Capítulo Vinte E Cinco

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Oi pessoal. Desculpe a demora. Rsrs, neste feriado minha mãe resolveu ir pra casa da minha vó.
Resumindo tédio total. Aí não deu pra postar os capítulos. Sinto muitíssimo por isso ¦{ mesmo.

Mas cá estou eu, e pra ficar viu. Bjs.
Dica : não comem laranjas murchas, um horror. :¬/
BOA LEITURA!!
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__Olá Luana Martins.
Ela havia crescido, claro, como eu, e como o Teo que havia me abandonado. Covarde.
__Oi Daniela.
Ela levanta a sobrancelha.
__Me reconheceu?
É claro, não tinha como não lembrar daquele cabelo cor de milho.
__Sim, você não mudou nada.
__Pensei que tinha mudado.
__Bem, mais não mudou.
Meu Not apita, é Teo ligando, ai que raiva desse covarde bundão. Atendo.
__Olá Teodoro.
__Oh não, você falou meu nome completo, o que eu fiz Lu?
Viro o computador para a Daniela.
__Oi Teodoro.
Posso ver os olhos da Dani se iluminarem, ela sempre foi apaixonada pelo Teo, e pelo jeito continuava.
__Era ela Lu?
__Sim, não sei como ela entrou.
Ela sorri.
__A porta estava aberta.
__Está vendo Lu, já pensou se fosse um ladrão?
Estremeço, nossa era eu que tinha que estar furiosa não você Teo. Bolas.
__Mas não é Teo, então relaxa e passa a vez pra mim.
Ele revira os olhos.
__Então Daniela, porque entrou aqui?
__Fiquei sabendo que sua mãe está nas últimas.
Nossa, as notícias aqui espalham igual cheiro ruim.
__É, infelizmente.
__Vim dar meus sentimentos.
Só isso? Deus, ela invadiu minha casa para dar míseros sentimentos? Me. re.ço.
__Obrigado.
Ficamos em silêncio.
__Bem eu já vou indo.
Dou de ombros.
__Tudo bem, obrigado por ter vindo.
__Tchau Luana e tchauu Teo.
Reviro os olhos com sua doçura, assim que ela sai dou uma de louca varrida e grito.
__Meu Deus Teo você é o homem mais covarde que eu já vi!
__Hein?
__Como assim hein? Mesmo sob milhas e milhas de distância você me abandonou! E se fosse realmente um ladrão?
__Essa frase é minha!
__E daí? Você é um covarde.
Ele cruza os braços e boceja, que raiva.
__Tudo bem sou um covarde, satisfeita?
__Não!
__Que pena, tenho uma notícia pra você.
__O que?
Ele faz um som na garganta, vish.
__O seu chefe, senhor Ross né?
Fico imóvel, há não, não preciso disso agora.
__Sim.
__Ele me mandou um e-mail exigindo sua volta imediatamente.
Levanto uma sobrancelha.
__Exigindo?
__É, acho melhor ligar pra ele, porque meu Deus ele parece furioso, e não quero que você perca o emprego.
__Mas...
__Não, liga pra ele Lu, e fale a verdade.
__Mas a minha mãe...
__Eu sei, se ele entender você fica, se caso não, espero que volte, até porque não parece que você está sofrendo muito.
Olho pra ele chocada, é claro que estou sofrendo, ela é minha mãe e só uma filha muito... Sei lá, pode não sofrer com o que está acontecendo.
Eu só estou tentando não pensar nisso.
__Estou sofrendo Teo, só disfarço.
Ele sorri.
__Sinto muito, agora eu tenho que ir, depois nos falamos.
Concordo e meu Not fica negro.
Me deito na cama agarrando meu pingente, senti falta da sensação dele arranhando minha pele. Abri o pingente e lá tinha dois jovens, minha mãe disse que a loira pequenina era ela, o cara de cabelos e olhos castanhos era meu pai.
Eu queria ter conhecido ele, não sinto nem um rancor e ele deve agradecer por eu não ser uma vaca rancorosa.
Fecho os olhos e mergulho em sonhos sombrios.
~~~°~~~
Me sento na mesa do lado de fora, Daniela havia ido a minha casa e me convidado para tomar um café da manhã com ela, disse que sua vó havia saído, bem, disse ela.
Tínhamos conversado de trivialidades e jogado conversa fora, pra falar a verdade não sei o que dizer, meus assuntos acabaram. Santo Deus.
__Eu não sei como você conseguiu Luana.
Levanto a sobrancelha com sua declaração abrupta.
__Consegui o que?
__Você fez o que? Fez sexo? Ou fez amor? Se você ama ele, claro.
Engasgo com meu café, do que raios essa garota está falando?
__Do que você está falando?
__Não se faça de idiota.
O que? Será que eu fiz algo para essa infeliz?
