004. 𝑚𝑖𝑙ℎ𝑜̃𝑒𝑠

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"𝑈𝑚𝑎 𝑐𝑎𝑠𝑎 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 𝑒
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑟𝑎𝑖𝑎, 𝑡𝑎𝑙𝑣𝑒𝑧."


Sam pintava um quadro com um pincel fino

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Sam pintava um quadro com um pincel fino. Azul claro para os céus, ciano para o oceano e um bege vibrante para a areia. A pintura era dee um mar calmo, as ondas que cantavam baixo quando quebravam, a areia que voava com o bater do vento e o céu claro. A Quinn pintava quadros quando estava precisando se acalmar, era o seu portal para a alma. O azul claro declarava que ela não estava enfurecida com seu amigo, já as cores vibrantes entregavam que estava brava consigo mesma.

A garota estava com os cabelos presos em um coque desleixado e uma blusa branca que sempre usava para a atividade. Seu rosto estava sujo de tinta, amarelo, azul, branco e vermelho, a tinta também pegou seu cabelo.

Dois toques na porta de seu quarto fizeram com que ela perdesse todo seu foco. A mesma abaixou o volume da caixa de som e virou a maçaneta.

— Oi. — Disse Pope.

— Eai cara, entra.

— Na verdade. — Começou ele. — Estamos com a kombi lá embaixo, precisamos de você.

— Ah não.

— O que?

— Eu não vou dessa vez, mas obrigada por chamar. — Ela sorriu e fechou a porta.

A mesma voltou para frente do quadro e pegou um pincel. Ela passou alguns segundos identificando que locais precisavam de tinta, então, quando o pincel tocou o quadro, mais batidas foram ouvidas.

— Quem é?

— John B. — O menino falou do outro lado da porta.

Sam exitou antes de abrir.

— Eu não vou. — A loira se virou de costas para ele e caminhou até seu quadro novamente.

— Sam, sam, eu preciso de você, tá legal? — O moreno a seguiu. — Eu tô delirando demais agora e você é literalmente a única pessoa que me entende! Eu sei que você tá chateada por a gente ter sido pegos pela polícia e está com medo de acontecer de novo, mas eu preciso que você vá. Olha, você é minha melhor amiga e eu sinto muito por aquele beijo, eu estou super constrangido agora, foi muito estranho, mas eu tô te implorando, Sam…

— Tá legal, tá legal. — Ela o cortou. — Fica tranquilo, John B, eu não tô brava com você.

— Graças a Deus.

— Tudo bem, vamos lá então.


— Tudo bem, vamos lá então

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𝗡𝗘𝗩𝗘𝗥𝗟𝗔𝗡𝗗𝗦 - 𝖩𝖩 𝖬𝖺𝗒𝖻𝖺𝗇𝗄Onde histórias criam vida. Descubra agora