Gente, pelo amor de Deus, ME DESCULPEM PELO SUMIÇO.
Vi muita gente desapontada porque não continuei a história e realmente, eu acabei deixando essa reescrita no esquecimento, mas resolvi retornar e dessa vez terminá-la.
Desculpe, mais uma vez e boa leitura!
Quando acordei não havia ninguém, nem sinal de uma alma viva, comecei a me convencer que aquilo havia mesmo sido um sonho.
Esfreguei meus olhos junto a um bocejo e franzi o cenho pela luz forte que vinha da janela e ela estava escancarada. Será que alguém viria tão cedo para abri-la?
Ri baixinho e olhei para o relógio que dizia ser 6:00 da manhã. Bocejei mais uma vez e voltei a dormir.
• • •
- Anna? - Senti leves cutucadas enquanto uma voz calma me chamava.
- O-Oi - Abri os olhos dolorosamente e esfreguei-os.
- Hora do almoço - A mesma moça de ontem sorriu segurando uma bandeja de sopa de legumes.
- Ah... - Ri - Obrigada - Me ajeitei na cama ficando sentada e ela pôs a bandeja sobre minhas pernas cobertas - Moça...
- Me chame de Valeria - Sorriu - Do que precisa?
- Poderia me falar sobre... Meu bebê, sabe? - Suspirei já quase convencida de que algo ruim havia acontecido com ele ou ela - O que houve afinal?
- Ahn - Ela sorriu levemente e se aproximou sentando na cadeira ao meu lado - Como eu disse naquele dia, muitas meninas da sua idade tem um certo medo de terem bebês entende?
- Sim - Concordei com a cabeça levando uma colher de sopa a boca e prestando o máximo de atenção no que ela dizia.
- No caso, também há mulheres que querem muito terem um.
- Por favor, onde quer chegar? - Assoprei um pouco que tinha sobre a colher.
- No ponto em que você não estava gravida - Ela me olhou nos olhos e a sopa caiu como uma pedra em meu estômago.
- N-Não? Mas, mas é impossível... Eu, eu, estava com barriga, pés inchados, enjôos e...
- Isso tudo eram frutos de uma gravidez psicológica, Anna - Ela falou calmamente o que me confortou.
- Então, eu... Não tenho bebê algum? - Franzi as sobrancelhas com as mãos sobre a barriga.
- Infelizmente não - Ela negou com a cabeça - Mas - Sorriu - O que está guardado pra você será maravilhoso e na hora certa.
Ela falou como se soubesse meu futuro e eu sorri como resposta.
Valeria me deu a noticia de uma maneira tão confortante que não consegui entristecer, um sentimento estranho me invadiu e eu não sei explicar, apenas consegui sorrir. Terminei de comer a sopa e ela tirava o soro que ainda estava em meu braço e logo em seguida tirou o objeto do meu nariz que estava me incomodando.
- Vou ganhar alta? - Sorri observando seus movimentos.
- Vai, amanhã - Terminou de retirá-los, pegou a bandeja e já ia á caminho da porta.
- Então, por que tirou os equipamentos hoje?
- Porque se você quiser ver a sua visitinha da madrugada - Riu me olhando sobre o ombro esquerdo - Ela está no jardim - Apontou para a janela - Passar bem - E saiu porta fora de me deixando com uma exclamação de surpresa estampada no rosto.
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She's Leaving Home ~ John Lennon
Roman d'amourMe chamo Anna, tenho 16 anos. Minha cabeça estava uma bagunça a tanto tempo, então decidi fugir de casa em busca de liberdade. Na minha jornada acabei conhecendo algumas pessoas e entre elas estava John Lennon, um homem engraçado, inteligente e muit...