__Realmente não sei do que está falando.
__Do Teo.
Haa, então ela resolveu por as garras pra fora? É, estava bom demais pra ser verdade, ela sempre me odiou.
__O que tem ele?
__Como assim, você sabe perfeitamente que eu o amei.
__Faz muito tempo, achei que tinha passado.
Ela se inclinou sobre a mesa me encarando com veneno. Oh cascavel.
__Amor não se passa mesmo que uma garota ridícula roube o cara que eu amei.
Ooook, entendi a mensagem.
__Quem seria essa garota ridícula?__pergunto e inclino a cabeça desafiadora.
__Oh espera... Você!
Solto uma risada carregada de sarcasmo e petulância, é virei uma Senhora Ross aqui.
Han?
É... Virei uma petulante aqui. Há. Pegadinha do ye, ye.
__Eu?
__Exatamente.
Pude ver que ela estava ficando nervosa.
__Respondendo sua pergunta, não fiz nada com Teo.
__Então porque ele escolheu você? Justamente você? Quando naquele tempo você era um gorda espinhenta.
Mordo o lábio inferior.
__Não sei, mas somos bons amigos.
__Você quer dizer amigos amantes né?
__Mesmo se fossemos não vejo como isso pode ser da sua conta.
__Eu realmente odiei você todo esse tempo.
__Não me importo.
__Eu devia saber, uma convencida como você.
Me levanto extremamente ofendida.
__Eu realmente achei que você tinha mudado cabelo de milho, ainda vem me oferecer seus inúteis sentimentos. Vê se morre.
Saio andando, e de repente caio de cara no chão.
__Olha aqui piranha, não me chama de cabelo de milho.
Meu rosto ardia, acho que arranhei, meu joelho também. O que essa garota quer? Me levanto tremendo de raiva.
__Você me empurrou.
Ela levanta o queixo.
__Sim, empurrei.
Dou um soco nela, e foi realmente um soco de mão fechada. Espero que tenha quebrado os seus dentes sua vaca.
__Ai!
__Você vai se arrepender.
Pulo em cima dela, puxo cabelo, arranho seu rosto, chuto. Até que sinto alguém me puxar pra trás, luto contra, eu quero acabar com ela.
__Me ajudem.
Escuto e vejo tudo em um lugar cheio de raiva.
__Me soltem!__grito.
__Ela vai me matar.
Alguém fala no meu ouvido.
__Se acalma Luana, sua mãe está no hospital e você ai brigando.
__Ela que começou__falo minha voz soando extremamente infantil.
__Não me importa, agora você vem comigo.
Olho pra cima e vejo um desconhecido, não sei quem é, mais ele sabe meu nome, isso é meio assustador.
__Eu não te conheço.
Poso ver olhos pretos familiares se revirarem.
__Vem comigo, você precisa se acalmar.
Quando me puxa não dou resistência.
Voltamos ao café e tomo um copo de água gelado.
__Obrigado.
__Não agradeça.
Olhei bem pra ele, eu o conhecia, mais de onde? Seu cabelo preto e cacheado não me era estranho.
__Eu preciso.
Minha roupa estava suja com poeira e meu cabelo um O.
__Você parecia uma maluca.
Dou de ombros.
__Eu me sentia assim.
__Aquele soco de direita deve ter feito um estrago.
__Eu não queria machucar ela.
Mentirosa.
__Me pareceu o contrário.
Solto um suspiro.
__Confesso que a ofendi chamando de cabelo de milho...
Paro quando ele começa a rir.
__É, cabelo de milho é uma ofensa e tanto.
__Só quero ir pra casa.
Ele sorri, esse sorriso era conhecido, mas a memória me escapa, Jesus.
__Não me reconheceu ainda?
Sinto meu rosto quente.
__Não, sinto muito.
__Sou eu, Leandro, estudei com você na 7°série.
Pisco, Leandro. Ata, o cara que ficava sempre isolado no fundo da sala, nossa, agora virou esse bonitão?
__Há me lembro de você.
__Hum.
__Como vai a vida?
__Bem, virei um engenheiro.
__Eu virei uma secretária.
__Parece emocionante.
__Na verdade é meio sem graça .
__É..
Levanto o dedo quando meu celular toca.
__Espere um minuto eu já volto.
Caminho até um canto pra ter privacidade.
__Alô.
__Luana?
__Sim.
__Sou eu Wesley, liguei pra avisar que mamãe acordou, e bem, quer ver você.
Paraliso.
É hoje Senhor.
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É o que pude fazer, espero que tenham gostado, talvez alguns comentários ou votos me encorajem uh? O.o. Rs.
Até a próxima...



Luana.Onde histórias criam vida. Descubra agora