, droga, porcaria...

Foram longos dois minutos esperando a dor passar, longos mesmo, e meu dedo ainda pulsava, não ficaria surpresa se eu tivesse quebrado a unha.

Ando mais um pouco, e meu joelho bate no sofá, eu ia sair cheio de hematomas daqui, preciso ascender a luz, e faço isso. Me assusto, a Jass estava deitada no sofá, parecia dormir, profundamente pelo visto se ela não acordou com o meu berro.
__Jass?
Ela permanece imóvel, meu Deus, será que ela está morta? Não, pensamentos positivos, isso que eu devia ter.
__Jass por favor.
Imóvel, certo agora eu podia entrar em pânico?
Não.
O que fazer? Ja sei, pego um balde e encho de água, eu sei não é meio racional mas estou apavorada, preciso de um plano, mas não tenho nenhum.
  A água molha a Jass e todo o sofá, e ela acorda apavorada. Graças a Deus.
__Mas que mer...
__Ai Jass fiquei com medo por você.
Ela se senta.
__Eu só estava dormindo.
Torço o nariz, o cheiro de vômito estava ficando insuportável, credo.
__Por quase uma semana?
__Eu precisava ficar um pouco sozinha, pensar nas coisas.
__Que coisas?
__Espera eu tomar uma banho tá?
Ela vai sem esperar eu responder, aproveito para limpar a sala, tirar as vasilhas sujas de comida, aquilo parecia um chiqueiro, um chiqueiro humano, porque nem os porcos eram tão sujos.
Me sento no sofá esperando, e ela aparece enrolada em um roupão masculino, com certeza do Will.
__Pode me contar tudo.
Ela senta no sofá molhado, e ele faz um barulho de espuma molhada.
__Eu não sei como dizer isso.
__Diga normal.
__Eu estou grávida.
What? Grávida? Escutei direito? E porque ela estava chorando? Isso não era pra ser bom? Um filho é uma dádiva de Deus, uma coisa boa, boa mesmo.
__E isso é bom não?
__O Will não quer assumir o filho.
__Não acredito.
__Verdade__e ela desata a chorar, o Will era um covarde pelo jeito, um covarde de merda.
Uma fúria cega sobe até a minha cabeça, esse traste iria ver, e como ia.
__Não se preocupe Jass eu vou resolver isso.
Ela balança a cabeça negando.
__Não adianta.
__Eu vou fazer adiantar.
__Você não entende.
__Não preciso entender, só tenho que fazer ele entender, isso basta.
Ela começa a tremer, pobre da minha amiga, nunca pensei que o Will faria isso com ela.
__Você não entende.
__Eu...
__Eu vou abortar Lu.
Pelo amor de Deus, aquela não podia ser minha amiga, minha amiga doce e meiga não faria isso com um bebê inofensivo, jamais.
__Você não pode fazer isso.
__Eu posso e vou fazer isso.
__Não não vai.__rosno, a fúria queimando em meu cérebro.
__Eu. Vou. Abortar. Essa. Coisa.
E minha mão voa antes que eu possa impedir, o tapa vira a cabeça dela pro lado. Mas ela está chocada demais, e acho que eu também, o que eu fiz?
__Você não vai abortar Jass, você não é assassina.
E em vez de correr de mim ela corre para os meus braços, eu a abraço, muito.
__Eu vou te ajudar Jass.
__Mas...
__Shiiii.
E assim ela dorme de tanto chorar, mas eu não sei como ajudar, sou uma simples amiga, me ajude Deus, por favor. Ela precisa de mim, e do Senhor, do Senhor mais ainda.
E fico ali pensando, refletindo, o que geralmente eu não faço. Como vou te ajudar Jass?
Eu não sei.

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Nossa a Luana foi bruta hein? Mas o que posso dizer? A Luana é meio maluco. Rsrs.
Até..

Luana.Onde histórias criam vida. Descubra agora